Pensando com mais clareza, talvez, eu tenha exagerado um pouco.
“Um pouco?” Muito, satisfeita consciência?
“Sim.”
Não tenho culpa se ultimamente meu humor anda meio louco, uma hora estou alegre, outra estou chorando, outra estou irritada. Além de ter este desmaio. Vou procurar um médico, acho que estou meio estressada. Vai ver é ansiedade por começar o meu sexto período, ou as pequenas discursões com Marcos, ou apenas estresse do dia a dia, isso explicaria meu estado de humor.
Chego em casa mais cedo do que o esperado. Até que o taxista foi rápido. Ainda bem, pois estou mega cansada. Mas não me sai da cabeça a discussão com Marcos. Ele não entende que eu não quero assumir um relacionamento sério, pelo menos não no momento. Doeu muito ser usada por Dante, ainda mais da maneira que fui. Porém Marcos não
Não era para ela ter chegado tão cedo. Fui pego em flagrante, sei que ela não me perdoará por ter matado sua melhor amiga. Mas a garota teve o que mereceu e não me arrependo. O que mais me doeu em, foi ver o olhar de sofrimento de Clara ao perceber o que tinha acontecido.Ela tentou fugir, mas não conseguiu, pois sou mais rápido. Tento me explicar, abro meu coração, mas ela só chora. Quando penso que ela entendeu, sou surpreendido por um chute e um abajur na cabeça. Caído no chão e antes de me recuperar, consigo vê-la sair correndo.Levanto-me, pego a faca que usei e coloco dentro da calça em minha costa só então vou atrás dela. Olho para o corredor e vejo malas no chão, passo por cima delas e tento descobrir para onde ela foi. Descarto a opção do elevador, pois este está parado no andar de baixo, então ela s&oa
Estava revisando uns documentos do caso em minha sala quando um dos rapazes da delegacia chega na porta e me chama.— Denis, acho que você vai querer ouvir isso.Sem entender o sigo até a recepção. Onde vejo um amontoado de pessoas. Mas o que será agora.Ao me aproximar só dá tempo de escutar:— Sim, sim, é rua José Figueiredo dos Santos. Edifício Novo amanhã aparta… — escuto alguém dizer no viva voz do telefone.— Dona Clara? — chama Carmen, mas ninguém reponde.— O que está acontecendo? — pergunto confuso.— Parece que é o assassino que estamos procurando. — Alguém responde.— O edifício fica algumas quadras daqui. Chamem a ambulância e mandem viaturas para lá. — Digo saindo pela porta.Entro no carro, e vou o mais r&a
Acordei de mau humor hoje. Culpa da Clara que não entende que quero assumir um relacionamento sério com ela, e por culpa daquele idiota que a usou isso não é possível, e mais uma vez brigamos.A sorte dele é que Clara não me contou quem é, sorte a dele, pois se ela tivesse contado, eu o mataria. Aquele filho da mãe tirou a virgindade dela e deixou um bilhete e foi embora na calada da noite. Como disse, ele é um filho da mãe, do pai, do avô… de todo mundo. Por causa das atitudes dele, me dou mal.Além dela ser teimosa feito uma mula. Podia muito bem esperar para virmos embora no sábado de manhã, mas não. Olha que ela até desmaiou. O que me preocupa, vou conversar com ela sobre isso mais tarde. Isso é se ela também estiver de bom humor.Confesso que achei mesmo que Clara fosse terminar comigo ontem. Mas não terminou o qu
No outro dia de manhã a notícia já estava nos jornais e noticiários de TV. Fiquei a noite toda acordado pensando como iria tirá-la daquele hospital sem que me visem. Era lógico que por ela ser testemunha, deveria ter policiais na entrada do hospital.Mesmo assim iria atrás dela, tenho que saber como Minha Beatriz está. A- pesar do que ela fez, eu a amava, e a teria para mim novamente. Ela votará para meus braços. O lugar de onde nunca deveria ter saído.Tive uma ideia, só não sei como não pensei nisso antes, já que meus superiores pediram tanto para entrar no caso, o faria. Eles nem iam saber o que os atingiu.***No hospital, consigo passar pela segurança e policiais sem levantar suspeitas. Vou até uma recepcionista e pergunto onde posso encontrar o delegado Hernandes. Ela me dá a informaç&
Chegamos à casa dos pais de Duda. Nossa não vai ser nada fácil contar para eles o que aconteceu. Aperto a campainha e espero. A empregada da casa atende e pede que esperemos um minuto na sala de estar que ela iria chamar seus patrões.Não demora ambos aparecerem. Kiara vem me abraçar, e seu Óscar aperta minha mão e a de Denis.— Tia Kiara e tio Óscar este é Denis Hernandes.— Sim o delegado. — diz Óscar.— Mas ao que devemos a honra da presença de ambos? É sobre a Duda, não é?— O que Eduarda aprontou dessa vez. — Pergunta tio Óscar.— Tia Kiara e tio Óscar, acho melhor se sentarem.— O que ouve Marcos, Duda fez algo tão grave assim para que você tenha trago o delegado em nossa casa. — Fala Óscar se sentando no sofá ao lado da esposa.
Hoje o dia transcorreu bem. Consegui até fazer Marcos ir para a empresa dele só não consegui o fazer mudar de opinião em relação a sua volta, definitivamente ele está determinado a encontrar este assassino em série, não tiro a razão dele.Sinto tanta pena dos familiares das vítimas. E o pior é saber que sou culpado, pois não consigo descobrir quem é o assassino. Hoje foi o enterro da Eduarda, me senti um lixo. Pelo que aconteceu. Os pais dela ficaram tão abalados com sua morte. Não desejo a ninguém a dor que eles estão sentindo no momento.Antes de ir para casa resolvi passar aqui no hospital para saber os resultados dos exames. Agora estava aqui no quarto dela olhando-a. Como não percebi que era ela. Como não reconheci a mulher que um dia tive uma paixão secreta. Sim! Tive uma paixão por ela. Como não se apaix
Denis me convenceu a ir para minha empresa resolver as coisas antes de entrar no caso. Isso era fácil, o difícil seria falar com meu pai sobre minha decisãoDepois de terminar as coisas na empresa resolvi que tinha que conversar com o senhor Nicolas Hooper, meu pai.Cheguei à mansão Hooper e fui atendido pelo mordomo. Ele me informa que meu pai está no escritório. Não me surpreendi com isso meu pai sempre dizia que aposentadoria significa trabalhar em casa ao invés da empresa.Bato na porta e logo escuto ele dizer para que eu entrasse. A me ver, ele pareceu surpreso, na verdade sem saber o que eu fazia lá, já que estamos brigados.— Filho ao que devo a honra da sua visita? Não te vejo dês do acidente. Pelo que posso ver você se recuperou muito bem. — diz se levantando e vindo me abraçar.— Sim, melhorei graças à aju
Acordo sentindo uma dor muito forte na cabeça e meu ouvido zunindo. Tento abrir os meus olhos, mas a claridade não permite. E parece que minha noite foi agitada! Devagar vou abrindo os olhos e levo um susto. Não estava em meu quarto. Espera isso e um hospital? O que estou fazendo aqui?Passo a mão na cabeça por causa da dor. Estou confusa. Tento me levantar, mas tudo doía principalmente minha costela. Olho para minha perna direita e vejo que ela está engessada.“Uou… como fizemos isso?” Não faço à mínima ideia consciência.E melhor chamar alguém. Pois quero saber o que havia acontecido comigo e também por causa da dor.— Enfermeira! — chamo só que minha voz sai como um sussurro devido a garganta seca. Aperto então o botão para que alguém apareça, não demora, uma enfermaria aparecer.<