Madelaine É como se ele estivesse feliz em me ver.— Não faz ideia do quanto te procurei naquele hotel loirinha...Ouço o homem que me trouxe murmurar um "nossa".Ele só pode estar de brincadeira.— Eu não sei do que você está falando? — digo ríspida.Ele dá uma risada olhando para baixo.Ele está se achando o máximo né?— Lúcio pode ir, eu resolvo aqui com a loirinha — ele fala.— Madelaine, meu nome é Madelaine. E você pode colocar uma camisa?Ele ri, se aproxima da porteira e pega uma camisa xadrez, veste e começa a fechar os botões.— Satisfeita? — sua voz é carregada de ironia.— Não eu não estou nenhum pouco satisfeita. Por que você não deixa o meu pai em paz? Ele não quer vender nada para você! — ergo a voz com dedo em riste.Ele sorri e eu cerro o punho irritada.O filho da mãe não está me levando a sério.— Por que você quer tanto que meu pai venda a fazenda? — pergunto, buscando me concentrar no motivo de estar aqui.Por que tinha que ser ele? Talvez no fundo
Daniel — Qual a probabilidade disso acontecer? É destino Daniel — Torence fala batendo a mão na mesa, depois de eu contar a ele sobre Madelaine, e claro que não dei muitos detalhes, mas falei o suficiente para meu amigo saber que ela tinha bagunçado minha cabeça.E ele definiu os meus pensamentos desde a tarde de ontem quando Madelaine personificou na minha frente.Destino, Deus, seja lá o que ou quem foi sabia o quanto eu queria ver ela de novo. Quando que eu imaginaria que a loirinha fujona era filha de Walter?. Está mais que explícito que ela está com ódio de mim. Mas eu realmente não quis fazer mal a saúde do pai dela. Ele ganha muito mais se vender as terras para mim, do que deixar elas serem leiloadas pelo banco.Acontece que agora eu não sei como agir. Madelaine nem me deu a chance de falar com ela.Ela tem o mesmo gênio terrível do pai, isso se não for pior.A razão diz para eu deixar isso para lá e esquecê-la , ela que foi embora do meu quarto sem deixar um númer
Madelaine Desligo a chamada de vídeo com Dailah e Candice e solto um suspiro frustrado. Minha cabeça gira com o escândalo que elas fizeram quando contei que havia reencontrado o homem com quem transei em Austin e que ele era o homem que estava importunando o meu pai para que ele vendesse a fazenda. Ainda bem que liguei para elas hoje, se eu tivesse ouvido toda essa baboseira ontem eu teria surtado ainda mais. Elas transformaram minha história em uma novela barata, criando uma fanfic onde ele e eu estamos destinados a ficar juntos. Como se fosse possível me apaixonar por um homem como ele. Levanto do sofá, ainda processando a enxurrada de risadas e especulações das minhas amigas. Elas acham que é romântico. Romântico! Mal sabem elas o quanto estou irritada. Daniel não é só um cara qualquer que conheci e que gerou uma transa casual. Caminho pela sala, tentando dissipar a raiva. Mas ela só aumenta. Meu pai está exausto, preocupado com as investidas incessantes de Daniel. E
Madelaine Tento convencer Carrie de que o que tive com Daniel não passou de sexo casual. Eu contei para ela porque precisava da opinião de uma pessoa sã, e não de quem ficasse vendo coisa onde não tem, como Dailah e Candice.Acontece que me ferrei, Carrie agiu que nem elas, e o pior, ela está perto e não tem como desligar a chamada.— É tipo aqueles romances de amores impossíveis — ela esfrega as mãos.Eu devia ter segurado minha língua dentro da boca.Já não bastava eu ter que ficar desconversando toda vez que meus pais perguntavam o que tinha conversado com Daniel.— Não tem romance algum garota — jogo um pedaço da casca de mexerica que estou descascando nela.— Você não disse ele te procurou lá no tal hotel? — Foi o que ele falou. Mas quem garante que isso verdade? Ela dá de ombros. — Ele é um partidão, desde que cheguei aqui todo mundo só fala maravilhas dele, só tem um ou outro que não gosta, mas acho que é pura inveja... — fala olhando para as unhas.— Ele só um idi
MadelaineMeu pai faz questão de nomear todas as vacas, e sei que essa ela tem um cuidado especial. — Ele tá com as patas pra fora, uma judiação, vamos ter arrumar ajuda — fala coçando a cabeça por cima do chapéu. Eu preciso ir atrás de um veterinário o mais rápido possível. Tem que ter um na cidade. — Eu posso ajudar! — Daniel ergue a mão, e Oswald se vira para ele.— A é? Você é veterinário por acaso? — cruzo os braços olhando para ele. — Na verdade, sou — diz orgulhoso.— Vai embora daqui — peço. — Estou falando a verdade, sou veterinário e zootecnista, posso mesmo ajudar — afirma.— O Fellout entende dessas coisas — Oswald fala com um certo desdém.Veterinário e zootecnista, duas faculdades, não posso negar que estou surpresa. Ele não é só um cowboy gostoso de calça colada.Se ele pode mesmo ajudar, resolveríamos isso logo, a vaca e o bezerro não correria risco. Ir atrás de um veterinário na cidade levaria muito mais tempo.— Tudo bem! Faz o que tem que fazer — dig
Daniel Eu estou totalmente perdido nos beijos quentes de Madelaine. Sinto-me sedento pela sua boca, desejando explorar cada canto, cada sabor. Cada curva do seu corpo me enlouquece, me faz agarrar com toda a força sua bunda redonda, que me deixa maluco de tesão.Meu pau está tão duro que parece que vou gozar na cueca a qualquer momento. É como se eu fosse um adolescente cheio de hormônios, descontrolado pelo desejo que Madelaine desperta em mim. A necessidade absurda de estar dentro dela outra vez é assustadora.Pauso o beijo mordendo seu lábio inferior. Ouço o som de nossas respirações se misturando, ofegantes.Me assusto, ao sentir ela tentando se afastar.Suas mãos delicadas sobre meu peito tentam me empurrar. Dou um passo para trás confuso. — Pare, pare! — Ela fala, passando a mão pelos cabelos, parecendo nervosa.— O que foi? — pergunto, sem entender, tento me aproximar novamente. Ela ergue a mão para me manter afastado.— Isso não vai mais acontecer. Isso é uma lo
Madelaine Entro em casa em disparada sentindo o coração acelerado. Dou graças a Deus por não encontrar com meus pais até o meu quarto.Por que ele falou aquilo? Não, ele não quer nada comigo. Foi só um beijo. Não significou nada. No mínimo ele acha que se envolvendo comigo, vai conseguir comprar as terras do meu pai com facilidade.Um cara gostoso igual ele, que pode escolher a mulher que quiser. Se bem que morando aqui, e meio complicado.Mas isso não vem ao caso, não mesmo. Entro no meu quarto e fecho a porta atrás de mim. — Uau! Que beijão foi aquele? — AAAAAAH CARALHO! — grito, dando um pulo, vendo Carrie deitada com as pernas para cima na minha cama — Você quer me matar? Ela arregala os olhos e se senta.— Não quis te assustar — ergue as mãos em rendição.— Não parece — reviro os olhos, passando as mãos pelos cabelos.— Me conta o que rolou. Que beijo foi aquele, fiquei até com calor — se abana.Pego dos travesseiros e jogo nela, mas ela é mais rápida e desvia.— Não
Daniel Sentado na varanda, eu tomo um gole da minha cerveja gelada e deixo uma Playlist das mais antigas de Alan Jackson tocar, tentando relaxar após uma semana exaustiva. Organizar a festa da colheita Sweetwater e o rodeio acabou comigo. Foram quase duas semanas resolvendo tudo, correndo de um lado para o outro, mas agora, finalmente, a festa vai começar nesta sexta-feira. Eu deveria estar animado. Esse ano terá shows com artistas famosos que o sindicato e a prefeitura se esforçam para trazer, especialmente este ano, ano de eleição, com shows excelentes garantidos.Normalmente, eu estaria ansioso pela noite. Sempre vem muitas mulheres das cidades vizinhas, e todo ano de festa, eu nunca volto para casa sozinho. Mas agora, tudo parece diferente. Madelaine não sai da minha cabeça. Faz semanas desde a última vez que ela praticamente me botou para correr, mas aquela loirinha dos infernos não sai da minha cabeça.Tenho ouvido conversas dos peões aqui da fazenda sobre ela juntando gado a