EPÍLOGO

Diana Markovic

Dois dias depois de termos nos acertado, estávamos Charlie, Hugh e eu na recepção do hospital para conhecer o pai dele que ansiava pelo neto. No momento em que entramos, o homem de meia idade estava sentado na cama acompanhado de uma enfermeira que aplicava algum remédio em seu soro.

Fiquei distante deixando aquele momento especial somente entre eles, apenas observando a felicidade e emoção estampadas em seu rosto molhado por lágrimas.

— Eu não acredito que tenho um neto. — o homem disse erguendo os braços para pegar o bebê.

Meu filho era sempre uma criança incrível que ia no colo de todo mundo e quando ele não ia, eu até estranhava. O menino foi sorrindo para os braços do avô.

— Ele é idêntico a você quando pequeno, parece até a mesma pessoa! — sorri pensando

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