Ela com a voz tremula.
— Eu não posso ficar longe por dias, sem comunicar a meus pais, o que está acontecendo.Ele com a voz fria, sem deixar transparecer qualquer emoção.
— Eu não estou pedindo para você não se comunicar com seus pais ou com aquele seu namorado, moça, estou afirmando, que você não vai entrar em contato, com ninguém, para todo efeito você está morta e já providenciei deixar seu carro com marcas de violência, para que não haja dúvida do que ocorreu.Ela aterrorizada grita.
— O que você fez? Meu Deus, eu preciso acordar desse pesadelo, isso não é real!Ela com as duas mãos segura o braço dele, que está sobre o volante e grita.— Pare esse carro! Quero que pare! Quero voltar, não vou morrer! — não seja louca, solte meu braço, vamos morrer os dois, se continuar a agir assim.Ele para o carro no acostamento da estrada deserta e escura, desce do carro, dar a volta, abre a porta do carona, a puxa para fora e aos gritos.— Muito bem, você quer voltar, então quer morrer, vou fazer o que você quer, vou resolver isso agora de maneira rápida e volto para o Morro.Ela está aterrorizada, com os olhos arregalados e com as mãos trêmulas. Ele levanta a camisa, tira a pistola da cintura da calça. — Foi um erro tentar salvar sua vida, vou fazer um trabalho limpo, diferente se algum dos meus homens vinhessem fazer, moça eles não são como eu, eu jamais ia forçar uma mulher a fazer sexo comigo, mas lhe garanto, que antes de fazer o serviço eles iam querer brincar com você, então para não deixar você sofrer, vou fazer eu mesmo o serviçoEle com a arma na cabeça dela. — Tem algo a dizer antes de ir para o céu?Ela chorando, mas muda de repente e com a voz firme.— Seu desgraçado, miserável, você ia fazer isso desde do início, estava se fazendo de bom moço, mas é igual ou pior, que seus comparsas.— Moça cale a boca, se não posso resolver fazer você calar!— Como vai fazer eu calar? Me matando desgraçado!— Tenho outros métodos menos dolorosos de fazer uma mulher calar, mas por hora vou fazer o que você está me obrigando, vou amordaçar você, eu não queria ter que fazer isso, mas você está me obrigando.Ele coloca arma de volta na cintura e nesse momento ela saí correndo e pedindo socorro, mas a estrada está deserta, sem viva alma, ele corre atrás dela pela estrada e a abraçando com força.— Moça não seja burra, se eu realmente quisesse matá-la eu já o teria feito.— Volte para o carro, que você corre mais perigo na estrada do que no carro comigo, só vou amordaçá-la para a manter em silêncio, mas se prometer se comportar e manter a boca fechada não a colocarei.Ela com a voz tomada pelo pavor.— Prometo não dizer mais nenhuma palavra, vou ficar em silêncio.— Vou acreditar, mas se tentar mais alguma coisa não vou só amordaça-la, vou amarrar você e a colocar no porta mala.Ela entra no carro e fica em silêncio todo o trajeto, até o alto do penhasco onde tem uma mansão, a casa tem um aspecto acolhedor, cercada por um jardim, a fachada pintada de branco, telhado vermelho, janelas grandes com vidraças e uma porta larga de madeira.Se não fosse a situação que a levou ali, acharia o lugar bonito e de paz.Ele com as mãos no volante, vira a cabeça, a olha atentamente e com a voz como se estivesse com o pensamento longe. — Aqui é meu refúgio, é para cá que venho, quando preciso me afastar por algum tempo do mundo onde vivo, você é a primeira pessoa, que tem conhecimento deste lugar.Descendo do carro, abre a porta para ela descer, ficando alguns minutos próximo, o que a deixa desconcertada. Ela passa as mãos nos cabelos em desalinho, ele se afasta. — Vou dar a volta ao redor da casa para ver se está tudo em ordem, fique ai, já volto.Ela olha tentando ver algo, que possa identificar onde está, mas a noite está escura e não dar para ver nada adiante em sua frente, que lhe possibilite identificar onde está, escuta ao longe o barulho das ondas do mar quebrando, o que a faze saber, que está perto do litoral.Ele voltando.— Está tudo em ordem, venha!Ela olhando em volta. — Não vou ficar só aqui nessa casa, no meio do nada.Ele, segurando o braço dela, caminha com passos largos e seguros em direção a porta da casa. — Vai sim moça, se quer continuar viva, vamos.A empurrando de maneira delicada, entram na casa, ele acendendo as luzes, iluminando a sala,, ela olha disfarçadamente o rosto do seu salvador, algoz de braços fortes e voz decidida. — aqui tem tudo que você vai precisar para os próximos dias.Ela desvia o olhar para o ambiente e ver que a casa é mobiliada com bom gosto, moveis em tom marrom, pastel e tabaco, um grande lustre desce do teto, iluminando toda a sala, um grande porta de vidro dar para uma varanda dando a vista para a praia lá em baixo.— Venha, vou mostrar para você a cozinha e o resto da casa, depois vou voltar para o Morro.Ela segue atrás dele, entram na cozinha, com a voz por um fio.— Eu não vou ficar aqui nessa casa só, aqui é longe da cidade e não há a quem possa pedir ajuda, se alguém vim atrás de mim.— Moça, eu estou fazendo o melhor, que posso para manter você viva, não há quem você possa pedir ajuda, a única pessoa que pode ajudar você sou eu, não me faça me arrepender dessa decisão de não deixar um dos meus homens fazer o serviço.Ela resmunga.— Quanto tempo vou ficar aqui?Ele olha para ela e quer abraça-la e dizer, que tudo ficará bem, mas diz. — Não sei, mas se eles descobrirem esse lugar antes, que eu descubra, que é ele ou quem são eles, você terá, que ir para o Morro e não séria bom, pois lá eu terei que manter meus olhos abertos o tempo todo, para manter você viva, pois lá pode ter alguém, que quero o valor oferecido pelo serviço não feito. Então moça torça, para que ninguém descubra esse lugar.Ele se vira, voltando em direção a sala. — Onde está sua bolsa?Ela acompanhando ele de volta a sala, o encarando.— Para que quer saber da minha bolsa?Ele caminha pela sala e ver a bolsa sobre o sofá, caminha até o sofá, abre a bolsa, tira o celular, a carteira com os documentos e cartões de créditos, estendendo a mão mostra para ela o que retirou da bolsa. — Aqui você não vai precisar disto.Ela aos gritos.— Não posso ficar, sem o meu celular e sem meus documentos, você não pode confiscar meus pertences.— Posso e o estou fazendo, até que eu decida, que está na hora de devolvê-los.Ela avança até ele, tentando tirar o celular das suas mãos e aos gritos. — Quero meu celular!Ele, deixando de lado sua frieza habitual, a imobiliza, a abraçando, deixando um espaço mínimo entre seus corpos. — Você quer ligar para aquele seu namorado almofadinha, insosso?Ele segura ela pela nuca e diz com a voz rouca a seu ouvido. — Você precisa é de um homem de verdade, vi muitas vezes vocês se beijando nas despedidas, me diga moça, ele faz seu sangue ferver?Ela apavorada, sentindo o corpo dele tão próximo do seu, grita. — Me largue!Ele retoma o controle de si, dar uma risada cínica e a solta.— Você nunca sentiu um homem de verdade a segurando não foi moça? Mas não quis assustá-la, vou embora agora, quando dê volto.Antes de fechar a porta, volta-se a olha. — Não tente escapar deste lugar, pois o máximo, que vai conseguir é se cansar e se arriscar a se machucar ou quebrar o pescoço no penhasco.Ela no meio da sala em pé, o ver sair e ouve em seguida o barulho do motor do carro se afastando.Ela fala para si mesma, desgraçado, miserável, depois de algum tempo se dar conta, que está com fome, voltando para a cozinha na porta da geladeira ver alguns recados, que parecem terem sidos colocados ali há alguns dias.''Moça enquanto a seguia pela cidade durante meses, anotei o que gosta de comer e vai encontrar tudo na dispensa e na geladeira, tem alguns vinhos e queijos, que comprei caso queria esquecer um pouco, o que está acontecendo em sua vida.Providenciei alguns filmes, músicas e livros, que gosta, para passar o tempo, que pode ser longo, quando se está afastado por força de motivos, que ordenam, que nos dê um tempo.Moça ligue o alarme da casa toda noite, antes de dormir, as instruções estão no compartimento do alarme, ao lado da porta.Antes que esqueça, deixe-me apresentar, sou Ricardo Garcías, mas conhecido como o Rei do Morro, não precisa se apresentar, pois sei seu nome, Ângela dê Angle, sei o que gosta, o que não suporta e até a cor que prefere as suas calcinhas, conheço, quase tudo sobre você, mas tem muitas coisas, que ainda são mistérios e espero, que você me faça conhecedor.Voltarei assim, que possível!Para você Ricardo Garcías '', Ela fala alto como a querer que ele escute no morro onde está.— Desgraçado, miserável, se você pensa, que vou ficar aqui esperando que volte para me matar, está enganado, tão logo amanheça, darei um jeito de voltar a cidade.Ângela sobe para o quarto e abrindo todas as portas do armário, começa a procurar algo que possa ajudá-la na fuga, que planeja fazer logo cedo na manhã seguinte.Mas o que ver no armário para sua surpresa são roupas do seu número, calças, bermudas, vestidos e abrindo as gavetas, arregala os olhos, roupas íntimas, calcinhas, sutiãs e camisolas, como se ela tivesse arrumado a mala, para aquela estádia indesejada naquela casa.Um arrepio percorre sua coluna e ela pensa, que ele podia facilmente te-la matado, no estacionamento deserto, em uma rua qualquer em quanto ela fazia sua corrida habitual de todas as manhãs, antes de ir para a empresa, durante aqueles meses, que ele vinha a seguindo.Ângela desce a escada, quase correndo tomada pelo medo, para acionar o alarme, pois sente, que o perigo a ronda, que corre risco real, e que seu salvador pode ser seu algoz.No quarto deitada na cama, dorme vestida com uma calça jeans e uma blusa de malha na cor branca, que encontrou junto as diversas
Ângela tenta gitar, tomada pelo pavor.— Fica quieta, os homens que estava procurando você estão no jardim.Ricardo com o celular na mão diz, veja.Ângela ver na tela do celular a entrada da garagem, a porta dos fundos da casa, o terraço e o jardim.Ricardo manuseia com as pontas dos dedos a tela, que muda para a sala de jantar, a sala principal, a cozinha a escada que leva para os quartos. — Eles estão chegando perto demais, vou ter que tirar você daqui.Ângela se dá conta da proximidade de Ricardo, que está deitado na cama com os braços em volta do corpo dela e com a voz tremula diz. — Eles já foram embora, você já pode voltar para o seu quarto. — Preste atençao ao que vou dizer, esses homens não brincam, eles matam, mas antes de matar eles fazem coisas, que as pessoas desejam serem mortas logo, então eu não vou deixar você só aqui, você vai comigo para o morro, mas preciso, que mude um pouco seu estilo de moça rica da cidade, para salvar sua vida e a minha, pois se de
Ricardo liga o carro e acelera na estrada, horas depois entrando em uma estrada de chão para o carro em frente a um casa de dois andares, mal conservada, precisando de uma boa reforma, Ricardo retomando sua frieza habitual, sem deixar transparecer nenhuma emoção.— Aqui é a pensão de uma amiga, ela vai ajudar você a se transformar em uma mulher comum, como qualquer mulher, que mora na comunidade, assim você não chamará a atenção e passará, despercebida no Morro. Vou deixa você aqui com ela, vou comprar umas roupas para você e volto quando dê. — Ela sabe quem sou? ela pode querer receber o valor pago por quem quer me ver ...Ricardo interrompe Ângela e com a voz fria diz. — Ela não vai entregar você a ninguém, só para mim, vamos entrar.Ricardo abre a porta do carro e carrega Ângela nos braços, quando chega a porta como automática a porta é aberta e uma mulher na faixa dos trinta e cinco anos abre a porta, ela é de uma beleza diferente, tem os cabelos longos pretos e olhos castanh
Ângela resolver olhar o que de fato fazem naquela casa e anda com cuidado com o pé machucado, devagar, indo em direção a escada, quando um homem alto e magro a segura pela cintura e diz.— Uma novata, Martina, quero essa!Nesse momento uma voz grave fala bem próximo.— Essa Rony, você não pode ter, essa é minha!A voz é de Ricardo, que carregando Ângela nos braços diz.— O rei não divide nada, que é seu, volte para o salão Rony, agora.E com Ângela nos braços entra no quarto, a coloca na cama e colocando os dedos sobre os lábios faz sinal para ela ficar em silêncio, se aproxima da porta e ouve Rony, perguntar a uma das mulheres.— Quem é a mulher de cheiro bom, que o rei é dono?Ricardo volta-se para Ângela e em voz baixa diz.— Acho, que vamos ter, que fazer alguns barulhos aqui, para convencer, o Rony, que estamos nos divertindo.Ângela diz.— o quê? Ricardo diz, finja querida, que estamos em uma linda noite de amor.Ângela diz, não vou fazer isso.Ricardo diz, você já assistiu mui
Passam horas e nada de Tom ou Ricardo voltar, Ângela está ansiosa e com o coração apertado, sente que aconteceu algo terrível com Ricardo, as horas se arrastam, quando a madrugada já invade a noite Tom entra em casa carregando Ricardo com mais dois homens, Tom fala com a voz ríspida, busquem um médico agora e não voltem aqui, sem cumprir a ordem,Tom está visivelmente abalado, Ângela assiste a toda cena, com aparente calma, mas por dentro está tensa, aflita com o coração acelerado.Um dos homens retorna e diz, não encontramos nenhum médico, o que vamos fazer, se levarmos ele para o hospital ele será preso, um dos homens diz, com a voz grave, mas se não o levarmos para o hospital ele morrerá, ele está perdendo muito sangue.Ângela diz, coloquem o em cima da mesa, tragam soro, éter, solução... vou fazer o possível com o que temos aqui.Tom olhado fixamente para Ângela e diz, você sabe o que está fazendo?Ângela diz, sei, você quer tentar salvá-lo ou deixar ele morrer?Tom diz, salve-
Ângela diz, vamos Tom me fale o que Ricardo fez para salvar minha vida, preciso saber? Tom diz, está bem vou contar para você desde do início o que aconteceu. O Valadão estava no bar da comunidade com uma foto nas mãos dizendo, que tinha um serviço para fazer, mas antes de fazer o encomendado ia se divertir um pouco, com a bela moça. Ricardo estava no bar ouviu quando o Valadão, falou que ia fazer um serviço, mas que antes ia se divertir com a mulher. Ricardo foi até a mesa, que o Valadão estava e pediu a foto para ver, quem era a encomenda. Ricardo diz, ao Valadão, que ia ele mesmo ia fazer o serviço, que precisava, que ele fizesse uma viagem, para resolver um problema que estava causando prejuízo aos negócios da comunidade. Valadão pediu maiores explicações sobre o problema, que teria que resolver, Ricardo disse, que ele receberia todas as informações no hotel onde se hospedaria na cidade a qual séria seu destino. O Valadão viajou e Ricardo esperou, que ele chegasse a cidade e
Tom saia do quarto, diz, vou pedir para a Rita trazer o café da manhã para vocês.Tom saia do quarto, fechando a porta, deixando Ângela e Ricardo a sós.Ricardo diz, obrigado, Ângela por ter cuidado de mim, você salvou a minha vida.Ângela diz, você salvou minha vida algumas vezes, fiz o que tinha que ser feito, fiz por você e faria por qualquer outra pessoa.Passa uma sombra pelos olhos de Ricardo, ele diz, então estamos quites, eu salvei sua vida e você salvou a minha. Obrigado.Ângela diz, por que tentaram matar você?Ricardo olha para Ângela e com a voz arrastada, pois ainda sente dor, diz, aqui é uma selva, mas diferente, dos animais os homens matam por poder, ganância, vingança, por território, entre outros tantos motivos, o Rony quer o meu território, mas para ele conseguir ter que me matar, então ele vai fazer qualquer coisa para me tirar do caminho dele.Acredite essa foi a primeira de muitas tentativas que ele fará, até me tirar do caminho dele, ele não vai desistir de ser o
O que aconteceu com a mãe de Ricardo, Rita você sabe?Rita que está na pia com um pano de prato no ombro e com uma faca nas mãos descascadas batatas, se volta, olha para Ângela e diz, a história da vida de Ricardo é muito triste.Rita arrasta uma cadeia e sentando ao lado de Ângela diz, ele foi abandonado pela mãe aqui no morro na casa de uma mulher, que trabalhava para a família dela. É uma longa história, essa mulher moradora daqui do morro trabalhava na casa de uma família muito rica na cidade, a filha do casal se envolveu com o motorista da família, mas os pais da moça não aceitou o namoro da filha com o motorista e demitiu o rapaz, a moça ficou se encontrando com o motorista as escondidas, até que engravidou.a moradora daqui do morro conhecia o motorista, que não era exatamente um homem exemplar, avisou a moça com quem ela estava se envolvendo, mas ela não deu ouvidos, e terminou engravidando, e o motorista quando soube arrumou as malas e partiu para outro estado deixando par