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4. A FAMÍLIA PARGANNO - PARTE 3

Confiantemente, Aline vestiu um biquíni minúsculo e se aproximou da borda da piscina onde Mattia relaxava. Seu coração batia com uma mistura de nervosismo e determinação enquanto ela se aproximava dele. Mattia, distraído em seus pensamentos, de repente levou um susto ao vê-la.

— Olá, Mattia. Cumprimentou Aline com um sorriso brilhante, seus olhos capturando os dele com uma intensidade sutil.

Surpreso com a aparição de Aline, Mattia respondeu com um sorriso educado, mas um tanto intrigado.

— Olá, Aline. Não esperava vê-la por aqui.

Aline se aproximou um pouco mais, sentindo a urgência de expressar seus sentimentos.

— Bem, eu estava pensando que poderíamos passar um tempo juntos nesta bela ilha. O que acha?

Mattia, acostumado com flertes superficiais, ficou surpreso com a abordagem direta de Aline. Ele a observou por um momento, capturando a determinação em seus olhos e a confiança em sua postura.

— Está flertando comigo? Começou Mattia. Havia indignação em sua voz. — Você enlouqueceu? Não deveria se comportar dessa forma.

Mattia saiu da piscina, caminhou até a espreguiçadeira e pegando o roupão vestiu cobrindo seu corpo.

Aline, porém, estava disposta a continuar com aquele jogo de sedução e caminhando até ele o abraçou por trás. Mattia sentiu uma fúria lhe dominar e segurando os braços dela disse:

— O que pensa que está fazendo? Aline sorriu de forma sedutora e mordeu o lábio inferior. Mattia pareceu surpreso com aquela atitude e olhando-a seriamente, disse:

— Aline, você é uma criança.

Após o incidente, ele reagiu de forma rápida, soltando-a imediatamente. Seu semblante denotava uma forte irritação, claramente incomodado com o que acabara de acontecer. Sem demora, ele se dirigiu à sua suíte, onde procurava encontrar um momento de paz e recolhimento para processar os eventos recentes. Ao entrar no quarto, sua expressão ainda carregada de tensão, ele começou a despir-se das vestes que cobriam seu corpo. Com gestos determinados, ele se aproximou do chuveiro, buscando refúgio sob o jato reconfortante de água quente. Ao fechar os olhos, ele tentava bloquear os pensamentos tumultuados que invadiam sua mente, especialmente aqueles relacionados à atitude irresponsável de Aline, que ainda ecoava em sua consciência. Enquanto os cabelos se molhavam e a água fluía por seu corpo, ele se esforçava para encontrar serenidade em meio aquele caos emocional que Aline provocou com sua atitude. Ele gostava dela, mas como irmã, afinal os dois foram criados juntos.

Após um banho demorado, durante o qual Mattia buscou encontrar um momento de tranquilidade e renovação, envolvendo seu corpo no conforto de uma toalha macia, ele se dirigiu calmamente em direção à cama onde sua mala repousava, vislumbrando um instante de paz após as tensões recentes. No entanto, seu movimento foi interrompido abruptamente pelo som da voz de Aline, que ecoou pelo quarto, fazendo-o virar-se imediatamente, sua expressão refletindo uma mistura de surpresa e cautela.

— Eu não sou uma criança Mattia e posso provar isso para você. Ela deixou que o roupão de seda deslizasse pelo seu corpo nu, até cair lentamente no chão.

Mattia respirou profundamente sentindo a fúria lhe dominar. Ele caminhou ferozmente até ela e a aprendeu contra a parede, ele a olhou por um breve momento.

 Mattia achava Aline bonita. Ela tinha um corpo bem-feito, de seios pequenos, firmes e arredondados, mas ele não fez questão de tocá-la e ainda sério disse:

— Vista-se e saia daqui agora. Ele tentou controlar a fúria que se acendeu dentro dele. — Eu a considerava como uma irmã. Agora tenho nojo de você. A jovem estava olhando para ele, porém ao ouvi essas palavras ela o empurrou para longe e pegando o roupão de seda que estava no chão vestiu e saiu do quarto chorando. Mattia bateu à porta e voltou para o que antes estava fazendo.

Horas depois, enquanto se dirigia para a boate, Mattia exibia uma expressão totalmente diferente. Após todos se afastarem, Pietro se aproximou dele, curioso:

— Que aconteceu, cara? Mattia, mantendo a seriedade, respondeu:

— Não foi nada. Pietro não desistiu e elaborou outra pergunta, já sabendo da resposta.

— Foi Aline? Eu a vi saindo correndo da sua suíte mais cedo. Mattia suspirou, visivelmente indignado:

— Aquela garota virou uma obsessão. Você acredita que ela estava dentro da minha suíte completamente nua quando eu saí do banheiro?

Pietro tentou relativizar:

— Por que se surpreender? Não é a primeira vez que uma mulher faz isso com você, certo? Mattia balançou a cabeça, frustrado:

— Estamos falando da Aline. Pietro ponderou:

— Eu sei, mas pense bem. Você é um cara cobiçado e ela é uma das interessadas. Mattia tentou explicar:

— Crescemos juntos, ela era como uma irmã para mim, agora nem sei mais. Ele passou a mão nos cabelos. — Só sei que ela ultrapassou todos os limites.

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