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Nikolai.

As horas haviam passado, eu estava trancado dentro do meu escritório com o caderno aberto em mãos. Dei um gole longo no meu café e virei a folha entretido com as palavras escritas em letras redondas e bonitas.

Aparentemente, os meus pais se conheceram quando ela completou quinze anos, Vladmir se apaixonou por ela e ela, bem.. se apaixonou por Andrei, o meu tio. Era bonito de se ler o amor que ela nutria por ele e os pequenos poemas escritos em guardanapos que me tio a entregava em segredo.

Teria sido uma bela historia de amor, mas, Vladimir enciumado, mostrou interesse ao meu avô que arranjou a mão de Amélia em casamento, por pura conveniência. A essa altura ter a minha mãe, para Vladmir, era questão de honra.

Era estranho como a minha mãe detalhava a vida dos Pavlov, como se sempre estivesse dentro dela e quem sabe não estivesse?

Andrei era o caçula, roubara a atenção de sua mãe e quando mais velho, a de seu pai. A primeira paixão de ambos se apaixonou justamente pelo meu ti
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