Hugh Mikhail
No meio do caminho resolvi ligar para Hunter e pedir para que Rick fosse me encontrar em algum bar ali perto e que ele levasse dinheiro porque eu ainda não tinha nada. Depois pagaria ele ou talvez ele nem cobrasse.
Minutos depois ele chegou, me encontrou sentado no balcão debruçado sobre quatro copos de vodka. Nos minutos seguintes contei a ele tudo que aconteceu.
— Puta que pariu. Será que essa mulher não está te enrolando não, cara?
— Eu não sei, porra. É um inferno viver assim. Merda, eu pensei que tínhamos nos acertado e agora ela vem com um papo de que não quer magoar o Caleb? — eu estava com muita raiva.
— E os seus sentimentos? Você pode ser magoado e o outro não? Acorda pra vida, você não pode ficar correndo atrás dela para sempre, se ela não quer, não adianta voc&e
Hugh MikhailJá fazia uma hora que eu estava no jardim da casa da Diana brincando com Charlie. As luzes não deixava ficar escuro, por isso o ambiente estava bem agradável.Inevitavelmente comecei a pensar em algumas coisas, talvez eu tenha agido errado em pressioná-la já que eu mesmo disse no dia em que contei tudo a ela, que esperaria o tempo que fosse necessário. O ciúme e a raiva não me deixavam enxergar o óbvio, que se ela ficou comigo, passou a noite comigo, era porque queria estar ao meu lado.Se Caleb fosse mais importante do que eu para ela, Diana jamais teria ficado em meus braços quando nunca esteve nos dele. Eu estava começando a ser mais racional quanto a isso, foram dois anos. Ela sofreu por mim e Caleb estava lá para ela, estava lá para o Charlie e de repente eu volto, eu quem a fiz sofrer tanto e ela me escolheu.A empatia fez-me colo
Hugh MikhailHunter, Rick e eu havíamos chegado fazia menos de meia hora em Temecula. O evento estava acontecendo em uma academia renomada na região, muitos jornalistas esportivos e treinadores exibiam seus alunos ou funcionários, afim de conseguirem a melhor proposta para suas carreiras.Eu estava sentado em um canto, pensativo. Olhei a tela do meu celular e sorri admirando a foto de Charlie dormindo, ele era tudo que eu mais amava na vida, era tudo pra mim. Logo Diana também veio em meus pensamentos, nós transamos na noite passada mas ainda não era respostas o suficiente para mim, eu precisava ouví-la dizer que ficaríamos juntos, que seríamos uma família.— Hugh Mikhail, o melhor lutador da minha academia. — ergui o olhar encarando Hunter acompanhado de um homem bombado.— Olá Hugh Mikhail, sou Sean Solares. Você ainda tem interesse em l
Hugh MikhailA academia estava aberta. Eu depois de organizar os aparelhos e objetos de treino, sentei-me num banco para esperar as pessoas que iriam naquela tarde. Na verdade, eu estava mais ansioso para que chegasse as quatro da tarde, que era quando Diana e Charlie iriam me ver, eu sentia que as coisas finalmente estavam começando a se encaixar e isso me deixava feliz pra caralho.— Boa tarde treinador. — olhei para a porta e vi entrar uma loira tatuada de peitos e bundas avantajados.— Boa tarde. Você é aluna do Rick? — perguntei levantando-me para cumprimentá-la. Nunca tinha visto ela por lá.— Do Rick, do Hunter, sua... Comigo não tem isso não. Treino com qualquer um. — piscou para mim e eu antecipadamente já não gostei nada das suas possíveis intenções.— Quais os seus objetivos com os treinos? —
Hugh MikhailNo outro dia pela manhã segui para a loja da Diana com o peito apertado, na noite anterior após ter mandado a mensagem para ela, eu desliguei o celular com medo da resposta e não voltei a ligá-lo até então.Enquanto andava, comecei a pensar no que faria da minha vida agora, que passado o objetivo de reconquistá-la, tudo que me restou fora Charlie e eu não tinha mais ânimo para fazer nada além de ser um bom pai para ele. Me perguntava se algum dia conseguiria esquecer sua mãe.Quase chegando na porta da loja, meu coração começou a bater estranhamente rápido de forma repentina, assim que entrei, para minha surpresa não era Chelsea segurando meu filho e sim ela.Diana.Ela e Charlie estavam sentados em um dos estofados luxuosos da recepção enquanto dava mamadeira para ele e olhava para seu rostinho.
Diana MarkovicDois dias depois de termos nos acertado, estávamos Charlie, Hugh e eu na recepção do hospital para conhecer o pai dele que ansiava pelo neto. No momento em que entramos, o homem de meia idade estava sentado na cama acompanhado de uma enfermeira que aplicava algum remédio em seu soro.Fiquei distante deixando aquele momento especial somente entre eles, apenas observando a felicidade e emoção estampadas em seu rosto molhado por lágrimas.— Eu não acredito que tenho um neto. — o homem disse erguendo os braços para pegar o bebê.Meu filho era sempre uma criança incrível que ia no colo de todo mundo e quando ele não ia, eu até estranhava. O menino foi sorrindo para os braços do avô.— Ele é idêntico a você quando pequeno, parece até a mesma pessoa! — sorri pensando
Diana MarkovicSenti o tremor do avião levantando voo e ir deixando para trás a Austrália e tudo que eu vivi lá. Só queria esquecer Jeremy e toda a família vigarista dele. Estava voltando para Califórnia, meu lar de verdade, onde sempre vivi como uma princesa na casa dos meus pais, com todo amor do mundo e também é claro, o luxo.Olhei meu iPhone e vi dezenas de ligações e mensagens dele, ignorei todas sentindo a raiva crescer dentro de mim. Alguns minutos depois eu acabei caindo num cochilo profundo quando senti de súbito um tremor violento balançar meu corpo fazendo-me despertar com um sacolejo revolto, juntamente com gritos de medo.Ainda atordoada olhei ao redor e percebi o avião declinando, pelas janelas vi o céu muito nublado e uma forte chuva caía. Comecei a ficar apavorada e era inevitável no momento não pensar várias coisas negativas. Depois de tudo que tinha planejado para minha vida, iria morrer numa queda de avião!Eu merecia tantas coisas ruins?Fechei os olhos e comecei
Diana Markovic Senti o tremor do avião levantando voo e ir deixando para trás a Austrália e tudo que eu vivi lá. Só queria esquecer Jeremy e toda a família vigarista dele. Estava voltando para Califórnia, meu lar de verdade, onde sempre vivi como uma princesa na casa dos meus pais, com todo amor do mundo e também é claro, o luxo. Olhei meu iPhone e vi dezenas de ligações e mensagens dele, ignorei todas sentindo a raiva crescer dentro de mim. Alguns minutos depois eu acabei caindo num cochilo profundo quando senti de súbito um tremor violento balançar meu corpo fazendo-me despertar com um sacolejo revolto, juntamente com gritos de medo. Ainda atordoada olhei ao redor e percebi o avião declinando, pelas janelas vi o céu muito nublado e uma forte chuva caía. Comecei a ficar apavorada e era inevitável no momento não pensar várias coisas negativas. Depois de tudo que tinha planejado para minha vida, iria morrer numa queda de avião! Eu merecia tantas coisas ruins? Fechei os olhos e come
DianaMarkovicNão acreditava no que estava vendo. Por que ele? Por que na casa dele? Revirei meus olhos quando ele abriu um sorriso enorme parecendo surpreso.— Você. — disse olhando para mim fixamente.— Sim, eu. Posso entrar? — perguntei começando a sentir novos pingos de chuva cair em minha pele. Eu devia estar horrível.— Claro, claro. — o tom nunca normal, sempre zombeteiro. E dando-me passagem, ele passou a mão pelos cabelos ao mesmo tempo que deu uma piscadinha para mim.Meu coração era tão patético. Por que vibrou com isso?— Obrigada. Uma mulher na hospedagem me deu esse endereço, ela disse que era uma pessoa que dava abrigo para turistas quando não tinham mais vaga lá. — expliquei e ele riu. Como sempre.— Na verdade eu não dou abrigo para ning