70. Entre Couves e Lembranças

Quando o alarme tocou, às sete da manhã, senti como se tivesse sido atropelada por um trem em alta velocidade. Cada músculo do meu corpo gritava em protesto, um lembrete claro de que Alexander tinha se esforçado muito para me deixar exausta. Aquele homem, responsável pelo meu estado lastimável, também foi acordado pelo som insistente do despertador.

— Você está acordada? — ele murmurou, a voz rouca, cheia de sono.

— Infelizmente, sim. — Resmunguei, desejando com todas as forças que pudesse ignorar todas as responsabilidades do dia.

Sem cerimônia, ele me puxou pela cintura, envolvendo-me nos lençóis enquanto me apertava contra seu peito. O calor de seu corpo era confortável, convidativo até, mas eu sabia que ceder ao convite significaria atrasos e, talvez, uma completa falta de compromisso com o resto do mundo.

Depois de alguns momentos de silêncio agradável, ele finalmente quebrou a tranquilidade, com aquele tom descaradamente divertido:

— No futuro, tente não dizer coisas como
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