Ela, que tinha voado para o banheiro, estava respirando com dificuldade e se olhou no espelho para verificar sua aparência, não havia dúvida de que parecia um fantasma, a expressão pálida em seu rosto como se tivesse visto alguém morrer. Ele balançou a cabeça. Como tudo havia acontecido muito cedo, agora ele estava questionando se ele realmente tinha visto Oliver, ou se tudo tinha sido um produto de sua imaginação, ainda não estava nada esclarecido. Ainda em dúvida, suspirou fundo. Luna, a moça daquele dia, que se cruzava com frequência, mas não compartilhavam mais de duas palavras, entrou naquele momento. - Olá...- Olá, como estás? - ele quis saber.- Bem, acho que sim-balançou a cabeça novamente. Não estava bem. —Não parece-comentou a outra mulher, começando a lavar as mãos. Sentia-se mal. - Sabes quem é o novo presidente da empresa? - questionou ansiosa para saber, então Luna parecia estar normal diante de sua pergunta. Eu não queria que ele percebesse nada. Eu... Talvez se
Oliver entrou na banheira, para tomar um banho de água morna. Ele reclamou, como era de se esperar. A menina sabia que era uma emergência, então deixou de lado sentir-se tão atordoada e um pouco tímida por ter que vê-la de cueca. Ele tremia muito. Ajudou-o em tudo, até a tirar a roupa molhada, porque para Oliver era quase impossível manter-se por si mesmo em pés, cada passo que dava se tornava vacilante e perigoso. Ele podia cair, ela queria evitá-lo daquele acidente. Para combater tanto a febre como a dor, deu-lhe de tomar um antipirético e recomendou-lhe, quase em uma ordem, desabrigar-se.Mesmo quando se sentia péssimo, o homem não deixava a teimosia de lado, exclamando repetidas vezes que estava com frio, tentando cobrir-se com o cobertor, mas mais uma vez o arrebatava para seu próprio bem. Estava a fazer tudo isso pelo seu bem-estar, por isso devia fazer o que ela lhe pedisse. - Oliver, acredita que entendo perfeitamente que te sentes com frio, mas justamente porque tens febre
Já que sua única desculpa era fazer o lembrete sobre seu estado afiebrado nada mais. Mas no fundo havia algo que ele não ousaria confessar e era que a queria ao seu lado. - Não acho que se voltar a me sentir mal durante a madrugada, consiga sequer pegar o telefone para que venha me ajudar, mas enquanto você ficar ao meu lado tudo será mais fácil. Não devia estranhar que pensasse em seu bem-estar novamente, só por seu benefício; embora Pamela não pudesse esperar outra coisa que não essa. - Ainda assim, devo recusar, Não tenho obrigação de ficar ao seu lado dormindo e muito menos zelar pelo seu bem-estar.- E se te imploro? suponho que até isso é o que queres, que te implore, no não é assim? - ele exclamou e ela não pôde deixar de desenhar um sorriso. - Acho que sim. Apenas mantenha distância-ele pediu. Ele curvou um sorriso.- Não posso acreditar que penses que sou como um pervertido ou algo parecido, não faria jamais algo que tu não queiras Pamela... e olhe para o tamanho da cama
Não era bom que dormisse nessa posição, por essa razão é que Oliver resolveu evitar uma dor nas articulações e levá-la para o quarto carregando-a entre os braços. Ele também levou o caderno com ele, quando ele abriu ele percebeu o que ela tinha feito. Era seu próprio retrato plasmado ali o que simplesmente provou ser inesperado para ele. Ele não sabia como tomá-lo. Odiava-o tanto que até o desenhou? Na verdade, ele não sabia o que havia acontecido para que ele tomasse o tempo e a dedicação de desenhá-lo, ainda mais realista. No verso da folha, ocorreu-lhe escrever algo em agradecimento pelo que fizera por ele na noite anterior.E depois depositou o caderno sobre a mesinha de cabeceira, depois de certificar-se de vê-la dormindo, que ainda continuava tranquilamente descansando, (é que nem sequer se incomodara quando a segurou em seus braços) saiu dali. Ele tinha que se concentrar nas outras atividades da empresa, aqueles brincos que ele não podia deixar passar. No entanto, ela veio à
Um carro os levou ao hotel onde ficariam hospedados durante esses dias, fez o possível para não voltar a adormecer durante o caminho e acabou apoiando a cabeça no ombro de Oliver. Não lhe disse nada, compreendia sua sonolência. Além disso, algo mais o impedia. Sentir-se assim por ela era muito diferente do que desejava experimentar. Pamela afastava a indiferença dele, enquanto o aproximava de uma parte que nem ele mesmo conhecia. Sendo isso o que não lhe agradava. - Senhor, chegamos —avisou o motorista ao volante. O hotel de luxo já estava à vista. Não foi a primeira vez que o empresário se hospedou lá. - Pamela, acorda... Já chegamos ao hotel —ele a moveu um pouco, diante do aceno abriu os olhos e se afastou rapidamente. - Desculpe-pronunciou descendo do carro. Dois homens que faziam de botão, tomaram conta de toda a bagagem. Claramente, com antecedência, ele havia consertado tudo, então eles estavam indo para a suíte presidencial, localizada no penúltimo andar.Pamela não gost
No dia seguinte, à noite, flashes caíram sobre ela. Os tiros das câmeras vinham de um lado para o outro de cada vez.Ela não sabia para qual direção olhar, apenas imitava o que Oliver estava fazendo e mantinha um sorriso enorme no rosto, quando na verdade não conseguia lidar com a miríade de inseguranças que a devoravam por dentro. Pamela deslumbrava com aquele longo vestido preto que tinha uma fenda atravessando toda a coxa direita. Ele o considerou muito exibicionista quando Oliver o apresentou a ele. É isso mesmo, mesmo que ele tivesse insistido muito sobre já ter o que vestir, ele insistiu para que eu usasse aquele recém-adquirido. Não importa quantas vezes ele se recusou a aceitar tal vestido, que não só veio acompanhado de um calçado de agulha estilizado prateado, mas também acessórios, ele acabou experimentando em seu corpo.Embora ela não quisesse admitir, ela gostou muito de se ver na frente daquele espelho com esse vestido. O magnata também pensou em tudo e contratou hora
Ele não ficou surpreso por ter acordado em uma cama de outra pessoa. Tudo o que aconteceu na noite anterior veio à sua cabeça, deixando-a bastante afetada por isso, sinceramente não sabia mais de que lado estava, porque havia algo mais que estava reinando sobre a culpa. Ela não era uma criança para se sentir com o direito de começar a chorar por algo que ela havia permitido, ela também não se atreveu a apontar para Oliver, ambos estavam disposto a cruzar esse limite que eles traçaram e que não parecia importante de qualquer maneira, ela percebeu que o CEO não estava ao seu lado. E soltou o ar sonoramente, esvaziou-se sentada em posição de índio sobre a cama antes de cobrir o rosto. Ela soltou um gemido por causa do desconforto que sentia em sua cabeça. Ela não se lembrava de ter bebido muito, provavelmente a razão de sua dor de cabeça não era devido à ingestão do álcool, mas a outra coisa. De qualquer forma, não sabia como lidar novamente na frente de Oliver. Ela começou a se sen
Diana levantou-se cedo naquela manhã, estava ansiosa para começar na casa de Buckland, começava a duvidar sobre a roupa que escolhera usar naquele dia, vendo-se em frente ao espelho de corpo inteiro chegava à conclusão de que era uma roupa um pouco desabitada, mas tinha que manter-se recatada e ir se soltando pouco a pouco. A roupa seria mais chamativa com o passar do tempo, para que pudesse passar despercebida. Com um sorriso no rosto começava a sair dali, rumo ao seu destino. Ele telefonou para a garota para avisá-la sobre sua chegada e ela ficou em recebê-la, além de explicar algumas coisas a pedido de Oliver, que havia ido trabalhar. Mas ele parou quando ouviu o nome de Pamela na TV. A notícia a encheu de ciúmes irremediáveis. "O empresário Oliver Buckland foi visto no evento que foi realizado em Los Angeles, ao contrário de outras ocasiões ele estava com Pamela, uma jovem que foi muito carinhosa com o CEO. Muitos mencionaram sobre a possibilidade de Oliver ter se casado, mas