— Tá vendo, você já está começando a apreciar o fato de termos privacidade... — ele brinca, sem conseguir desviar os olhos de mim.
— Acho que sim... — rio.
Envolvo meus braços ao redor do seu pescoço e trago Vitor contra mim, meus lábios encontrando os seus com voracidade. Vitor me agarra diretamente pela bunda e traz meu corpo contra o seu. É impossível não perceber que ele já estava completamente duro.
— Não fui tão esperto.... — Vitor afasta um pouco os lábios para dizer. — Não trouxe roupa de banho.
— Hum... — penso por um segundo. — Corre o risco de alguém nos ver aqui?
— Zero — Vitor garante.
— Ótimo.
Agarro-me a Vitor e dou alguns passos para trás, caindo na piscina. O problema é que eu o trago junto, ainda complet
Deitados na cama do hotel, Vitor e eu estávamos envolvidos em uma troca de carinhos inocentes, nossos dedos traçando padrões suaves sobre a pele um do outro. A luz delicada do quarto envolvia o espaço em um calor aconchegante, e o mundo lá fora parecia distante e desconectado da realidade aqui dentro. — Isso é muito bom — murmurei, me aconchegando mais perto dele, apreciando a proximidade e a tranquilidade do momento. — É, não é? — Vitor respondeu, um sorriso dançando em seus lábios enquanto ele brincava com uma mecha do meu cabelo. — Mas nós passamos o dia todo "namorando", se é que podemos chamar assim, e a ideia era falar sobre nós... sobre o nosso relacionamento — eu digo, um pouco hesitante, mas sabendo que precisávamos abordar o assunto. Vitor assentiu, parecendo mudar de postura, seu rosto assumindo uma expressão mais séria. — Eu pensei muito sobre isso, Luna. Sobre nós. E eu quero ter certeza de que ambos estamos na mesma página e que
Em um movimento ágil e cheio de intenção, Vitor me agarra pela cintura e me puxa para seu colo. Uma de suas mãos se entrelaça em meus cabelos, puxando suavemente, enquanto a outra desliza delicadamente pela minha perna, subindo até a curva do meu quadril. Seus lábios encontraram os meus com uma delicadeza que contrastava com a urgência de seu toque, e ele me beijou com uma firmeza que parecia querer explorar cada canto da minha boca.— Porra, Luna, o que você fez comigo? — Vitor murmurou contra meus lábios, me olhando tão profundamente nos olhos que por um momento parecia estar realmente tentando desvendar a resposta.— Como assim? — Perguntei, confusa e um pouco embriagada pela intensidade do momento.— O que você fez para me deixar completamente viciado em você? — Seu tom era sério, quase angustiado, mas eu não pude deixar de
E por falar em coisas que não estavam sendo fáceis... De onde mesmo foi que eu tirei a ideia que seria perfeitamente aceitável que eu continuasse sendo a secretária de Vitor mesmo que nós estivéssemos em um relacionamento?Naquela semana ele já tinha passado a mão na minha bunda dentro de um elevador lotado, me agarrado em uma sala de reuniões vazia — e quase fomos pegos! — fora as milhares de vezes que ele ligava no meu ramal para falar putaria enquanto me encarava através do vidro aberto de sua sala com a cara mais profissional possível. E o pior era sua preferência por fazer isso quando a sala de espera estava cheia e tudo o que eu podia responder era “Sim, senhor Oeri” enquanto ele descrevia detalhadamente tudo o que queria estar fazendo comigo.Claro que essas suas atitudes sempre acabavam me fazendo ficar até depois da hora no escritório, e def
A noite de sexta-feira tinha se transformado em uma escapada perfeita do habitual escrutínio do escritório, quando Vitor e eu saímos juntos, ainda que às escondidas, para uma exposição de arte organizada pela galeria onde Julia trabalhava. Vitor estava em busca de peças de arte para decorar seu novo apartamento, e embora eu não fosse exatamente uma conhecedora de arte, estava animada por acompanhar e oferecer minha opinião, mesmo que básica.— Você acha que entendo de arte só porque escolhi bem as cores para a pintura da sala do seu apartamento? — Brinquei, enquanto entrávamos na galeria iluminada, onde as paredes eram adornadas com uma variedade de obras impressionantes.Vitor riu, guiando-me pelo braço.— Bem, sua escolha de cores foi ótima. Se você puder escolher arte com metade dessa precisão, meu apartamento vai ficar incr&i
— Luna! Você nunca me disse que tinha uma irmã... — Consigo sentir o sorriso nas palavras de Vitor, mesmo que eu não tenha desviado meus olhos dos de Estela por um segundo. Ele soa surpreso e claramente interessado nesse novo pedaço de informação sobre minha vida.— Porque eu não tenho — finalmente quebro o encanto e me viro, agarrando a mão de Vitor e o puxando através da galeria.Mas Estela consegue ser mais rápida e intercepta nosso caminho. Sua expressão é uma mistura de curiosidade com uma certa hesitação, como se ela também estivesse lutando contra as memórias do nosso passado compartilhado.— Luna, por favor, espera um pouco — Estela pede, com uma voz que tenta esconder sua urgência sob uma camada de casualidade. — Como você está?Sua pergunta parece inocente, mas havia um intere
— Estela Castilho... — Julia murmura, enquanto seus dedos deslizam velozes pelo teclado do seu notebook.Eu me acomodo ao seu lado no sofá, ainda processando a surpresa de ter encontrado Estela na galeria. Já deveria estar dormindo a essa hora, ainda mais por precisar levantar cedo e arrumar minha mala para o final de semana. Mas depois de alguns minutos rolando de um lado para o outro na cama, decidi me levantar e esperar por Julia, a pessoa certa para saciar minha curiosidade.Ela acessa a lista de convidados do evento com um par de cliques rápidos.— Não, ela não está aqui na lista VIP — Julia anuncia depois de um momento, olhando para mim com uma expressão de confusão. — Mas isso não significa muito, Luna, essa é apenas uma lista de prioridades para aquisições. A exposição era aberta ao público, então ela poderia ter e
Enquanto termino de arrumar minha mala, sinto uma mistura de ansiedade e expectativa pelo final de semana no parque aquático com Vitor e Clara. Desço as escadas puxando a mala de maneira ruidosa, rumo ao encontro de Vitor, que deve estar me esperando lá fora com o carro. Agradeço por ainda ser cedo e o bar estar fechado, assim meu barulho não incomoda ninguém. Mas assim que chego no térreo, percebo que Henry estava lá, olhando na minha direção.Ele estava reorganizando o estoque e preparando o bar para abrir mais tarde. Quando me vê, ele para o que está fazendo, uma expressão de curiosidade misturada com outra coisa que não consigo identificar cruzando seu rosto.— Vai viajar outra vez? — Ele pergunta, tentando soar casual, mas há um desdém em suas palavras que não gosto.— Sim, só pelo final de semana — respondo, m
~VITOR~Ao chegamos ao resort logo nos dirigimos ao hotel para fazermos nosso check-in e nos trocarmos. A luz suave do sol da tarde cai sobre a arquitetura elegante do lugar, dando a ele uma aura quase mágica. Clara segura minha mão de um lado e a de Luna do outro, enquanto caminhamos pelos corredores do hotel.— Papai, o quarto tem uma banheira grande? — Clara pergunta, seus olhos brilhando com a expectativa do um final de semana.— Tem uma banheira enorme, princesa — respondo, sorrindo para ela. — Você vai poder nadar nela se quiser.Ela ri, satisfeita com a resposta, e pula um pouco ao meu lado. Quando chegamos ao meu quarto, faço uma pausa, virando-me para Luna.— Eu só preciso de meia hora para nos arrumarmos e depois podemos ir para a piscina. Você está no quarto ao lado, certo?Ela hesita, um rubor leve aparecendo em suas bochechas.