Dezoito

Madelaine

Acordo lentamente, os lençóis macios e quentes ainda envolvendo meu corpo. Um som me desperta completamente: batidas na porta. Meu coração acelera, e ouço a voz do meu pai, chamando por mim.

— Madelaine? Filha?

O relógio digital antigo sobre a mesa de cabeceira marca 5:35.

Preocupada salto da cama, os pés descalços tocando o chão frio. Eu corro até a porta, abrindo-a rapidamente, encontrando meu pai com um sorriso no rosto.

O que é um bom sinal.

— Pai? — não consigo segurar o Bocejo.

— Oh minha filha, eu não devia ter te acordado. Ainda não descansou direito — fala, coçando a cabeça.

— Tudo bem pai, não se preocupe. O senhor precisa de alguma coisa?

— Então minha filha, você disse que queria ajudar aqui na fazenda, e que queria aprender como funciona as coisas por aqui, se você quiser eu posso começar a te mostrar agorinha mesmo...Mas só se você quiser filha.

— Claro pai, quero sim. Agora? — dou uma rápida olhada para o relógio.

— Aqui na fazenda as coisas começ
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