Não estou acreditando até agora na burrada que fiz. Tá certo que Clara provocou, mas não deveria ter deixado que a bebedeira me afetasse ao ponto de agarrar ela, principalmente depois que ela pediu que parasse de dar em cima dela.
Eu estava bêbado e ela parecia meio alterada, também ela tomou umas três ice. Clara no início estava até gostando, mas assim que ela me pediu deveria ter me afastado e não me aproveitado da situação.
Agora estou aqui na minha casa andando de um lado para o outro, tamanha minha preocupação. Duda me fez o favor de desligar o celular e me deixar sem notícias, já não bastava ter me deixado falando sozinho?
Por um lado, até que ela está no direito dela. Fiz merda e tinha que arcar com as consequências. Meu medo era que algo acontecesse a Clara, ou que ela não quisesse me ver nunca mais. N&a
Acordada com sol em meu rosto. Aos poucos vou abrindo os olhos e percebo que não estou em meu quarto. Então me lembro da noite passada, com vergonha tampo meu rosto com um travesseiro. Eu estava nua debaixo do lençol. Eu tinha me entregado de corpo e alma ao Dante.— Meu Deus! Fiz mesmo isso?… Sim eu fiz. — Falo para mim mesma.O pior é que não me arrependo do que fiz. Pois se fechasse meus olhos podia sentir o toque dele em meu corpo, seus beijos, tudo. Era como se estivesse revivendo tudo de novo. Claro, que não com a mesma intensidade, mas sentia e gostava disso. Não vou mentir e dizer que não estou dolorida, pois estou, mas faria tudo de novo e de novo. Ele me deu o melhor presente que eu poderia ganhar e nunca vou me arrepender disso.Aos poucos tomo coragem e retiro o travesseiro do rosto e me viro para o lado em que Dante dormiu, mas ele já não está mais ali. S
No caminho consigo pegar um táxi para casa. Chegando ao meu prédio percebo que o porteiro não está na entrada, na verdade nem sei por que pagamos por ele já que o mesmo raramente está na portaria. A me lembrei porque, ele é o pai do síndico.Pego o elevador sem ânimo nenhum, tomara que Duda esteja dormindo, pois não estou a fim de ficar me explicando no momento. Mas sabe quando você quer muito uma coisa, então ela não se realiza. É o meu caso. Mal abro a porta e já dou de cara com uma Duda com olheiras, braços cruzados e cara de brava. Que engraçado, os papéis se inverteram.— Onde você estava?— Agora não Duda. — Sigo em direção ao meu quarto.— Agora não!? Você não pode estar falando sério? Eu fiquei a noite toda acordada louca atrás de você,
Ver aquele otário tocando Clara foi à gota d'água. E o imbecil estava a agarrando sendo que ela não queria. Não aguentei e soquei-o e a tirei dele. Estava seguindo-a. Era o aniversário dela então queria saber como ela estava e a ver com ele não ajudou muito.Sei que nosso último encontro não terminou muito bem. Isso não significa que não ficaria de olho nela, porque a verdade e que estou obcecado por ela. Olha que nem preciso, pois já tenho outra garota, mas ela não sai dos meus pensamentos. Fazer o que né?Mas como estava dizendo, tirei-a dos braços dele e a levei contra a sua vontade para minha casa. Onde brigamos e fizemos amor. Até aí era aceitável. Mas quando Clara disse que me amava, e eu retribui. Vi que tínhamos um grande problema pela frente.Levantei-me da cama pensando, como fui deixar que isso acontecesse. Este n
Na segunda feira de manhã Marcos veio se desculpar pelo que fez, era visível que ele se sentiu culpado pelo que tinha feito. Eu o desculpei e pedi desculpas, pois também tinha deixado a bebida que estava no meu organismo falar mais alto.Ele entendeu, mas, mesmo assim, vem tentando me conquistar dês de então, mesmo dizendo que não quero nada com ninguém, muito menos com ele que é meu chefe e amigo, mas ele me escuta? Claro que não, ele é teimoso feito uma mula. Prova disso e que mais uma vez me “ofereceu” carona até a faculdade, já até me acostumei, nem ligo mais de aceitar. Meio que virou rotina, sabe. Saio do trabalho e ele está lá divino me esperando encostado em seu carro.Sabe que até gosto, pois me sinto mais protegida ao lado dele. Marcos diz que por ser meu amigo tem que zelar por minha segurança e bem-estar. E quem sou eu para se ne
Passaram-se semanas dês de que voltei da casa de Marcos. E posso te dizer que minha vida melhorou após o acidente. Vamos começar a contar as novidades. Eu e Marcos estamos ficando sério. Sim, você leu direito, meio que estamos juntos. Ele é tão perfeito. Agora vejo que fui uma tola em tentar usar uma pessoa que não me queria, para esquecê-lo.Agora vejo que o que senti por Dante era só uma paixão passageira, algo carnal, deferente do que sinto por Marcos, que definitivamente é amor. Demorei um pouco para chegar à esta conclusão, pois saber traduzir o que o coração diz é difícil, muito difícil.Bom! Continuando. Duda ainda está com o tal Johne, na verdade eles estão namorando. E acredita que ainda não fomos apresentados. É, nunca o vi, mas de acordo com ela, Johne é lindo, seu príncipe. Eu o acho estr
Pensando com mais clareza, talvez, eu tenha exagerado um pouco.“Um pouco?” Muito, satisfeita consciência?“Sim.”Não tenho culpa se ultimamente meu humor anda meio louco, uma hora estou alegre, outra estou chorando, outra estou irritada. Além de ter este desmaio. Vou procurar um médico, acho que estou meio estressada. Vai ver é ansiedade por começar o meu sexto período, ou as pequenas discursões com Marcos, ou apenas estresse do dia a dia, isso explicaria meu estado de humor.Chego em casa mais cedo do que o esperado. Até que o taxista foi rápido. Ainda bem, pois estou mega cansada. Mas não me sai da cabeça a discussão com Marcos. Ele não entende que eu não quero assumir um relacionamento sério, pelo menos não no momento. Doeu muito ser usada por Dante, ainda mais da maneira que fui. Porém Marcos não
Não era para ela ter chegado tão cedo. Fui pego em flagrante, sei que ela não me perdoará por ter matado sua melhor amiga. Mas a garota teve o que mereceu e não me arrependo. O que mais me doeu em, foi ver o olhar de sofrimento de Clara ao perceber o que tinha acontecido.Ela tentou fugir, mas não conseguiu, pois sou mais rápido. Tento me explicar, abro meu coração, mas ela só chora. Quando penso que ela entendeu, sou surpreendido por um chute e um abajur na cabeça. Caído no chão e antes de me recuperar, consigo vê-la sair correndo.Levanto-me, pego a faca que usei e coloco dentro da calça em minha costa só então vou atrás dela. Olho para o corredor e vejo malas no chão, passo por cima delas e tento descobrir para onde ela foi. Descarto a opção do elevador, pois este está parado no andar de baixo, então ela s&oa
Estava revisando uns documentos do caso em minha sala quando um dos rapazes da delegacia chega na porta e me chama.— Denis, acho que você vai querer ouvir isso.Sem entender o sigo até a recepção. Onde vejo um amontoado de pessoas. Mas o que será agora.Ao me aproximar só dá tempo de escutar:— Sim, sim, é rua José Figueiredo dos Santos. Edifício Novo amanhã aparta… — escuto alguém dizer no viva voz do telefone.— Dona Clara? — chama Carmen, mas ninguém reponde.— O que está acontecendo? — pergunto confuso.— Parece que é o assassino que estamos procurando. — Alguém responde.— O edifício fica algumas quadras daqui. Chamem a ambulância e mandem viaturas para lá. — Digo saindo pela porta.Entro no carro, e vou o mais r&a