CAPÍTULO 20

Ele ficou calado, olhando para mim como se avaliando o que deveria falar. Alguns minutos se passaram, o que para mim foi tempo demais. Virei as costas e comecei a descer do carro. Por um momento, ele não veio atrás de mim, mas depois ele correu e segurou meu braço, me fazendo parar.

— Olha, me desculpa, eu fui um idiota! Agir como um menino mimado. Você está coberta de razão, eu deveria ter me aproximado para verificar o que estava acontecendo, antes de tirar conclusões precipitadas. Me perdoe!

Eu tentava lutar contra as minhas lágrimas, mas foi impossível. Eu ainda estava muito esgotada por tudo que havia passado. Ao perceber meu estado, Hugo se aproximou e me abraçou e aquilo era tudo que eu estava precisando no momento.

Hugo enxugou minhas lágrimas e me deu alguns beijinhos, me consolando, enquanto me pedia perdão. Como não perdoar? Antes mesmo de resolver seguir meu caminho, deixando-o para trás, eu já sentia sua falta.

— Você não tem ideia do que eu passei esses dias, e tudo que
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