Capítulo 32

Instantaneamente, o calor do momento se dissipa, substituído por uma frieza que se instala em meu estômago. Desço do balcão, e sinto minhas bochechas corarem violentamente ao me dar conta do meu corpo completamente exposto. Apesar de furioso, Henry não consegue tirar os olhos de mim. Sinto Vitor se movendo propositalmente para que consiga me esconder atrás das suas costas.

— Eu... eu posso explicar — começo, minha voz trêmula, ciente do quão complicadas as coisas acabaram de se tornar.

Henry olha de mim para Vitor, seu olhar duro não deixando espaço para desculpas. Seu ciúme e raiva são notáveis, e sei que as próximas palavras e ações serão cruciais para que as coisas não escalem para um ponto que não desejo. O problema é que Vitor, no entanto, não está disposto a ser pacífico. Sua postura se e

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