A tempestade

Vittorio desperta primeiro do que Serena e sorri ao ver a mulher aninhada nos seus braços. Fechou os olhos e inalou seu perfume sentindo-se entorpecido. Levantou-se devagar e foi até o banheiro fazer suas higienes. Vestiu uma calça de flanela e pegou o telefone da cabine pedindo um café da manhã reforçado. Queria acordar a sua amada como uma princesa, mostrar que ela era especial para ele e não mais uma mulher em sua cama.

Sorriu ao perceber que ela havia se encolhido, provavelmente estava com frio. Escutou as batidas leves na porta da cabine. Pegou o carrinho pessoalmente e depositou ao lado da cama. Como um garoto que estava prestes a fazer arte, levantou a coberta e entrou por debaixo. Aproximou-se devagar beijando o corpo nu de sua mulher de maneira apaixonante. Sentia sua pele reagir ao toque de seus lábios, do roçar de sua barba e as provocações de sua língua a fazendo despertar. Serena sorriu largo e disse:

— Dessa maneira vou querer acordar todos os dias ao seu l