Vinte

Madelaine

Estaciono a caminhonete vermelho em frente à farmácia, e suspiro aliviada ao desligar o motor ruidoso. Essa caminhonete do meu pai é uma relíquia de 96, e não posso negar o quanto é terrível de dirigir, especialmente para quem se acostumou com carros automáticos como eu. Mas com a venda dos outros dois carros da fazenda, restou apenas ela.

O céu já está azul, com poucas nuvens no céu. A cidade parece envolta em uma tranquilidade quase palpável. As ruas estão praticamente desertas, exceto por algumas poucas pessoas que se acomodam em cadeiras de fio nas portas de suas casas, conversando calmamente. A cena é nostálgica, e uma sensação de paz invade meu peito. Aqui, o tempo parece passar de uma forma diferente, mais lenta e suave.

Desço da caminhonete, e Carrie faz o mesmo. Dou uma olhada ao redor. A farmácia à minha frente chama minha atenção. O letreiro é novo, iluminado por LEDs brancos, uma modernidade que destoa das fachadas antigas e desgastadas das casas vizinhas. A fa
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