Henry MendonçaMerda... não... não, isso não está acontecendo!Não posso perdê-la! O que eu faço se ela não me quiser mais na vida dela? Não posso ficar sem a Luna.Eu desço as escadas e encontro a dona Sophia na sala da casa dela.— Meu filho, como foi? Vocês se resolveram? — Ela me pergunta e eu olho para o rosto dela, ela parece sofrer junto comigo.— Ela não me quer mais na vida dela, a única coisa que posso fazer, dona Sophia, é aceitar a decisão dela.— Meu filho, eu sei que a minha filha te ama, ela só está magoada, dê um tempo para ela.— Eu não sei, dona Sophia, as coisas que ela me disse... Eu não sei se ela ainda vai me querer. — Confesso e ela me dá um sorriso triste ao me ouvir.— Dê tempo ao tempo, Henry.Ela sorri pegando minha mão, e por mais que seja um gesto simples, isso significa muito para mim.— Tudo bem, eu vou indo.— Tem certeza de que vai ficar bem sozinho?— Não, mas é melhor, vou poder colocar os pensamentos em ordem.— Vai ficar tudo bem, você vai ver!— T
Luna MedeirosPor que eu tinha que ser assim? Logo agora que eu pensei que poderia deixar tudo aquilo para trás, mais uma vez eu só tinha bancado a burra! Primeiro o Alan e agora o Henry, ele tinha que foder justamente com a cobra da Clara?Tudo em mim dói, agora a única solução é colher os caquinhos que sobraram do meu coração e recomeçar. E a primeira coisa que eu vou fazer é me demitir, não aguento olhar na cara do Henry e principalmente estar no mesmo ambiente que ele.Escuto batidas na porta do meu quarto, tomara que não seja ele.— Pode entrar.— Filha? Posso entrar?— Pode…Vejo minha mãe entra no quarto com uma expressão de preocupação, não queria que ela estivesse passando por isso. Nesse momento ela só precisa descansar, afinal, a única pessoa que tem que cuidar de alguém aqui sou eu.— Oi, mãe.— Como você está, filha?— Não muito bem… — falo ao desviar o olhar — Mas… eu vou ficar bem, mãe, eu sempre fico.— Filha… você não precisa se fazer de forte… — minha mãe diz, ao a
Henry MendonçaMerda, duas malditas semanas sem vê-la!CARALHO, eu não consigo mais, eu tenho que ver o meu anjo, e não passa de hoje!Nessas duas semanas não consegui pensar em mais nada, ao ponto do meu trabalho no escritório… ter virado uma bagunça, e nem falei mais com o Igor desde o dia que brigamos — porque ele não parava de falar sobre ela, e isso já estava me tirando do sério. Penso em tudo que aconteceu nessas semanas dentro do carro indo para a casa da Luna, ela tem que me escutar, não vou ficar sem o meu anjo.Chego na sua casa e tudo está em completo silêncio, pelo menos até eu bater na porta e o meu anjo aparecer, fazendo o mundo ter cor mais uma vez. Olhar para ela depois dessas duas semanas me traz um turbilhão de sentimentos. — Henry... — Vejo no seu rosto o quanto está abatida e sofrendo como eu, quando ela diz.— Anjo, não consigo mais ficar longe de você, me desculpa.Não espero pela sua resposta e a beijo, como sonhei em fazer em todos esses dias enquanto pensava
Luna MdeirosAcordo sentindo algo que nunca mais pensei sentir em meu peito, felicidade genuína...Olho em volta, vejo braços fortes me segurando firme pela cintura e acabo sorrindo quando olho para o rosto do homem deitado ao meu lado, seu rosto sereno enquanto dorme enterrado no meu pescoço, nunca pensei que ia ser feliz assim. Viajo por cada uma das suas tatuagens, nunca tinha reparado nelas, afinal, Henry sempre está vestido em trajes sociais. Inclusive, ver Henry sem toda aquela marra que ele geralmente tinha… me faz enxergar o quanto me apaixonei por ele, não pelo que ele tem, mas pelo que ele é…Me aconchego mais no corpo do Henry, então sinto que ele me aperta ainda mais.— Hum… se você não parar de se mexer, anjo, eu juro que esqueço que está dolorida e te fodo de novo.Sinto o membro do Henry duro cutucando a minha bunda.— Me parece uma ótima ideia. — Henry me vira, ficando por cima de mim, me encarando tão intensamente, que parece ler meus pensamentos e logo em seguida m
Henry MendonçaAssim que acordamos de manhã, levei a Luna para a casa dela — que no caso, eu já tinha avisado para dona Sophia que faria isso, para não deixar a coitada preocupada com a filha — e fui para o escritório trabalhar um pouco, lá por volta das seis e meia da noite passei para buscá-la para o jantar.Nós estávamos indo jantar na casa dos meus pais, tudo estava indo bem, mas… eu fiquei com algo na cabeça enquanto íamos até o meu carro mais uma vez, porque todo esse receio em ser apresentada para minha família, eu até entendo mas… as vezes me passa a impressão de ser outra coisa que vai além do nervosismo.“Está tudo bem, deve ser só coisa da minha cabeça…” eu tento me convencer, enquanto me esforço para focar em outra coisa, que no caso… é mais uma surpresa que eu tenho para a Luna — que eu sei que ela muito provavelmente não vai querer aceitar, mas… isso pode mudar a vida dela.— Henry? — Luna me chama em dado momento, me tirando dos meus pensamentos.— Fala, anjo.— Como va
Luna MedeirosDepois da nossa discussão, quando tudo se acalmou e eu e Henry nos resolvemos, ele nem esperou e me beijou de forma lenta e demorada, até aquilo se tornar algo mais selvagem, cheio de desejo, e quando percebi, estávamos indo para o quarto. Henry não me solta por nada, ele me coloca em cima da cama e começa a tirar peça por peça, enquanto eu fico parada, admirando esse homem que está em minha frente.— Gosta do que vê?Ele me pergunta com um sorriso presunçoso no rosto.— Você sabe que sim.Ele vem caminhando até mim, como se eu fosse sua presa e ele estivesse prestes a atacar.Depois de tirar toda a minha roupa, sem em nenhum momento quebrar o contato visual, Henry começa a deixar beijos pela minha perna direita, e depois passa para a outra, chegando perto do meu clitóris e me encara.— Já está toda molhadinha para mim, anjo?— Estou...Ele sobe seus beijos até chegar nos meus seios, apenas para trocar seus beijos por chupões e isso me leva à loucura.— Henry...Não a
Henry MedoçaNunca pensei que o que a Luna me escondia fosse isso, e principalmente de eu ter provocado uma das crises de ansiedade dela.“Porra… eu não acredito que fiz isso…” eu acabo pensando enquanto coloco os meus cabelos para trás, nervoso. E para piorar, Eu ainda conheço a família do Alan desde a época do colégio onde a gente estudou junto, e agora fico sabendo que ele é ex da minha namorada, e que já foram noivos?! “Como ele pôde ter feito isso com a Luna?” Também me veio à mente, porque o filho da puta não ficou contente só em esconder a Luna e ficar paranoico por isso, não… ele ainda tinha que trai-la! Esse canalha!E a Clara, na época que eu conheci o Alan, ela não estava no Brasil, estudava fora, sempre soube que ele tinha uma irmã, mas nunca tinha visto ela, até o dia que o Igor nos apresentou…“Nunca que eu ia imaginar que ela era capaz de espancar alguém em público…” eu tive que me conter para não sair dali na hora, só para acabar com a vida daqueles dois desgraçados
Luna MedeirosQuando o Henry me falou que nós íamos treinar, não levei tão a sério, mas agora olhando tudo isso, parece até que estou em um filme de ação. E claro, eu sei que isso se deve ao simples fato de que, quando você é um advogado que realmente trabalha para pôr em prática a lei, acaba fazendo muitos inimigos, mas… eu nunca pensei que poderia ser assim. Tem seu lado bom, mas também o ruim, no qual você se coloca em risco e sua família também.Têm homens da equipe Mendonça para tudo que é lado, Henry me disse que hoje vai estar a família toda no treinamento, e no fim, eu prefiro ficar só olhando — porque nem sei para onde vai tudo isso.— Anjo?Henry me chama, me tirando dos meus pensamentos. — Oi.— Está tudo bem? Você está muito pensativa.— Sim, só estou absorvendo isso tudo. É impressionante, não sabia que vocês faziam todo esse treinamento. — O trabalho exige isso, mas é o que nós gostamos de fazer. — Ele diz, dando de ombros — E depois que você se acostuma, até come