Gustavo aproveitou a ajuda de Bruno para adiantar ao máximo as reformas da casa nova que não eram tantas assim, pois estava tudo em excelente estado.
Foi apenas para colocar de acordo com os gostos pessoais deles. A casa de hóspedes que ficava na área de lazer ficou para os dois irmãos que simplesmente adoraram a ideia.
Quando puderam eles levaram alguns pertences logo e o resto ficou para uma equipe de mudança e outras coisas eles compraram novas para preencher as necessidades e vontades.
No começo Beatriz ficou um pouco travada em gastar seu dinheiro, mas depois acabou entendendo que isso não seria nenhum problema ou errado. E que eles agoram eram como uma equipe, tudo junto.
A reforma da casa onde moravam iria de
Queriam aproveitar a vida, os novos rumos e até ajudar os irmãos dela a se organizarem antes de embarcarem nessa jornada de filhos.Ela tinha ido a uma ginecologista, feito exames e estava tudo bem fisicamente. A médica receitou anteconcepcionais injetáveis para ela, mas ficou acertado entre eles que ela não os usaria por muito tempo. Que ele também usaria proteção por um período, assim ela não teria uma carga a mais de hormônios em seu organismo. Uma coisa que ela esperava não mudar era isso. Eles estavam conversando sobre tudo para decidirem juntos o que fazer. Só esperava que os dias e a rotina não acabassem mudando isso. O tempo ás vezes consegue afastar um casal.Mas era algo que só
Ela aproveitou a calma depois de comerem enquanto estavam ainda na cozinha e revelou que Margô a tinha procurado dois dias antes do casamento.— O que? - ficou surpreso — Que diabos ela queria agora? Pelo amor de Deus...— Calma - levantou a mão — Na verdade ela só queria me pedir desculpas por tudo, inclusive do passado - torceu a boca — Ao que parece o acontecido no restaurante chegou ao ouvido do pai dela e eles tiveram uma grande discussão.— E o que houve com ela?— Bem, parece que o pai dela deu uma chance para ela mudar ou irá sofrer as consequências - mexeu o ombro — Ele disse que ela vai ter que provar que merece a heran&ccedi
Sua noite já estava bem sem graça, apesar das tentativas de Margô de atrair sua atenção o tempo todo. E agora estava ficando pior ainda, era só o que faltava para deixar sua noite mais sem graça do que já estava. Ficar atolado no meio da estrada.Margô era bonita, educada até, mas era tão fresquinha e cheia de manias que ele já tinha se arrependido de ter aceitado o convite para sair com ela vinte minutos depois de chegarem á festa na casa de um amigo dela. Só tinha aceitado para ficar mais por dentro de como aconteciam as coisas ali na cidade.Ele tinha se mudado há poucos dias para Torres e estava em um hotel próximo do centro, assim ficava mais fácil de caminhar pelo local e ver como tudo funcionava ali
Gustavo bateu os pés olhando com uma careta para os sapatos. Beatriz recebeu neve até no rosto e cuspiu, limpando o queixo e batendo na roupa para cair a sujeira mais grossa.Gustavo bateu a mão pelo sobretudo buscando a carteira para dar um agrado de ajuda ao rapaz pelo esforço.— Não é necessário pagar nada, Gustavo – a voz feminina veio de dentro do carro — Valeu pela ajuda. Agradecemos, mas temos que ir . Vamos Gustavo. Boa noite.Beatriz suspirou. Já tinha ideia de quem seria.A voz fina e melosa era fácil de reconhecer. Pertencia a Margô Fontenele. A riquinha esnobe e mimada. É claro que seria ela.
Poderia até dizer que isso era uma piada de mau gosto.E é claro que isso só poderia acontecer com ela. Quando contasse aos irmãos com certeza iriam rir e depois reclamar por ela não ter pedido ajuda em troca.Até que ela era uma pessoa positiva, apesar de tudo o que já tinha passado na vida, mesmo jovem como era. Só que de vez em quando ficava desanimada com a demora em algumas coisas para aconter.Estava acostumada a esperar o momento de cada coisa acontecer, mas isso não queria dizer que ficava tranquila sempre. Já tinha imaginado tantas coisas boas para ela e os irmãos, mas elas aconteciam devagar e nem sempre da mesma forma como planejara.Mas continuava positiva. F
Não era de todo mentira, porém não era de todo verdade. Estava mesmo cansado e querendo deitar, mas era só uma horinha de diferença. Isso não o afetava em nada. Só queria descansar os ouvidos da baboseira dela e tomar seus remédios.— Poxa, que pena - inclinou a cabeça. — Gostaria tanto de continuar nosso papo. você promete que continuamos nossa conversa um outro dia? Pode ser amanhã, o que acha?— Claro, podemos sim, mas não amanhã - mexeu a cabeça como se concordasse. Só que não."Sai logo desse carro, porra, que saco”.Ela ainda tentava mais uma vez o convencer a sair e ficar c
Ele até admitia que estava insuportável, mas a dor no corpo, o incômodo de ter que usar aquela cadeira de rodas e a quantidade de remédios lhe dava uma sensação desagradável de vida perdida. De não ter ninguém de verdade ao seu lado.Foi a primeira vez que ele sentiu solidão de verdade e entendeu o quanto isso é desagradável e machuca. Descobrir que não tinha pessoas que o queriam de verdade por quem ele era e não pelo que representava, era muito difícil e entendeu que uma mudança seria necessária. Ele não confiava nas pessoas, nunca confiou na verdade, mas ver que elas não se importavam com ele por nada, foi dolorido.Apesar de um pouco chato ás vezes, mand&
Deixou com uma excelente imobiliária a responsabilidade de vender seus terrenos e também ficou com apenas três carros. A Mercedez, um Porsche e a Ferrari preta que era sua favorita. Para coisas mais pesadas, ficou com uma pick-up. Não iria precisar dos outros.E a bem da vontade, pouco os usava por causa de seu tempo que era mais dedicado ao trabalho. Outras pessoas iriam aproveitar mais.Se ele queria mudar de vida, então a maioria das coisas que ele tinha antes, quando pensava diferente, não seriam mais necessárias e também não as daria de mão beijada a ninguém. Não tinha sido fácil conseguir o que juntou durante os anos. Nada na sua vida tinha vindo com facilidade. Não seria tonto ou hipócr