No outro dia de manhã a notícia já estava nos jornais e noticiários de TV. Fiquei a noite toda acordado pensando como iria tirá-la daquele hospital sem que me visem. Era lógico que por ela ser testemunha, deveria ter policiais na entrada do hospital.
Mesmo assim iria atrás dela, tenho que saber como Minha Beatriz está. A- pesar do que ela fez, eu a amava, e a teria para mim novamente. Ela votará para meus braços. O lugar de onde nunca deveria ter saído.
Tive uma ideia, só não sei como não pensei nisso antes, já que meus superiores pediram tanto para entrar no caso, o faria. Eles nem iam saber o que os atingiu.
***
No hospital, consigo passar pela segurança e policiais sem levantar suspeitas. Vou até uma recepcionista e pergunto onde posso encontrar o delegado Hernandes. Ela me dá a informaç&
Chegamos à casa dos pais de Duda. Nossa não vai ser nada fácil contar para eles o que aconteceu. Aperto a campainha e espero. A empregada da casa atende e pede que esperemos um minuto na sala de estar que ela iria chamar seus patrões.Não demora ambos aparecerem. Kiara vem me abraçar, e seu Óscar aperta minha mão e a de Denis.— Tia Kiara e tio Óscar este é Denis Hernandes.— Sim o delegado. — diz Óscar.— Mas ao que devemos a honra da presença de ambos? É sobre a Duda, não é?— O que Eduarda aprontou dessa vez. — Pergunta tio Óscar.— Tia Kiara e tio Óscar, acho melhor se sentarem.— O que ouve Marcos, Duda fez algo tão grave assim para que você tenha trago o delegado em nossa casa. — Fala Óscar se sentando no sofá ao lado da esposa.
Hoje o dia transcorreu bem. Consegui até fazer Marcos ir para a empresa dele só não consegui o fazer mudar de opinião em relação a sua volta, definitivamente ele está determinado a encontrar este assassino em série, não tiro a razão dele.Sinto tanta pena dos familiares das vítimas. E o pior é saber que sou culpado, pois não consigo descobrir quem é o assassino. Hoje foi o enterro da Eduarda, me senti um lixo. Pelo que aconteceu. Os pais dela ficaram tão abalados com sua morte. Não desejo a ninguém a dor que eles estão sentindo no momento.Antes de ir para casa resolvi passar aqui no hospital para saber os resultados dos exames. Agora estava aqui no quarto dela olhando-a. Como não percebi que era ela. Como não reconheci a mulher que um dia tive uma paixão secreta. Sim! Tive uma paixão por ela. Como não se apaix
Denis me convenceu a ir para minha empresa resolver as coisas antes de entrar no caso. Isso era fácil, o difícil seria falar com meu pai sobre minha decisãoDepois de terminar as coisas na empresa resolvi que tinha que conversar com o senhor Nicolas Hooper, meu pai.Cheguei à mansão Hooper e fui atendido pelo mordomo. Ele me informa que meu pai está no escritório. Não me surpreendi com isso meu pai sempre dizia que aposentadoria significa trabalhar em casa ao invés da empresa.Bato na porta e logo escuto ele dizer para que eu entrasse. A me ver, ele pareceu surpreso, na verdade sem saber o que eu fazia lá, já que estamos brigados.— Filho ao que devo a honra da sua visita? Não te vejo dês do acidente. Pelo que posso ver você se recuperou muito bem. — diz se levantando e vindo me abraçar.— Sim, melhorei graças à aju
Acordo sentindo uma dor muito forte na cabeça e meu ouvido zunindo. Tento abrir os meus olhos, mas a claridade não permite. E parece que minha noite foi agitada! Devagar vou abrindo os olhos e levo um susto. Não estava em meu quarto. Espera isso e um hospital? O que estou fazendo aqui?Passo a mão na cabeça por causa da dor. Estou confusa. Tento me levantar, mas tudo doía principalmente minha costela. Olho para minha perna direita e vejo que ela está engessada.“Uou… como fizemos isso?” Não faço à mínima ideia consciência.E melhor chamar alguém. Pois quero saber o que havia acontecido comigo e também por causa da dor.— Enfermeira! — chamo só que minha voz sai como um sussurro devido a garganta seca. Aperto então o botão para que alguém apareça, não demora, uma enfermaria aparecer.<
Acordo, já é de noite. De repente o acontecido de mais cedo me vem à mente. Começo a chorar de novo. Não posso acreditar que Duda está morta, ela não merecia isso. Percebo que alguém me abraça forte. Olho para cima e dou de cara com um Marcos tentando me acalmar.— Xiiii… vai ficar tudo bem pequena!Não entendo bem o que ele faz aqui, sei que somos amigos, mas ele é meu chefe, não pode ficar me abraçando assim. Mas no momento é só do que preciso. É ótimo ter quem se ama te amparado em horas como esta.— Ela está morta!— Eu sei, mas você tem que se acalmar. Te prometo que vamos superar isso.— Meus tios? — pergunto com a cabeça encostada em seu peito.— Eu contei a eles, ficaram tão abalados. A única alegria deles é saber que voc&eci
Clara demorou três semanas para acordar e agora que acordou não se lembra dos últimos dois anos da vida dela. Foi difícil ter que contar tudo para ela, assim como foi difícil contar para os tios dela, pais de Eduarda.Todos eles sofreram muito com a morte de Duda. Foi bom ter a presença de Marcos, pois ele pode acalmá-la, assim como fez com seus tios. Ela também se espantou em saber que estava grávida.Como ela não se lembrava, Marcos disse que o filho é dele, mas tenho minhas dúvidas sobre isso, porém quem sou eu para julgá-lo. Talvez no lugar dele, fizesse o mesmo. Sei que ele deve ter feito isso para acalmá-la.Isso significa que ela não se lembra de nada relacionado ao ataque que sofreu. Muito menos sabia sobre a gravidez. Ela estava tão confusa e vulnerável que tive que me controlar para não a pegar em meus braços e dize
Fique neste hospital por mais uma semana, uma semana só fazendo exames, e para tirar o gesso também. Minha perna já está quase nova, ah durante essa semana também me fizeram fazer fisioterapia, por causa da perna não mais quebrada. Como já disse ela já está quase nova. Só o que me incomoda é minha costela, mas ela também já está melhor. Hoje eu faria meu último exame antes de receber alta, e é meu primeiro ultrassom. Eu estou eufórica para ver e ouvir o coraçãozinho do meu bebê. Neste momento estou aqui em uma maca esperando pela médica que ia me atender. Logo ela entra junto com Marcos. Ela era evidentemente descendente de orientais, pois ela tinha olhos escuros e puxados. Seu cabelo era longo, liso e negro, ah ela tinha uma franjinha também e é alta, muito alta o que acho injusto, pois sou baixinha. “Olha o recalque Clara.” Não é recalque consciência, só estou comentando que a genética não foi tão boa comigo. “Sei!” — Olá sou a doutora Mia Yume Youn
Chegamos ao sítio. Olha tenho que concordar com Marcos, aqui é muito lindo. Fiquei maravilhada com as árvores, flores, até com o lago que tem aqui. Parece até que estou em um bosque.A casa também é linda, ela tem dois andares, é toda branca e no segundo andar tinha até uma sacada. Seria maravilhoso se eu não estivesse aqui para me esconder de um louco.Entramos na casa. Os dois me apresentam aos outros policiais que fariam minha segurança. Assim que terminamos com os policiais, eles me mostram a casa. Vimos toda a parte de baixo para depois subirmos.Vocês tinham que ver este jardim dos fundos, é lindo, além é claro das árvores que cercavam a casa. Daqui onde estou posso ver até uma trilha que não sei para onde dá.— Para onde dá aquela trilha ali? — Pergunto curiosa.— Para uma linda cachoeir