Augusto,Juliano estaciona a camionete e eu desço entrando em casa par procurar por meu pai que hoje sequer estava me aguardando. Par o meu completo desgosto a primeira pessoa que encontro é Vitória.— Querido, que bom que você chegou! — Ela fala sentada na poltrona e os pés apoiados na mesa de centro.— Não se faça se sonsa Vitória! Eu te falei que não quero nada mais contigo e você vem se enfiar aqui?— E você acha que é assim que se termina um noivado? Por mensagem? Que espécie de homem é você?— Me erra Vitória!Subo as escadas ignorando a tagarelice de Vitória, certo que eu não deveria ter terminado por mensagem e que isso não é papel de homem, mas o que ela está fazendo também não é certo.Entro no meu quarto, tomo um banho gelado, troco de roupa e ouço minha barriga ruir de fome, porém preciso encontrar meu pai primeiro.Passo novamente pela sala e Vitória não está mais presente, respiro aliviado. Entro no escritório e encontro papai em uma ligação, aguardo andando de um lado p
Augusto,A noite se tornou infinita, mal espero o dia clarear para dar um basta nessa situação, hoje mesmo coloco todos os pingos nos "i".Com a janela do quarto aberta, vejo os primeiros raios de sol brilharem no céu, pego meu telefone e faço uma ligação, para um velho amigo médico.— Armando, meu querido! Desculpa incomodar assim tão cedo, preciso de uma orientação... Supostamente uma mulher está grávida de mim, tenho certeza que não mas ela afirma que sim, em tese ainda não fechou o primeiro trimestre, já consigo um teste de DNA?— Assim tão precoce não é recomendado, mas consegue sim!Já sei exatamente o que vou fazer, converso um pouco mais com Armando, explico meu dilema e ele me atualiza da vida dele também.Após encerrar a chamada, já consigo ver uma luz no fim do túnel, não vou deixar que essa maluca atrapalhe meu futuro ao lado de Nina, não vou mesmo.Levanto decidido, tomo meu banho e saio atrás de Vitória, desço os degraus da escada praticamente correndo.— Vitória! — Cham
Augusto,A noite se tornou infinita, mal espero o dia clarear para dar um basta nessa situação, hoje mesmo coloco todos os pingos nos "i".Com a janela do quarto aberta, vejo os primeiros raios de sol brilharem no céu, pego meu telefone e faço uma ligação, para um velho amigo médico.— Armando, meu querido! Desculpa incomodar assim tão cedo, preciso de uma orientação... Supostamente uma mulher está grávida de mim, tenho certeza que não mas ela afirma que sim, em tese ainda não fechou o primeiro trimestre, já consigo um teste de DNA?— Assim tão precoce não é recomendado, mas consegue sim!Já sei exatamente o que vou fazer, converso um pouco mais com Armando, explico meu dilema e ele me atualiza da vida dele também.Após encerrar a chamada, já consigo ver uma luz no fim do túnel, não vou deixar que essa maluca atrapalhe meu futuro ao lado de Nina, não vou mesmo.Levanto decidido, tomo meu banho e saio atrás de Vitória, desço os degraus da escada praticamente correndo.— Vitória! — Cham
Augusto,— Dona Marília! — Exclamo assustado.— Augusto! — Ela devolve a surpresa e coloca as duas mãos nas cintura — Eu quero uma explicação da sua parte e depois eu vou falar com a Nina.— Já que não tem jeito, a senhora já sabe mesmo... antes de qualquer coisa quero deixar claro que minhas intenções com Nina são as melhores, antes de tudo conversamos e decidimos juntos com maturidade, como os adultos que somos. — Começo a falar aliviando minha tensão a cada palavra.— Hum! E por acaso foi homem para contar a ela que vai ser pai e que a mulher tá enfiada aqui? — Dona Marília pergunta de forma bem rude, nunca a vi tão brava.Me enfiei em uma sinuca de bico, não era assim que eu pretendia iniciar essa nova fase com Geovana.— Não, eu ainda não contei para Nina... não por não ser homem e sim por ter certeza que não serei pai, é desnecessário falar disso com ela agora e causa sofrimento antecipado, no fim da semana Nina estará de volta e até lá eu garanto que Vitória já estará longe daq
Augusto,Papai passa o dia de cara virada para mim, como se eu fosse o único responsável por tudo isso, ele é quem faz questão de manter o problema junto de nós.Minha cabeça está prestes a explodir, com muita luta consigo finalizar todas as tarefas do dia, respiro aliviado, me sento em um fecho de femo e me deixo levar pelos pensamentos.— Aconteceu alguma coisa patrão? Senhor tá com uma cara! — Joaquim fala se apaixonando vagarosamente.— Não, nada! — respondo!— Se quiser conversar, estou ali cuidando dos cavalos, o senhor está muito tenso. — Ele diz e sai com uma escova na mão.— Obrigado! — Falo e abaixo a cabeça fixando meu olhar no chão.Fico mais um pouco por aqui juntando disposição para entrar naquela casa, não fui sequer almoçar para não perder o restinho de paciência, mas Carolina mandou-me uma marmita. Os rapazes todos estão me olhando com preocupação, normalmente eu não sou assim.O sol já se pôs quase todo, não tem outro jeito se não encarar meus problemas, levanto e ba
Augusto,Retorno ansioso para a fazenda, Vitória está irritada e me falando um monte de insultos, só não largo ela aqui no meio pois não se deve fazer isso com uma mulher, mesmo uma bruxa.Reúno toda paciência que habita em mim, são apenas três horas eu vou suportar, já rolou gritos e choros agora ela está despejando ofensas.Mal paro a camionete na porta de casa e Vitória desce emburrada pisando alto, faço cara de paisagem e caminho a passos curtos, faço uma careta ao ouvir a porta ser batida.— Augusto me humilhou, me fez passar por vários procedimentos médicos e ainda me expôs como uma adúltera ao pedir um teste de DNA, sem mencionar o quanto é doloroso...— Ouço Vitória choramingando para meu pai quando entro.— Não seja dramática, e sim eu exigi um DNA não toquei um dedo em você e tenho convicção de esse bebê não é meu, logo esse teste nada mais é que um direito meu. — Interrompo o show dela.— Dormimos em nosso noivado, se fizer as contas verá que as datas batem certinhas. Você e
Augusto,Vitória entra e eu sigo fechando a porta, ela para no meio da sala e cruza os braços me fuzilando com o olhar.— Cadê o meu sogro? Já que você começou essa palhaçada me expondo para todo mundo, então chame-o.— Seja menos dissimulada! — Renato mas saio da sala para procurar meu pai.Entro no escritório e o chamo para dar um basta nisso, caminhamos em silêncio de volta a sala e enfim vou por os pingos nos 'is'.— Bom já que está todos os interessados aqui, vamos ao que interessa... — Falo pegando o aparelho no bolso.Vitória da alguns passos até ao meu lado, dou um passo me afastando dela mas ela se abraça ao meu pescoço.— Meu amor, eu estou tão feliz que teremos um bebê, passa a mão em minha barriga e veja quão especial é saber que tem um novo ser crescendo e comprovando nossa união. — Vitória fala puxando minha mão e me atrapalhando a abrir o arquivo.Tento me afastar de Vitória e me assusto com um grito vindo de trás de mim, olho na direção apavorado.— Augusto! — Minha mã
Augusto,— Papai o senhor está ouvindo o que está dizendo? — Pergunto pasmo com o que estou ouvindo.Vitória já não tem mais o olhar de coitadinha que usava pouco tempo atrás, ela nos escanear com triunfo.— Essa... essa... essa pessoa não vai usufruir de nada, ela não é nada além de uma oportunista e antes que você venha dizer que é dono disso ou daquilo, se bem me lembro em nosso acordo somos sócios igualitários em absolutamente todos os bens. — Mamãe fala irritada apontando o dedo para Vitória e para Jorge.Essa história fica cada vez mais confusa, alguma coisa de errado tem, Vitória tem idade para ser filha do meu pai não acredito que ele possa ter algum tipo de envolvimento com ela, será?— Papai, esse bebê... ele pode ser meu irmão? — Pergunto assustado.— Que? — Mamãe expressa incrédula.Olho para mamãe e para Vitória, enquanto uma está apavorada a outra está som sorrisos debochados, maldita hora que eu permiti essa naja dentro da minha vida.— Talvez! — Papai responde seco — E