Capítulo 24

Nikolai.

A porta rangeu, a luz se alastrou pela sala — iluminada por uma única lâmpada amarela, a silhueta de duas pessoas atravessaram a porta e pararam na minha frente.

Dimitry abriu um sorriso debochado e apoiou as mãos na cintura, Mikhail enfiou as duas mãos no bolso e se encolheu um pouco. Eu o entendia, foi assim que eu me senti na primeira vez que pisei aqui, sufocado.

A sala não era um dos lugares mais confortáveis, o teto descascava um pouco, e um cabo apoiava o projetor — apontado para a parede. Uma grande mesa de madeira maciça ficava em seu centro, os riscos de faca mostravam que já havia sido muito usada — o meu próprio nome havia sido escrito em algum lugar com um canivete, enquanto Vladmir falava com os outros.

As paredes eram pintadas de preto, mantendo o ambiente escuro e se não fosse pelo aparelho ar-condicionado, não teríamos uma saída — ou entrada — de ar. O piso liso do chão era preto, algumas partes rachavam aos poucos, enquanto outras permaneciam intactas.

As po
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