Alan D'LeonO COMEÇO DE TUDO.5 Anos Atrás.Hoje eu tive que vir mais um dia na faculdade, tudo por que meu pai me obrigou a cursar direito! Sendo que agora eu só queria estar fodendo uma mulher muito gostosa! Será que é pedir muito?Mas enquanto eu saio do meu carro, esbarro em alguém — o que acaba me tirando dos meus pensamentos — e assim que paro e olho para saber quem é, tudo parece ficar em câmera lenta. “Puta que pariu, que mulher é essa? Gostosa pra caralho!” Eu acabo pensando, só pra perceber que estou olhando para ela como um idiota.— Me desculpe, eu não te vi. — Falo sorrindo para ela, tentando parecer simpático.— Não têm problema, eu que estava um pouco distraída. — Ela arqueia os lábios de um jeito tímido para mim e, porra… que sorriso lindo! Já posso até ver, essa mulher vai ser minha!— Que isso… — digo sem jeito ao levar uma das mãos para parte de trás da cabeça — Ah, a propósito… sou Alan, prazer. — Prazer, Luna.— É um belo nome, combina com você.— Sério? — Ela
Alan D'Leon2 Anos AtrásEnquanto Clara estava lá embaixo com Luna...Caralho! Mas que merda! Onde eu estava com a cabeça quando deixei a vagabunda da Jasmin entrar? Agora a minha Luna deve estar me odiando!Isso não está acontecendo! Logo agora que ela ia se entregar para mim! Cheguei até antes do previsto para ficar com a Luna! Minha cabeça está a ponto de explodir enquanto bato nela repetidas vezes, tentando entender porque me deixei levar por essa filha da puta.— Mas que merda, elas estão demorando! — Fico andando de um lado para o outro esperando a minha ruiva passar por aquela porta, mas quem aparece é a vadia da Jasmin com a minha irmã logo atrás. — Cadê a Luna? — Clara olha para mim com uma expressão estranha.Ela aprontou alguma coisa...— Ela não vem, Alan!— Como assim? — Eu disse para aquela puta se afastar de você! — Clara diz, fazendo o meu sangue ferver. — O QUÊ? QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA MANDAR NA MINHA VIDA, CLARA? — Grito, para ela entender, enquanto me pergunto
Henry MendonçaMerda... não... não, isso não está acontecendo!Não posso perdê-la! O que eu faço se ela não me quiser mais na vida dela? Não posso ficar sem a Luna.Eu desço as escadas e encontro a dona Sophia na sala da casa dela.— Meu filho, como foi? Vocês se resolveram? — Ela me pergunta e eu olho para o rosto dela, ela parece sofrer junto comigo.— Ela não me quer mais na vida dela, a única coisa que posso fazer, dona Sophia, é aceitar a decisão dela.— Meu filho, eu sei que a minha filha te ama, ela só está magoada, dê um tempo para ela.— Eu não sei, dona Sophia, as coisas que ela me disse... Eu não sei se ela ainda vai me querer. — Confesso e ela me dá um sorriso triste ao me ouvir.— Dê tempo ao tempo, Henry.Ela sorri pegando minha mão, e por mais que seja um gesto simples, isso significa muito para mim.— Tudo bem, eu vou indo.— Tem certeza de que vai ficar bem sozinho?— Não, mas é melhor, vou poder colocar os pensamentos em ordem.— Vai ficar tudo bem, você vai ver!— T
Luna MedeirosPor que eu tinha que ser assim? Logo agora que eu pensei que poderia deixar tudo aquilo para trás, mais uma vez eu só tinha bancado a burra! Primeiro o Alan e agora o Henry, ele tinha que foder justamente com a cobra da Clara?Tudo em mim dói, agora a única solução é colher os caquinhos que sobraram do meu coração e recomeçar. E a primeira coisa que eu vou fazer é me demitir, não aguento olhar na cara do Henry e principalmente estar no mesmo ambiente que ele.Escuto batidas na porta do meu quarto, tomara que não seja ele.— Pode entrar.— Filha? Posso entrar?— Pode…Vejo minha mãe entra no quarto com uma expressão de preocupação, não queria que ela estivesse passando por isso. Nesse momento ela só precisa descansar, afinal, a única pessoa que tem que cuidar de alguém aqui sou eu.— Oi, mãe.— Como você está, filha?— Não muito bem… — falo ao desviar o olhar — Mas… eu vou ficar bem, mãe, eu sempre fico.— Filha… você não precisa se fazer de forte… — minha mãe diz, ao a
Henry MendonçaMerda, duas malditas semanas sem vê-la!CARALHO, eu não consigo mais, eu tenho que ver o meu anjo, e não passa de hoje!Nessas duas semanas não consegui pensar em mais nada, ao ponto do meu trabalho no escritório… ter virado uma bagunça, e nem falei mais com o Igor desde o dia que brigamos — porque ele não parava de falar sobre ela, e isso já estava me tirando do sério. Penso em tudo que aconteceu nessas semanas dentro do carro indo para a casa da Luna, ela tem que me escutar, não vou ficar sem o meu anjo.Chego na sua casa e tudo está em completo silêncio, pelo menos até eu bater na porta e o meu anjo aparecer, fazendo o mundo ter cor mais uma vez. Olhar para ela depois dessas duas semanas me traz um turbilhão de sentimentos. — Henry... — Vejo no seu rosto o quanto está abatida e sofrendo como eu, quando ela diz.— Anjo, não consigo mais ficar longe de você, me desculpa.Não espero pela sua resposta e a beijo, como sonhei em fazer em todos esses dias enquanto pensava
Luna MedeirosÉ hoje que eu começo a trabalhar na casa dos Mendonça. Quando parei de trabalhar como empregada e comecei no meu primeiro estágio, pensei que nunca mais voltaria, e que tudo iria melhorar. Mas há alguns dias minha mãe passou muito mal, e fui às pressas levá-la ao hospital. Acabei gastando todas as minhas economias com os exames sem me importar, porque eu só queria saber o que estava acontecendo com a minha mãe, e em um deles foi detectado um câncer maligno na bexiga. Não me vi tendo muita escolha por conta da situação que acabou nos atingindo, ainda mais por conta dos medicamentos que precisei comprar, e entrei em contato com dona Sônia, uma amiga de longa data da minha mãe. Precisava desse trabalho, já que mesmo antes de descobrir a doença da minha mãe, as coisas aqui em casa não iam bem. E o dinheiro do estágio não era suficiente, e depois que me mandaram embora – porque o escritório precisava fazer cortes de gastos e eles preferiram mandar um estagiário embora – tu
Henry MendonçaEu estava na sala conversando com meus pais quando Soninha entrou para apresentar para nós a nova empregada e porra! Que caralho de mulher gostosa! Porra, quem é essa mulher? Fico hipnotizado pela sua beleza e a pele tão branca que me lembra uma porcelana e esses cabelos cor de fogo e os olhos... nossa, que olhos são esses? São de um azul que eu nunca vi na vida. Tão impressionantes, como uma jóia das mais raras... Merda, eu não sou assim… se recomponha, porra! Quando foi que você ficou perdido assim por uma mulher?Saio do meu transe e sorrio para ela, ainda impactado com a ruiva à minha frente. Me levanto, indo até elas e dar um beijo em minha Soninha. A mulher que eu tenho como uma segunda mãe, ela sempre cuidou de mim na minha infância. — Soninha, estava morrendo de saudades! — Abraço e a rodo como fazia quando era mais novo e ela começa a rir.— Menino, me põe no chão! — Rio da cara que ela faz e, enquanto isso, a mulher misteriosa só nos observa séria.— Ai, já
Luna Medeiros Depois de ter ajudado dona Sônia com as coisas na cozinha, eu fui arrastada mais uma vez para o meio dos Mendonça, e céus… é impressionante como a genética dos Mendonça é boa, eles são muito parecidos. Lindos. E a característica principal são os olhos azuis. Mas eu ainda não consigo parar de pensar no homem que veio falar com dona Sônia. Ele tem muito carinho por ela, era nítido.Mas… eu também não consegui tirar da minha cabeça a forma que ele me olhou… porque eu comecei a sentir coisas estranhas. Senti o meu coração acelerar como louco quando aqueles olhos que pareciam dois topázios me encararam de forma intensa, enquanto eu sentia um calor preencher todo o meu corpo, principalmente no meu rosto. Só que para minha sorte – ou melhor, graças a Deus – dona Ana veio falar comigo e tirei minha atenção dele,caso contrário… acho que eu iria enlouquecer. Mas quem disse que eu consegui me manter muito tempo longe daquele homem? Porque assim que dona Ana começou a me puxar de