Enquanto isso na casa de Felipe. Helena acorda ao lado de Felipe que estava abraçado a ela. Ela não se levanta, fica deitada olhando para o homem ao seu lado. Ela pensa em como veio parar ali. Na noite anterior ela pediu que ele a levasse em casa, mas ele alegou que tinha bebido e não estava se sentindo confortável para dirigir, Helena sabia que era mentira, mas fingiu acreditar, ela tinha opção de taxi, mas fingiu não haver essa possibilidade. — Vou fazer um café para você, logo se sentirá melhor — Marina foi até a cozinha e preparou um café forte para Felipe, que para não levantar suspeita tomou sem açúcar. — Coisa horrível — Felipe reclama — Café para mim só de manhã para me ajudar a despertar. — Vou tomar um banho se não se importa. — A casa é sua — Felipe fala sério, a olhando subir as escadas. Felipe lava a caneca e põe no lugar, ele sobe para o seu quarto e escuta o barulho do chuveiro, a porta estava entreaberta, mas ele resistiu a tentação de ir até ela. Ele tira a sua
Marina aproveitou a ida na casa dos pais para contar a eles a sua decisão em se divorciar de Felipe, mas também lhes contou sobre a insistência dele para ela voltar para casa.— Você perdeu muito tempo com esse homem, minha filha. Não caia na besteira de voltar para ele. — Seu pai fala, pois ele nunca concordou com aquele casamento onde a filha era casada sozinha.— O ideal era você procurar um outro emprego, não dará certo vocês trabalhando juntos — A mãe diz o que pensa.— Eu preciso do meu trabalho e a empresa de Felipe é uma das melhores no ramo, não posso me dar ao luxo de pedir demissão e ficar desempregada.— Você pode voltar a morar aqui, essa também é a sua casa.— Eu agradeço, papai mas, eu quero continuar tendo a minha vida, o meu cantinho. Vocês precisam ir conhecer onde eu moro. — Nós iremos filha, vou fazer até algumas marmitas para você.— Não precisa mamãe, eu aprendi a cozinhar muito bem com a senhora, e eu mesma faço a minha janta todos os dias — Helena tranquiliza
Helena decide nem sair de sua sala na hora do almoço, corria o risco de encontrar Marcelo ou Felipe a espreita para a levar para almoçar, ela decide comer o lanche que levou para comer a tarde. Estava comendo tranquilamente quando Daniela entra em sua sala. — Porquê não foi almoçar? Isso não dá sangue. — Fala brincando se sentando em frente a mesa de Helena.— Não estava a fim de encontrar um ex marido incoformado por ter sido abandonado, ou um pretedente disposto a vencer a guerra. — Quem diria, Helena sendo disputada por Felipe, o homem mais frio que as mulheres dizem ser. — Você está certa, as mulheres. Quantas mulheres ele já conquistou, para depois dá um pé na bunda? — Helena limpa a boca no guardanapo — Mas vou te dizer, ele pode ser frio em sentimentos, porque na cama é um vulcão em erupção — Fala rindo, já sentindo saudade de uma boa transa com o marido. — Vou ser sincera, eu acho que ele gosta de você, acho que não era só sexo, caso contrário ele colocaria outra em seu lu
No dia seguinte, na hora do almoço lá está Felipe na sala de Helena, sentado de pernas cruzadas a esperando. Os outros funcionários do setor estavam surpresos por ver o chefe tantas vezes ali, a procura de sua esposa a quem por três anos fingiu não existir. — Pronto, podemos ir. — Helena acaba o que estava fazendo e pega a sua bolsa.— Vou te levar em um lugar que eu gosto muito. — Não se esqueça que eu tenho horário de almoço — Helena fala antes de saírem da sala. — Não se esqueça que você é a minha esposa e se quiser tirar a tarde de folga tem todo o direito. — Engano seu, eu tenho trabalho a ser feito e nunca me aproveitei da condição de ser a sua esposa para não cumprir com minhas obrigações. Lembre-se estou aqui por mérito e não por favores. Felipe prefere não esticar o assunto, pois quando ela começava com uma explicação em defesa própria, tinha que ter paciência para ouvir pois costumava , usar todos os argumentos possíveis. Eles descem o elevador e Felipe tenta pegar na s
Felipe estava em sua sala quando recebe a ligação de sua mãe. Ele pensa em não atender, pois ele já estava sem paciência de ouvir a mãe dizer para ele se divorciar. — Oi mãe. — Atende de mau humor. — Nem adianta me tratar assim. Espero que não tenha esquecido do aniversário de seu pai, sua irmã já está aqui e esperamos por você, iremos receber alguns amigos, mas nao será festa. Felipe havia se esquecido totalmente do aniversário do seu pai, queria dizer que não iria, mas ele nunca tinha faltado e não daria mais motivos a eles de dizer que não foi por culpa de Helena. — Tudo bem, estarei aí no horário de sempre. — Ótimo! — Letícia sorri feliz ao auvir a confirmação dele. Sentada ao lado dela uma pessoa ansiosa esperava a resposta — Ele virá, e você deverá está ainda mais linda nesse jantar. — Estou muito feliz em saber que ele virá, por um momento pensei que ele não viesse. Ele tem me evitado, nem as minhas ligações ele atende, e com certeza ele sabe que estarei nesse jantar.—
Felipe nem precisa perguntar para saber que ela ja viu as notícias.— Não acredite em nada do que você viu. — Bom Dia senhor Felipe, não sei sobre o que o senhor está falando. — A confirmação veio com o "senhor", e pelo seu pouco caso. — É tudo um mal entendido. Eu não fui ao aniversário com Bruna.— Se está se referindo ao aniversário de seu pai ontem, não se preocupe, eu já sabia que esse dia chegaria. Se vocês assumiram que estão juntos, isso é sinal que você me dará o divórcio...— Esquece esse assunto, eu não vou te dar nada. — Tudo bem, faça o que quiser, um papel nunca disse muita coisa para vocês, mas te garanto que ela ira querer se casar, mas isso não é um problema meu.— Helena, para de palhaçada. — Helena o olha com muita raiva — Acredite Felipe, que a partir de hoje, uma certidão de casamento não me dirá nada também. Você assumiu para todos que o seu casamento chegou ao fim, e assim que eu me considero, livre. — Helena, você tem que acreditar em mim, sempre fui hones
Denis acompanhou todo o plano que os pais de Felipe fizeram para desiludir a esposa mal amada. Quem visse as fotos do evento, não tinha como ter dúvida do relacionamento de Felipe e Bruna, os fotógrafos eram profissionais. Ele sorri feliz, agora era a hora dele fazer a sua parte. Abriria uma agência de publicidade e marketing no Rio de Janeiro, a primeira coisa a fazer era roubar a funcionária competente. A agência responsável pela contratação dos funcionários recebeu alguns nomes de indicação, entre eles o nome de Helena, ele a queria como parte de sua equipe, ela seria a chefe da equipe de marketing, com certeza ela não recusaria a proposta. Denis estava ansioso para conhecer Helena, não apenas de vista, ele queria conhecê-la a fundo, acreditava que ela fosse diferente das mulheres que Felipe costumava sair, pois só assim para justificar a cegueira que ele estava com ela, a ponto de brigar em público por ciúmes. Ficou feliz quando a agência ligou avisando da entrevista com Helen
Mesmo cansado por dirigir tanto tempo, Felipe resolve sair para jantar e conhecer um pouco a região. Eles passeiam de mãos dadas. Helena se negou a lhe dar a mão, mas ao ver que ele não desistiria até ela ceder, resolve não discutir. Helena o convenceu a ir em uma feirinha, Felipe não parecia nada satisfeito, mas foi assim mesmo. Depois de jantarem em um restaurante simples, mas aconchegante, eles voltam para o hotel. Ao entrarem na suíte, Helena vai até o quarto, e fecha a porta de correr, mas não demora para Felipe entrar, e começar a se despir, ele tira a sua camisa despreocupadamente e Helena fica o olhando— Você está pensando que vai dormir aqui? — Helena pergunta o vendo tirar a roupa.— Eu não estou pensando, eu vou dormir aqui. Não somos crianças e não precisamos desses joguinhos de gato e rato.— Viemos passear e não dormir juntos — Felipe continua sem lhe dar confiança, ele vai até o banheiro para se preparar para dormir.Quando volta encontra Helena parada no mesmo lugar,