Acordou com dor de cabeça, consequência de beber demais, era a ressaca martelando furiosamente sua cabeça.Ela ficou sentada na cama sem abrir os olhos, agarrando-se a cada lado tentando aliviar a dor que já se estendia e deveria ser atacada. Como uma espécie de castigo, no momento não recordou absolutamente nada da noite anterior e isso fez com que se assustasse ao perceber que estava deitada em uma cama completamente desconhecida, ao respirar fundo e pegar aquele perfume masculino que pouco a pouco foi reconhecendo; abriu os olhos de par em par. Ele olhou para todas as direções tentando escapar do que ela pensava ser apenas um sonho. Era a realidade.- Não pode ser... - exclamou pensando que outra vez, tendo tomado muito, tinha dormido com alguém, desesperada cobriu o rosto com as duas mãos e rosnou contra suas palmas, cheia de raiva —. Não é verdade...Três toques secos sobre a porta a colocaram em alerta. Não sabia se dormia ou respondia ao chamado; antes de tomar uma decisão, re
Ela acreditava que sua entrada tardia na empresa não lhe traria problemas, mas quão errada ela estava ao perceber que Harry a reclamou por isso. - Ah, quase esqueci de te dizer que não se tratou de nenhum erro por parte do superior, só estavam te pondo à prova, afinal estavas adquirindo conhecimento como aprendiz, trabalhando a par de Tom Morrison. A simples menção daquele homem a deixou mal. Sentindo como seu coração se alterava. Lembrava-se do assédio que viveu. Apunhalou as mãos, zangada. - Posso retirar-me? - perguntou —lhe sentindo-se cheia de impotência, só queria afastar-se de tudo, inclusive crescia nela a necessidade de abandonar seu lugar na companhia, mas não podia dar-se ao luxo de perder um emprego que lhe dava uma renda boa, além disso seria muito difícil voltar a ter uma oportunidade como essa em uma companhia de prestígio. Eu entendo tudo o que ele me disse e sinto muito pelo mal, não vou me atrasar novamente. - Está bem. - Quem vai lidar com o trabalho do gerente
Ela, que tinha voado para o banheiro, estava respirando com dificuldade e se olhou no espelho para verificar sua aparência, não havia dúvida de que parecia um fantasma, a expressão pálida em seu rosto como se tivesse visto alguém morrer. Ele balançou a cabeça. Como tudo havia acontecido muito cedo, agora ele estava questionando se ele realmente tinha visto Oliver, ou se tudo tinha sido um produto de sua imaginação, ainda não estava nada esclarecido. Ainda em dúvida, suspirou fundo. Luna, a moça daquele dia, que se cruzava com frequência, mas não compartilhavam mais de duas palavras, entrou naquele momento. - Olá...- Olá, como estás? - ele quis saber.- Bem, acho que sim-balançou a cabeça novamente. Não estava bem. —Não parece-comentou a outra mulher, começando a lavar as mãos. Sentia-se mal. - Sabes quem é o novo presidente da empresa? - questionou ansiosa para saber, então Luna parecia estar normal diante de sua pergunta. Eu não queria que ele percebesse nada. Eu... Talvez se
Oliver entrou na banheira, para tomar um banho de água morna. Ele reclamou, como era de se esperar. A menina sabia que era uma emergência, então deixou de lado sentir-se tão atordoada e um pouco tímida por ter que vê-la de cueca. Ele tremia muito. Ajudou-o em tudo, até a tirar a roupa molhada, porque para Oliver era quase impossível manter-se por si mesmo em pés, cada passo que dava se tornava vacilante e perigoso. Ele podia cair, ela queria evitá-lo daquele acidente. Para combater tanto a febre como a dor, deu-lhe de tomar um antipirético e recomendou-lhe, quase em uma ordem, desabrigar-se.Mesmo quando se sentia péssimo, o homem não deixava a teimosia de lado, exclamando repetidas vezes que estava com frio, tentando cobrir-se com o cobertor, mas mais uma vez o arrebatava para seu próprio bem. Estava a fazer tudo isso pelo seu bem-estar, por isso devia fazer o que ela lhe pedisse. - Oliver, acredita que entendo perfeitamente que te sentes com frio, mas justamente porque tens febre
Já que sua única desculpa era fazer o lembrete sobre seu estado afiebrado nada mais. Mas no fundo havia algo que ele não ousaria confessar e era que a queria ao seu lado. - Não acho que se voltar a me sentir mal durante a madrugada, consiga sequer pegar o telefone para que venha me ajudar, mas enquanto você ficar ao meu lado tudo será mais fácil. Não devia estranhar que pensasse em seu bem-estar novamente, só por seu benefício; embora Pamela não pudesse esperar outra coisa que não essa. - Ainda assim, devo recusar, Não tenho obrigação de ficar ao seu lado dormindo e muito menos zelar pelo seu bem-estar.- E se te imploro? suponho que até isso é o que queres, que te implore, no não é assim? - ele exclamou e ela não pôde deixar de desenhar um sorriso. - Acho que sim. Apenas mantenha distância-ele pediu. Ele curvou um sorriso.- Não posso acreditar que penses que sou como um pervertido ou algo parecido, não faria jamais algo que tu não queiras Pamela... e olhe para o tamanho da cama
Não era bom que dormisse nessa posição, por essa razão é que Oliver resolveu evitar uma dor nas articulações e levá-la para o quarto carregando-a entre os braços. Ele também levou o caderno com ele, quando ele abriu ele percebeu o que ela tinha feito. Era seu próprio retrato plasmado ali o que simplesmente provou ser inesperado para ele. Ele não sabia como tomá-lo. Odiava-o tanto que até o desenhou? Na verdade, ele não sabia o que havia acontecido para que ele tomasse o tempo e a dedicação de desenhá-lo, ainda mais realista. No verso da folha, ocorreu-lhe escrever algo em agradecimento pelo que fizera por ele na noite anterior.E depois depositou o caderno sobre a mesinha de cabeceira, depois de certificar-se de vê-la dormindo, que ainda continuava tranquilamente descansando, (é que nem sequer se incomodara quando a segurou em seus braços) saiu dali. Ele tinha que se concentrar nas outras atividades da empresa, aqueles brincos que ele não podia deixar passar. No entanto, ela veio à
Um carro os levou ao hotel onde ficariam hospedados durante esses dias, fez o possível para não voltar a adormecer durante o caminho e acabou apoiando a cabeça no ombro de Oliver. Não lhe disse nada, compreendia sua sonolência. Além disso, algo mais o impedia. Sentir-se assim por ela era muito diferente do que desejava experimentar. Pamela afastava a indiferença dele, enquanto o aproximava de uma parte que nem ele mesmo conhecia. Sendo isso o que não lhe agradava. - Senhor, chegamos —avisou o motorista ao volante. O hotel de luxo já estava à vista. Não foi a primeira vez que o empresário se hospedou lá. - Pamela, acorda... Já chegamos ao hotel —ele a moveu um pouco, diante do aceno abriu os olhos e se afastou rapidamente. - Desculpe-pronunciou descendo do carro. Dois homens que faziam de botão, tomaram conta de toda a bagagem. Claramente, com antecedência, ele havia consertado tudo, então eles estavam indo para a suíte presidencial, localizada no penúltimo andar.Pamela não gost
No dia seguinte, à noite, flashes caíram sobre ela. Os tiros das câmeras vinham de um lado para o outro de cada vez.Ela não sabia para qual direção olhar, apenas imitava o que Oliver estava fazendo e mantinha um sorriso enorme no rosto, quando na verdade não conseguia lidar com a miríade de inseguranças que a devoravam por dentro. Pamela deslumbrava com aquele longo vestido preto que tinha uma fenda atravessando toda a coxa direita. Ele o considerou muito exibicionista quando Oliver o apresentou a ele. É isso mesmo, mesmo que ele tivesse insistido muito sobre já ter o que vestir, ele insistiu para que eu usasse aquele recém-adquirido. Não importa quantas vezes ele se recusou a aceitar tal vestido, que não só veio acompanhado de um calçado de agulha estilizado prateado, mas também acessórios, ele acabou experimentando em seu corpo.Embora ela não quisesse admitir, ela gostou muito de se ver na frente daquele espelho com esse vestido. O magnata também pensou em tudo e contratou hora