Felipe nem precisa perguntar para saber que ela ja viu as notícias.— Não acredite em nada do que você viu. — Bom Dia senhor Felipe, não sei sobre o que o senhor está falando. — A confirmação veio com o "senhor", e pelo seu pouco caso. — É tudo um mal entendido. Eu não fui ao aniversário com Bruna.— Se está se referindo ao aniversário de seu pai ontem, não se preocupe, eu já sabia que esse dia chegaria. Se vocês assumiram que estão juntos, isso é sinal que você me dará o divórcio...— Esquece esse assunto, eu não vou te dar nada. — Tudo bem, faça o que quiser, um papel nunca disse muita coisa para vocês, mas te garanto que ela ira querer se casar, mas isso não é um problema meu.— Helena, para de palhaçada. — Helena o olha com muita raiva — Acredite Felipe, que a partir de hoje, uma certidão de casamento não me dirá nada também. Você assumiu para todos que o seu casamento chegou ao fim, e assim que eu me considero, livre. — Helena, você tem que acreditar em mim, sempre fui hones
Denis acompanhou todo o plano que os pais de Felipe fizeram para desiludir a esposa mal amada. Quem visse as fotos do evento, não tinha como ter dúvida do relacionamento de Felipe e Bruna, os fotógrafos eram profissionais. Ele sorri feliz, agora era a hora dele fazer a sua parte. Abriria uma agência de publicidade e marketing no Rio de Janeiro, a primeira coisa a fazer era roubar a funcionária competente. A agência responsável pela contratação dos funcionários recebeu alguns nomes de indicação, entre eles o nome de Helena, ele a queria como parte de sua equipe, ela seria a chefe da equipe de marketing, com certeza ela não recusaria a proposta. Denis estava ansioso para conhecer Helena, não apenas de vista, ele queria conhecê-la a fundo, acreditava que ela fosse diferente das mulheres que Felipe costumava sair, pois só assim para justificar a cegueira que ele estava com ela, a ponto de brigar em público por ciúmes. Ficou feliz quando a agência ligou avisando da entrevista com Helen
Mesmo cansado por dirigir tanto tempo, Felipe resolve sair para jantar e conhecer um pouco a região. Eles passeiam de mãos dadas. Helena se negou a lhe dar a mão, mas ao ver que ele não desistiria até ela ceder, resolve não discutir. Helena o convenceu a ir em uma feirinha, Felipe não parecia nada satisfeito, mas foi assim mesmo. Depois de jantarem em um restaurante simples, mas aconchegante, eles voltam para o hotel. Ao entrarem na suíte, Helena vai até o quarto, e fecha a porta de correr, mas não demora para Felipe entrar, e começar a se despir, ele tira a sua camisa despreocupadamente e Helena fica o olhando— Você está pensando que vai dormir aqui? — Helena pergunta o vendo tirar a roupa.— Eu não estou pensando, eu vou dormir aqui. Não somos crianças e não precisamos desses joguinhos de gato e rato.— Viemos passear e não dormir juntos — Felipe continua sem lhe dar confiança, ele vai até o banheiro para se preparar para dormir.Quando volta encontra Helena parada no mesmo lugar,
Helena, no domingo pela manhã arruma as suas coisas sem pressa. Estava na hora de voltar a realidade, foi bom, mas ela precisava manter os pés no chão. No final da tarde estavam na estrada de volta ao Rio de Janeiro, a viagem tinha sido ótima, tiveram momentos diferentes de todos que viveram enquanto eram casados, na verdade os que não viveram. — Gostou? — Felipe pergunta com a atenção na estrada.— Não vou negar que gostei muito. Pena que foi um pouco tarde para você passar a me ver e me levar pada sair. — Antes tarde do que nunca — Felipe tenta brincar — A próxima viagem, será uma viagem de verdade. — Não haverá próxima. — Helena fala decidida.— Você que está dizendo, tenha certeza que não será apenas a próxima, mas serão as próximas. — Amanhã vou precisar chegar mais tarde na empresa.— Posso saber por quê? — Ele teve a oportunidade de fazer a pergunta que ele queria fazer.— Tenho uma entrevista de emprego — Não havia motivos para mentir para ele.— Você está de sacanagem! —
Na manhã seguinte, Helena acorda com Felipe dormindo ao seu lado, ela queria tanto acreditar nele, mas estava com medo de está iludida, e se ele voltasse a vida que levava antes, a deixando em casa sozinha e curtindo a vida como se fosse um homem solteiro. A dúvida não a deixa dormir mais, mesmo sendo muito cedo não consegue adormecer novamente, ainda insiste, mas era praticamente impossível até mesmo fechar os olhos. Se ela não fosse na entrevista marcada, talves estivesse jogando fora uma oportunidade que nem havia buscado, e poderia se arrepender depois. Por outro lado, se ela fosse poderia está colocando um ponto final na história deles, pois seria essa a impressão que estaria dando. O que fazer? Se pergunta, sem conseguir uma resposta objetiva. Helena nunca esperou que Felipe fosse se incomodar com o pedido de divórcio, ela acreditou que ela sairia de casa e tudo se resolveria de forma prática. Pensou que ele lhe daria o divórcio sem questionar, pois nunca demonstrou se importa
Quando Helena volta para a empresa, segue correndo para a sua sala, ela liga para Daniela assim que chega, queria saber se Felipe tinha ido procurá-la, fica aliviada ao saber que ele não havia saído da sala dele desde que voltaram do almoço, era tudo que precisava ouvir. Ela aproveita o tempo que tem e faz algumas pesquisas sobre a empresa de Denis, ela não consegue muita coisa, era uma agência sem muitos clientes em potencial, mas isso a faz pensar qual o motivo de uma proposta tão tentadora quanto a que ele lhe aprsentou. De onde Denis conhecia Felipe Martins, Felipe não era uma pessoa muito aberta a amizades com concorrentes, principalmente concorrentes com pouca expressão. Alguma coisa estava errada nessa história, ela precisava saber o que era, antes de dar uma resposta ao tal Denis. Estava concentrada elaborando uma proposta de marketing para um cliente quando Felipe liga para ela, perguntando se iria com ele para casa, ela percebe que a voz dele está estranha, mas prefere n
Mesmo Helena pedindo para irem em um restaurante simples, Felipe a levou em um que costumava ir, não com ela, mas isso fazia parte do passado. Eles entram e logo são encaminhados para uma mesa que parecia está reservada.— Você fez reserva?— Queria que a nossa noite fosse especial, mas confesso, que você demorou mais do que eu imaginei, preparando uma simples mala. — Não exagere, fui até rápida. — O que irá comer? — Felipe pergunta, mas antes que ouça a resposta, alguém se aproxima da mesa onde estavam.— Olá Helena, coincidência te encontrar aqui. Boa noite Felipe, será esse um jantar de despedidas?Helena olha o homem a sua frente e sente um desconforto, dessa vez seria realmente um teste para Felipe, se ele conseguisse se manter calmo era por que havia mudado de verdade, mas pela mandíbula trincada, sabia que ele seria reprovado. — Boa noite, senhor Denis. — Helena o olha sem se deixar intimidar, mesmo que estivesse nervosa, conseguia disfarçar.— De onde você conhece esse tras
Daniela nunca viu Felipe chegar com tanto bom humor, até o bom dia ele lhe deu sorrindo. Ela quase perguntou se ele tinha visto o passarinho verde, mas o passarinho verde devia se chamar Helena. — Vocês voltaram? — Assim que ele entra em sua sala, ela liga para Helena.— Digamos que resolvi dá uma chance ao ogro.— Nunca o vi tão simpático — Daniela ri — Agradeço pela chance que está dando ao chefe, não aguentava mais o seu mau humor.Felipe estava em sua sala, se sentindo feliz por Helena está de volta em sua vida, em sua casa, em sua cama. Chegou a pensar que ela não aceitaria voltar para ele, por nunca ter demonstrado outro sentimento por ela além de tesão. Sempre a tratou com frieza quando não estavam na cama. Os meses que ficaram separados o fez perceber que Helena era uma pessoa por quem era fácil se apaixonar, ele ri de seus próprios pensamentos. Apaixonar? Será que ele estava realmente apaixonado? Se não fosse paixão, o que seria aquela vontade de está perto, aquela vontade d