Nosso beijo estava mais rápido agora, enquanto uma das minhas mãos alisava a sua cintura e apertava o seu quadril com certa força, enquanto a outra apoiava o meu peso para um dos lados do seu corpo.
Não queria colocar meu peso na sua barriga.
Desci os beijos para o seu pescoço, mordisquei, lambi e suguei, vendo-a arfar levemente e me puxar para beija-la novamente.
— Me fode, amor. — Pediu manhosa, arranhando levemente o meu abdômen e descendo a sua mão para a minha cueca box. — Por favor, eu tô morta de saudades.
Respirei fundo, descendo a mão para a sua calcinha e acariciei o seu broto levemente, vendo-a se contorcer um pouco. Enfiei dois dedos e fiz alguns movimentos de vai-e-vem, antes de a posicionar de lado.
Minhas subiram at&ea
Nikolai.Ava apertou os meus dedos sobre a mesa e piscou algumas vezes encarando Briana que mantinha a criança presa no sofá.— Bom, afinal, o que vieram fazer atrás de mim? — Perguntei, piscando algumas vezes.Estávamos a dez minutos sentados e nos encarando. Não entendia o que eles estavam fazendo aqui e muito menos Ava.Seus olhos piscavam enquanto ela mantinhas uma das mãos embaixo da barriga e pressionava os lábios.O filho do meu primo — ou irmão, era uma criança um tanto enérgica e me fez imaginar que, daqui a alguns anos, eu provavelmente vou ter duas dessas correndo pela minha casa.Umideci os lábios e franzi a testa, suspirando alto.— Bom, como você sab
— Então, nós somos irmãos? — Ele perguntou, passando a mão nos cabelos e piscando algumas vezes.— Sim, aparentemente. — Eu Murmurei.— E Dimitry e Mikhail? — Ele indagou, ainda chocado demais com a notícia.— Somente Dimitry, Mikhail é filho de Vladimir. — Respondi a sua pergunta.Era difícil para mim assumir alguma coisa assim para eles. Eu não contei a ninguém sobre isso ainda, nem mesmo ao meu irmão Dimitry.As coisas aconteceram tão rapidamente que nunca tivemos tempo de conversar sobre isso direito.Bom, em parte ele sabia de toda a verdade, mas somente eu havia corrido atrás de ouvir o terceiro lado da história e nunca tinha ido esclarecer tudo isso para o meu irmão — e eu me arrependia muito disso.— Eu nunca pensei que.. — Ele disse, mas parou no meio da frase.
Estacionei o carro na frente do carro e tranquei a porta, guardando as chaves no bolso. Os dois seguranças desceram em seguida, me seguindo para dentro do prédio.— Me esperem aqui. — Avisei, entrando no extenso corredor.A sala do conselho estava exatamente como eu me lembrava. Um pouco melhor e mais organizada, mas ainda assim, igual a alguns meses atrás.Era incrível como tanta coisa aconteceu em menos de um ano — inclusive, dois filhos.Empurrei a porta de madeira e me sentei em uma das cadeiras, ignorando todos os homens a minha volta. Estava cansado.— Bom, vamos começar a reunião. — Um dos homens falou.Qual era mesmo o nome dele? Ivan Nikolaev.— Não podemos, temos que esperar o meu irmão. &mdash
—Nikolai! — Escutei me chamarem e me virei para trás, encarando Dimitry.— Oi. — Falei, passando a mão na minha testa dolorida.— Acho que nós precisamos conversar, você não acha? — Ele perguntou, se sentando na cadeira do meu escritório.Dei uma última olhada no jardim e dei um meio sorriso. Ava estava sentada sobre um balanço embaixo da árvore, deixando que o sol batesse contra algumas partes do seu corpo, com os olhos fechadas, aproveitando a brisa que batia contra o seu rosto.— Sim, acho. — Falei, limpando a garganta e me virando para o meu irmão.Me sentei na cadeira e apoiei-me sobre o estofado da cadeira, deixando-me relaxar sobre a cadeira.— E
Eu ainda não acreditava que estava os vendo ir embora. Eu queria chorar, na verdade, eu não sabia como iria suportar estar desse lado do planeta sem ele...Dimitry. Eu fiz tanto por ele, protegi tanto, cuidei tanto.Chegou a hora de nós nos separarmos, tomarmos rumos e vidas diferentes.A vida prega peças engraçadas nas pessoas, enquanto eu, Nikolai Pavlov, estou preso a uma máfia — e mesmo que negando, estou gostando da sensação. Dimitry está aproveitando da sua única oportunidade de salvação para partir e conquistar uma nova vida.Éramos como Vladimir e Andrei, mas sem a parte da rivalidade, apenas um amor mútuo de irmãos e muita compreensão.Esperava que nós nos reencontrassemos novamente,
— Eu vou o que? — Perguntei, franzindo a testa.Não tinha motivos para eu ser preso, ou qualquer outra prova. Eu estava perdido. Porque ninguém havia me avisado antes?— Como? — Perguntei, franzindo a testa. — porquê não me disse antes?— Nikolai, eles me mantiveram longe das investigações, na verdade, é uma coisa tão fechada que.. — ele deu os ombros.— Você é um incompetente. — Gritei. — Eu te dei milhares de dólares e é assim que me paga? Não me informando sobre o que acontece?— nikolai, olha.. — Ele disse, ficando mais nervoso.— Não, porra nenhuma de Nikolai, eu tenho meus filhos para criar, eu tenho uma esposa e ela está sozinha. — Falei,
NIKOLAI PAVLOV3 anos depois…Três anos, três longos anos em que estou preso nesse inferno! Que eu não tenho visitas da minha esposa, ou cartas.Meu dinheiro, minha fortuna, tudo nas mãos de desconhecidos. Cheguei a pensar que ficaria louco aqui dentro. Mas, eu não perdi a noção. Eu estou bem são.As vezes, tento imaginar que ela virá, mas eu sei que não vem, eu garanto que ela não viesse. Não deixei rastros, não procurei ninguém além de quem cuidaria de tudo.Eu não queria que ela ou meus filhos, Yelenna e Maurício conhecessem um lugar como esse. Sujo e com uma energia tão pesada.
— Nikolai. — Minha mãe sussurrou ao meu lado.Abri os olhos, meu corpo inteiro tremia. Seu rosto machucado e seus olhos tristes e vermelhos demonstravam algo que eu já sabia. Meu pai havia agredido ela mais uma vez.— Está tudo bem agora. — Ela me abraçou. — não precisa ter medo, eu estou aqui.— Ele te machucou. — Levantei minha mão até o seu rosto. Ela sorriu triste.— Sim, mas está tudo bem, seu pai está apenas estressado. — Ela murmurou. — Vamos sair daqui.Assenti e segurei a sua mão. Ela me levantou devagar e sorriu encorajadora.Minha mãe era a mulher mais bonita e incrível do mundo. Sua bondade era tanta e chegava a tantas pessoas. Todos os amigos da família a adoravam, diziam ser uma santa."Uma santa que se casou com o diabo." Como o meu pai gostava de dizer.Eu conseguia sentir meu corpo tremer um pouco ainda, o medo ainda não havia me deixado completamente. Eu tinha medo de apanhar do meu pai. Minha mãe nunca deixava ele chegar perto de mim e me tocar.Eu não consigo enten