MadelaineMeu pai faz questão de nomear todas as vacas, e sei que essa ela tem um cuidado especial. — Ele tá com as patas pra fora, uma judiação, vamos ter arrumar ajuda — fala coçando a cabeça por cima do chapéu. Eu preciso ir atrás de um veterinário o mais rápido possível. Tem que ter um na cidade. — Eu posso ajudar! — Daniel ergue a mão, e Oswald se vira para ele.— A é? Você é veterinário por acaso? — cruzo os braços olhando para ele. — Na verdade, sou — diz orgulhoso.— Vai embora daqui — peço. — Estou falando a verdade, sou veterinário e zootecnista, posso mesmo ajudar — afirma.— O Fellout entende dessas coisas — Oswald fala com um certo desdém.Veterinário e zootecnista, duas faculdades, não posso negar que estou surpresa. Ele não é só um cowboy gostoso de calça colada.Se ele pode mesmo ajudar, resolveríamos isso logo, a vaca e o bezerro não correria risco. Ir atrás de um veterinário na cidade levaria muito mais tempo.— Tudo bem! Faz o que tem que fazer — dig
Daniel Eu estou totalmente perdido nos beijos quentes de Madelaine. Sinto-me sedento pela sua boca, desejando explorar cada canto, cada sabor. Cada curva do seu corpo me enlouquece, me faz agarrar com toda a força sua bunda redonda, que me deixa maluco de tesão.Meu pau está tão duro que parece que vou gozar na cueca a qualquer momento. É como se eu fosse um adolescente cheio de hormônios, descontrolado pelo desejo que Madelaine desperta em mim. A necessidade absurda de estar dentro dela outra vez é assustadora.Pauso o beijo mordendo seu lábio inferior. Ouço o som de nossas respirações se misturando, ofegantes.Me assusto, ao sentir ela tentando se afastar.Suas mãos delicadas sobre meu peito tentam me empurrar. Dou um passo para trás confuso. — Pare, pare! — Ela fala, passando a mão pelos cabelos, parecendo nervosa.— O que foi? — pergunto, sem entender, tento me aproximar novamente. Ela ergue a mão para me manter afastado.— Isso não vai mais acontecer. Isso é uma lo
Madelaine Entro em casa em disparada sentindo o coração acelerado. Dou graças a Deus por não encontrar com meus pais até o meu quarto.Por que ele falou aquilo? Não, ele não quer nada comigo. Foi só um beijo. Não significou nada. No mínimo ele acha que se envolvendo comigo, vai conseguir comprar as terras do meu pai com facilidade.Um cara gostoso igual ele, que pode escolher a mulher que quiser. Se bem que morando aqui, e meio complicado.Mas isso não vem ao caso, não mesmo. Entro no meu quarto e fecho a porta atrás de mim. — Uau! Que beijão foi aquele? — AAAAAAH CARALHO! — grito, dando um pulo, vendo Carrie deitada com as pernas para cima na minha cama — Você quer me matar? Ela arregala os olhos e se senta.— Não quis te assustar — ergue as mãos em rendição.— Não parece — reviro os olhos, passando as mãos pelos cabelos.— Me conta o que rolou. Que beijo foi aquele, fiquei até com calor — se abana.Pego dos travesseiros e jogo nela, mas ela é mais rápida e desvia.— Não
Daniel Sentado na varanda, eu tomo um gole da minha cerveja gelada e deixo uma Playlist das mais antigas de Alan Jackson tocar, tentando relaxar após uma semana exaustiva. Organizar a festa da colheita Sweetwater e o rodeio acabou comigo. Foram quase duas semanas resolvendo tudo, correndo de um lado para o outro, mas agora, finalmente, a festa vai começar nesta sexta-feira. Eu deveria estar animado. Esse ano terá shows com artistas famosos que o sindicato e a prefeitura se esforçam para trazer, especialmente este ano, ano de eleição, com shows excelentes garantidos.Normalmente, eu estaria ansioso pela noite. Sempre vem muitas mulheres das cidades vizinhas, e todo ano de festa, eu nunca volto para casa sozinho. Mas agora, tudo parece diferente. Madelaine não sai da minha cabeça. Faz semanas desde a última vez que ela praticamente me botou para correr, mas aquela loirinha dos infernos não sai da minha cabeça.Tenho ouvido conversas dos peões aqui da fazenda sobre ela juntando gado a
Madelaine Dirijo a caminhonete na estrada voltando da cidade, ouvindo Dolly Parton. Nunca imaginei que estaria pagando a língua assim, dizendo que detestava country e agora não consigo ouvir outra coisa. A cidade estava movimentada demais por causa da festa que começará hoje. Se eu não estivesse tão cansada, até iria hoje mesmo. Mas já combinei com Carrie de ir amanhã, para o show de uma banda country famosa. Carrie está animadíssima, e eu confesso que também estou um pouco, nunca fui a esse tipo de festa, mas pelo que meus pais falam, é uma festa muito boa.Estava na cidade comprando adubo para a horta e suplemento vitaminado para o gado. Carrie estava trabalhando, então precisei ir sozinha. Senti falta dela tagarelando ao meu lado. Olho para o lado vazio do passageiro e suspiro. No fundo, estou curiosa para ver se Daniel estará lá. Já faz quase duas semanas desde o dia em que ele apareceu na fazenda. Pensei que poderia vê-lo na cidade hoje, mas não aconteceu. Ele também não import
Madelaine Sabe quando temos a sensação de que estamos vivendo um pesadelo? Pois eu tenho me sentido assim todos os dias.Desde o momento em que descobri que o filho da puta do meu ex-noivo tinha vendido o meu apartamento, meu carro e ido embora para os Alemanha.E agora postava fotos românticas com a minha antiga vizinha Camille. Ele me fez de idiota de todas as formas que se pode imaginar. Como eu pude ser tão idiota e não perceber nada? Todas aquelas conversas entre os dois no corredor, e ele sempre falando que estava dando dicas de investimento para ela. Ele estava era investindo aquele pau mediano na minha vizinha.Por que aquele filho da puta me deu aquele anel? Anel que eu joguei pela janela do uber, duvido muito que aquilo tinha algum valor. E se tinha espero que quem encontrar tenha muito mais sorte do que eu.Roubada e traída, uma combinação e tanto. O filho da puta me deixou literalmente na merda. E como ele conseguiu fazer isso? O desgraçado me fez assinar a droga de u
Madelaine A batida forte na porta faz eu me sentar na cama.— Abre a porta Maddy! — Dailah grita do outro lado.Faço uma careta.— Não estou me sentindo bem — digo.E não é exatamente uma mentira.— Você está assim a dias. Já chega, abre a porta! Não me faça pegar a cópia da chave — diz firmemente.Não posso esquecer que estou na casa dela de favor, ela tem todo direito de fazer isso.— Não precisa, já vou abrir! — grito jogando o cobertor no chão.Vou até a porta me esquivando da bagunça.— O que foi? — pergunto, abrindo a porta vendo Dailah me olhando com os braços cruzados e com uma expressão nada amistosa.Coço os olhos, vendo Candice surgir atrás de Dailah me olhando com uma expressão incrédula.— Meu Deus! — Ela fala cobrindo a boca com as mãos.— Eu te disse — Dailah fala olhando para ela.— Eu não acredito que você está nesse estado Maddy — Candice fala colocando as mãos na cabeça.Olho para meu pijama manchado e levando o braço aproximando o meu rosto da axila sentindo um od
DanielMinha mãe diz que estou virando bicho do mato e acho que ela tem razão. Chego no hotel, exausto e agoniado. Passei o dia inteiro em Austin, e isso já foi suficiente para mim. O barulho constante dos carros, as sirenes, e a pressa das pessoas me deixaram tonto. O cheiro de fumaça e a luz artificial me sufocam. Parece que tem uma eternidade desde que morei aqui. Só consigo pensar na tranquilidade da fazenda e como eu queria estar lá agora.Não consigo me imaginar vivendo aqui novamente. A cidade grande não é para mim. É engraçado me lembrar do quanto eu desejava morar na cidade grande quando ainda era garoto e vivia na fazenda.Só Erin para me fazer passar um dia todo aqui. Minha irmã sabe muito bem como ser convincente. E também seria egoísta da minha parte não participar dos eventos de sua formatura. Meus pais também fariam picadinho de mim se eu não viesse. Estou orgulhoso dela, minha irmã caçula já é uma mulher formada em odontologia, parece que foi ontem que ela