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3. A FAMÍLIA PARGANNO - PARTE 2

A cerimônia fúnebre transcorreu pelo tempo necessário para que familiares e amigos pudessem dar seu último adeus ao ente querido. Enquanto Jaqueline, a esposa do falecido, parecia resignada com a separação, a filha Flávia encontrava-se visivelmente abalada. Ela segurava um terço de ouro entre as mãos trêmulas, buscando conforto nas expressões de condolência ao seu redor.

Após deixarem o cemitério, a família Parganno seguiu diretamente para o hotel de Rossie, em Roma. Marco detestava multidões e optou por permanecer recolhido em sua suíte até a hora do leilão beneficente, que estava programado para começar apenas à noite, próximo ao hotel.

Ao chegar ao leilão, Marco avistou seu sócio e amigo, Luigi Santoro, que já estava presente acompanhado por sua filha, Aline. A jovem, de 19 anos, possuía uma beleza cativante, com cabelos loiros e olhos verdes que encantavam a todos. Reconhecida como uma das mulheres mais bonitas do país, ela irradiava elegância naquela noite. Marco não pôde deixar de notar sua presença, embora seu filho Mattia parecesse distraído com outras distrações naquele ambiente.

Enquanto os homens conversavam, Pietro aproximou-se do tio e recebeu sua ordem sem hesitação.

- Encontre seu primo e traga-o aqui imediatamente - instruiu Marco, com firmeza em suas palavras.

Pietro assentiu com a cabeça em sinal de entendimento e afastou-se habilmente entre os presentes. Ele sabia exatamente onde encontrar o primo, mas optou por não interrompê-lo em seus afazeres.

Após desfrutar de sua seção de prazer, Mattia saiu do quarto e se deparou com o primo Pietro, que o esperava do lado de fora. Um sorriso amplo se desenhou no rosto de Mattia enquanto ele se aproximava.

— Estava me procurando? Indagou, curioso, dirigindo-se ao primo. Pietro consentiu com a cabeça, indicando que sim, e respondeu:

— Seu pai quer falar com você.

 Enquanto caminhavam, Pietro continuou adotando um tom elegante em sua voz:

— Aline está com ele. A menção de Aline fez os olhos de Mattia brilharem ainda mais.

— E como ela está? Perguntou, curioso.

— Muito mais linda do que antes. Respondeu Pietro, com um leve tom de admiração em sua voz.

Mattia não pôde conter seu sorriso.

— Mas ainda é uma criança. Comentou, antes de receber uma correção gentil de Pietro.

— Não diga isso, ela já completou 19 anos. Lembrou-o o primo.

— Ah, sim! Concordou Mattia, reajustando sua percepção da jovem que não via há tanto tempo. — A última vez que a vi, ela usava aparelho nos dentes.

Nesse momento, Pietro colocou a mão no ombro de Mattia, chamando sua atenção para algo à frente. Mattia diminuiu o passo e assobiou baixinho ao avistar a bela jovem ao lado de seu pai. Com uma mistura de emoções, ele se aproximou lentamente, porém com uma firmeza e elegância inconfundíveis.

Cumprimentou a todos com cortesia, mas foi com Aline que ele fez questão de uma saudação especial, pegando delicadamente sua mão e depositando um beijo sobre ela. Foi nesse momento que Marco, dirigiu-se a Mattia.

— Faz quanto tempo que vocês não se veem? Questionou Marco, querendo contextualizar a situação.

No entanto, foi Aline quem respondeu, seu sorriso revelando a felicidade do reencontro.

— Tem exatamente 4 anos, desde que nos vimos pela última vez. Disse ela, com um brilho nos olhos.

Enquanto as pessoas começavam a se aproximar do salão onde ocorreria o leilão, o grupo seguiu juntamente para o local, aproveitando o momento para compartilhar histórias e reacender laços familiares há muito tempo adormecidos.

Após uma noite de glamour e diversão, a família Parganno partiu para a deslumbrante ilha de Capri, onde tinham alguns assuntos comerciais para resolver. Decidiram estender sua estadia na ilha para desfrutar de um tempo de lazer. Enquanto Marco e Antony exploravam a beleza local, aproveitavam para conversar e talvez discutir sobre os negócios, Mattia preferiu se refrescar nas águas da piscina, exibindo seu físico atlético e chamativo.

Mattia era o tipo de homem que atraía olhares por onde passava, com seu rosto perfeito e corpo escultural. Sabia que despertava desejo nas mulheres, que buscavam muitas vezes apenas uma noite de prazer com ele, sem compromissos futuros. No entanto, havia uma exceção: Aline. Enquanto muitas mulheres poderiam vê-lo como apenas um objeto de desejo temporário, Aline nutria um desejo diferente, uma esperança de que, se ela ao menos o tivesse por uma noite, poderia conquistá-lo para sempre com sua beleza e encanto.

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