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NIKOLAI.

— Você tem certeza que está bem, querida? — Perguntei, alisando as costas de Ava.

Estávamos de volta a nossa casa. De volta a Rússia, a minha amada e gloriosa Rússia. Havia alguns dias que Ava acordava com seus monótonos enjôos matinais, chegando a me deixar preocupado.

— Sim, meu bem. — Ela sorriu fraco e se encostou na parede do banheiro, colocando os dedos dentro do cabelo e fechando os olhos.

— Eu vou chamar o médico da família. — Falei, me levantando.

— Não precisa. — Resmungou, tentando se levantar.

Seu corpo fraco pendeu para o lado e eu envolvi os meus braços na sua cintura. Ela encostou a cabeça no meu ombro e respirou fundo.

— Eu preciso de uma banho. — Resmungou. — Eu estou fedendo a sexo.

Dei uma risada fraca e a sentei na bancada.

— Quer que eu passe o resto do dia com você? — Perguntei, abrindo o fecho do seu sutiã.

Ela fez bico e me encarou, assentindo devagar. Tão linda, tão perfeita, tão... Minha!

— Seu desejo é uma ordem, amor. — Dei uma risadinha.

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