157. O que nunca ousei sonhar

POV: Charlotte

Um dia se passou. Depois dois. Uma semana… depois duas…

Meses se seguiram… e meu filho ainda estava aqui. Vivo.

Se eu tinha alguma dúvida de que essa criança herdaria os genes teimosos de Alexander, ela foi completamente pulverizada. Porque só isso explicaria como, contrariando qualquer lógica médica, ele ainda resistia.

Juro que quando esse diabinho decidir nascer, vai ser do jeito dele. Vai simplesmente sair, sem aviso, sem alarde, e me olhar com aquela expressão fria e calculista que o pai dele já domina tão bem.

E por falar nisso… É um menino.

— O feto está se desenvolvendo dentro das normas.

A médica parecia surpresa. Muito surpresa.

— Ah, que bom — murmurei, tentando conter um sorriso.

Mas ela não se deu por satisfeita e repetiu, como se eu não tivesse entendido.

— Ele está normal. Crescimento normal. Sem anormalidades.

— Graças a Deus!

E então, como se seu cérebro recusasse essa informação, ela revisou tudo. Relatórios, cálculos, datas. Fez qu
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