Luna MdeirosAcordo sentindo algo que nunca mais pensei sentir em meu peito, felicidade genuína...Olho em volta, vejo braços fortes me segurando firme pela cintura e acabo sorrindo quando olho para o rosto do homem deitado ao meu lado, seu rosto sereno enquanto dorme enterrado no meu pescoço, nunca pensei que ia ser feliz assim. Viajo por cada uma das suas tatuagens, nunca tinha reparado nelas, afinal, Henry sempre está vestido em trajes sociais. Inclusive, ver Henry sem toda aquela marra que ele geralmente tinha… me faz enxergar o quanto me apaixonei por ele, não pelo que ele tem, mas pelo que ele é…Me aconchego mais no corpo do Henry, então sinto que ele me aperta ainda mais.— Hum… se você não parar de se mexer, anjo, eu juro que esqueço que está dolorida e te fodo de novo.Sinto o membro do Henry duro cutucando a minha bunda.— Me parece uma ótima ideia. — Henry me vira, ficando por cima de mim, me encarando tão intensamente, que parece ler meus pensamentos e logo em seguida m
Henry MendonçaAssim que acordamos de manhã, levei a Luna para a casa dela — que no caso, eu já tinha avisado para dona Sophia que faria isso, para não deixar a coitada preocupada com a filha — e fui para o escritório trabalhar um pouco, lá por volta das seis e meia da noite passei para buscá-la para o jantar.Nós estávamos indo jantar na casa dos meus pais, tudo estava indo bem, mas… eu fiquei com algo na cabeça enquanto íamos até o meu carro mais uma vez, porque todo esse receio em ser apresentada para minha família, eu até entendo mas… as vezes me passa a impressão de ser outra coisa que vai além do nervosismo.“Está tudo bem, deve ser só coisa da minha cabeça…” eu tento me convencer, enquanto me esforço para focar em outra coisa, que no caso… é mais uma surpresa que eu tenho para a Luna — que eu sei que ela muito provavelmente não vai querer aceitar, mas… isso pode mudar a vida dela.— Henry? — Luna me chama em dado momento, me tirando dos meus pensamentos.— Fala, anjo.— Como va
Luna MedeirosDepois da nossa discussão, quando tudo se acalmou e eu e Henry nos resolvemos, ele nem esperou e me beijou de forma lenta e demorada, até aquilo se tornar algo mais selvagem, cheio de desejo, e quando percebi, estávamos indo para o quarto. Henry não me solta por nada, ele me coloca em cima da cama e começa a tirar peça por peça, enquanto eu fico parada, admirando esse homem que está em minha frente.— Gosta do que vê?Ele me pergunta com um sorriso presunçoso no rosto.— Você sabe que sim.Ele vem caminhando até mim, como se eu fosse sua presa e ele estivesse prestes a atacar.Depois de tirar toda a minha roupa, sem em nenhum momento quebrar o contato visual, Henry começa a deixar beijos pela minha perna direita, e depois passa para a outra, chegando perto do meu clitóris e me encara.— Já está toda molhadinha para mim, anjo?— Estou...Ele sobe seus beijos até chegar nos meus seios, apenas para trocar seus beijos por chupões e isso me leva à loucura.— Henry...Não a
Henry MedoçaNunca pensei que o que a Luna me escondia fosse isso, e principalmente de eu ter provocado uma das crises de ansiedade dela.“Porra… eu não acredito que fiz isso…” eu acabo pensando enquanto coloco os meus cabelos para trás, nervoso. E para piorar, Eu ainda conheço a família do Alan desde a época do colégio onde a gente estudou junto, e agora fico sabendo que ele é ex da minha namorada, e que já foram noivos?! “Como ele pôde ter feito isso com a Luna?” Também me veio à mente, porque o filho da puta não ficou contente só em esconder a Luna e ficar paranoico por isso, não… ele ainda tinha que trai-la! Esse canalha!E a Clara, na época que eu conheci o Alan, ela não estava no Brasil, estudava fora, sempre soube que ele tinha uma irmã, mas nunca tinha visto ela, até o dia que o Igor nos apresentou…“Nunca que eu ia imaginar que ela era capaz de espancar alguém em público…” eu tive que me conter para não sair dali na hora, só para acabar com a vida daqueles dois desgraçados
Luna MedeirosQuando o Henry me falou que nós íamos treinar, não levei tão a sério, mas agora olhando tudo isso, parece até que estou em um filme de ação. E claro, eu sei que isso se deve ao simples fato de que, quando você é um advogado que realmente trabalha para pôr em prática a lei, acaba fazendo muitos inimigos, mas… eu nunca pensei que poderia ser assim. Tem seu lado bom, mas também o ruim, no qual você se coloca em risco e sua família também.Têm homens da equipe Mendonça para tudo que é lado, Henry me disse que hoje vai estar a família toda no treinamento, e no fim, eu prefiro ficar só olhando — porque nem sei para onde vai tudo isso.— Anjo?Henry me chama, me tirando dos meus pensamentos. — Oi.— Está tudo bem? Você está muito pensativa.— Sim, só estou absorvendo isso tudo. É impressionante, não sabia que vocês faziam todo esse treinamento. — O trabalho exige isso, mas é o que nós gostamos de fazer. — Ele diz, dando de ombros — E depois que você se acostuma, até come
Henry MendonçaEu chego no meu apartamento depois de deixar a Luna em casa, mas assim que me sento no sofá para descansar depois daquela porcaria de dia cheio — porque tinham enfiado caso até no meu cu — escuto o meu celular tocando. “Luna…? Ela já está com saudade de mim?” Deixo um sorriso escapar dos meus lábios, enquanto atendo a ligação. — Oi, anjo. — Falo, enquanto sinto uma felicidade me atingir. — Oi.Percebo que tem alguma coisa estranha com a Luna só de escutar o seu tom de voz.— Algum problema, anjo?— Não, só liguei para cancelar o nosso jantar.— Por quê?— Tenho que ir com a mamãe visitar uma amiga dela, sabe? Faz tempo que elas não se vêem e não quero que a mamãe vá só. — Tudo bem, anjo, quando chegar você me liga, — acabo dizendo, mesmo sentindo uma imensa preocupação tomar conta do meu ser — Amanhã a gente se vê. Eu te amo. — Eu também, Henry, você não sabe o quanto. — Ela diz com a voz trêmula, me fazendo estranhar tudo isso ainda mais. — Anjo, está tudo bem
Alan D'LeonVejo a minha ruiva chorar, enquanto ela sai para a sala pegando suas roupas, ainda com o lençol enrolado em seu corpo — o que é compreensível, afinal… hoje ela viu o verdadeiro Henry Mendonça, com toda a sua raiva e toda a sua impulsividade à mostra. Porque o Henry que ela conhecia, só era uma máscara para ela não se assustar, mas agora não, ele não tem mais por que se esconder. “No fim, aquela máscara de príncipe encantado sempre cai…” penso, mas ao ver a expressão de dor que Luna tem no rosto mais uma vez, eu sinto o meu peito apertar. — Luna, esse seu olhar me quebra… — deixo escapar, tentando me aproximar — Mas isso era necessário, só assim você se livraria daquele cara! E convenhamos… dava pra ver que ele não te fazia bem.Ela continua chorando muito e balança a cabeça repetidas vezes em negação.— NÃO! VOCÊ É DOENTE, ALAN! PÕE ALGO NA SUA CABEÇA! EU NÃO TE AMO, E NUNCA VOU AMAR! FICA LONGE DE MIM E DA MINHA MÃE! NÃO QUERO NUNCA MAIS OLHAR NA SUA CARA! — Ela grita,
Luna MedeirosSinto o meu corpo pesado, minha cabeça dói, e quando tento abrir os olhos, a claridade me atinge e os fecho novamente, apenas para tentar abri-los mais uma vez segundos depois, tentando entender onde estou. A porta se abre e uma enfermeira entra no quarto.— Como está se sentindo?— Mais ou menos — falo, junto a um grunhido enquanto tento me ajeitar na cama — O que aconteceu? Não consigo lembrar muito bem...— Você sofreu um acidente, mas por sorte, um senhor a encontrou e a trouxe — ela começa a explicar — Se você não tivesse sido trazida logo, teria morrido no local por hemorragia.Ahhh... por mais que tente, ainda não consigo lembrar...— Mas não se preocupe, está tudo bem agora — ela me dá um breve sorriso — E o doutor está a caminho para ver como você está.— Ok, obrigada.Ela se vai, não demora muito, um médico por volta dos 50 anos entra no quarto.— Como vai, Luna? Sou o Dr. Carlos André.Ele me oferece um sorriso gentil, e eu retribuo, por mais difícil que s