- Qual seu nome? - Móretar lembrou de perguntar.
- Iduna...- O nome dela é não te interessa! - A frase veio acompanhada de uma flecha que quase acertou Móretar se ele não tivesse percebido e sacado a Excalibur, conseguindo desviar o tiro com o seu cabo.- Ele disse que também é uma Fada, Meili! Talvez possa nos ajudar. - Iduna parecia acreditar mais nas pessoas do que Meili.- Ele se parecer conosco não faz dele alguém de nosso povo. - Meili retrucou.- Não faz mesmo. Mas isso não significa que eu não seja o que eu digo que sou e não possa ajudar - Móretar tentou argumentar. - O que mais me confirma que somos da mesma raça é que a primeira vez que ouvi sobre vocês, o nome Fada veio na minha mente. Todos falamos línguas que nosso cérebro escuta e assimila para nosso vocabulário. Eu não teria reconhecido o nome Fada se ele não fosse falado com as mesmas características do que se referia na mente da pessoa que falo e na minha mente. Porém, minha raça de fadas veio daMóretar não conseguia acreditar. Finalmente havia encontrado uma igreja da qual gostaria de fazer parte.- Você nem imagina como fico contente de saber que exista um templo de fadas como esse... Mas não querendo parecer muito apressado e até mal-educado, você acha que tem alguma forma de eu ajudar, com base no seu conhecimento?- O que eu te disser, agora, sim, é baseado em fé e não em fatos, então, não acho que possa ter muita validade, mas, na existência de uma teoria qualquer, talvez possa valer a pena te contar. Odin não deve conseguir usar qualquer poder. Alguém como você deve facilmente neutraliza-lo, pois ele deve utilizar quase toda sua energia, administrando nosso poder e subjugando nossos Reis. - Syn disse para Móretar que não pensou duas vezes em se dirigir para encontrar Odin, cara a cara. - Obrigado! Farei de tudo para comprovar essa sua f&e
- Quando Odin me procurou, a chegarmos aqui, ele me ofereceu a salvação. - A Rainha das Fadas, Titania, contava para Móretar, e quanto Odin desferiu um soco que Móretar sequer previu. - Eu já não era mais pura, já tinha sido completamente violada, não tive o amparo e o apoio de meu marido e na verdade não queria mais. Era como se tudo que eu já tinha sentido fosse uma mentira. Odin precisava do poder das Fadas e eu precisava dele.Móretar já não conseguia mais se livrar da sequência de golpes. Todas as respostas que ele pensava em manipulação pu técnicas de luta eram anuladas por Odin.Dafa e os outros surgiram e atacaram Odin, tentando retirar ele de cima de Móretar que era golpeado duramente. Ele disparou raios de energia para todos os lados ferindo-os. Móretar se levantou e começou a contra-atacar. Ele usou a Exca
Relâmpagos cruzavam o céu incessantemente seguidos de seus trovões. Cada rajada de eletricidade acompanhava quase que em sincronia o movimento entre as espadas que se chocavam. A noite densa, a garoa fina, as folhas das árvores guiadas pelo vento desigual, que não tinha direção, imitando os outros seres que ali batalhavam também, entre fugas e quedas, cortes e mortes. Mas o confronto mais longo se destacava sob a luz inconstante do luar que se escondia e aparência. As técnicas eram perfeitas dos dois lados, apesar de diferentes. Os movimentos das pernas de um contracenava diretamente com os dos braços do outro. O primeiro com duas espadas curtas e o segundo com uma espada longa. A velocidade e a força. A leveza e a fúria. Na dança da luta, no impacto de cada golpe, eles foram aos poucos se afastando do ponto onde começaram aquele embate,
Móretar viu o velho pular em direção daquele lampejo de luz e sem pensar muito bem, saltou, agarrando a perna do idoso no ar e com ele atravessou o portal.Por um momento era como se estivesse sendo massacrado por apedrejamento. Seu corpo sofria pressões de fora pra dentro e de dentro pra fora, ele não conseguia se mexer. Até que se sentiu completamente entorpecido. Conseguia ver alguns flashes de imagens. Viajava pelo espaço, flutuava por entre luzes de estrelas coloridas em alta velocidade. Tudo ficava escuro, breu total, depois luz intensa. E, então, nenhum dos seus sentidos mais existia.Começou a ouvir vozes.- Apagamos a memória dele, devolvemos ele pro seu planeta e pronto. - Dizia uma das vozes.- Não é tão simples assim, não sabemos como ele sobreviveu, nem se conseguiria sobreviver a um retorno. - Outra voz respo
Aquele que parecia ser Vaes se aproximou de Móretar.-Acho que temos um pouco sobre o que conversar nesse meio tempo. - Ele se aproximou de Móretar e continuou andando em direção ao que parecia ser a saída, por onde os outros já tinham passado. Móretar seguiu. Ao passarem por aquela entrada, uma espécie de porta automática de onde não vinha luz do outro lado, saiu num deserto e atrás dele não tinha mais porta, não tinha casa, não tinha mais ninguém. - Isso não é bem um teletransporte, mas uma ilusão. Nesse mundo, nós 12 aprendemos a controlar facilmente a matéria, conseguimos fazer algo parecer uma coisa ou outra. Manipulamos os elementos, a luz, o ar, o que quer que seja. Temos alguma dificuldade de manipular seres vivos e não conseguimos definitivamente afetar uns aos outros aqui.
Móretar realmente tinha os tais dos desejosque Dafa procurava, mas também tinha os pudores. E sentimentos! Para ele não era assim que as coisas funcionavam.- Isso também faz parte de algum treinamento? Ou estamos apenas perdendo tempo? - Foi a resposta do rapaz, num misto de firmeza e gagueira bem disfarçada que precedeu um riso espalhafatoso de Vaes e uma rápida atitude de recuo de Dafa.- Incrível que possamos percorrer praticamente todo o Universo, possamos viver tantas vidas e mesmo assim, quando procuramos alguma diversão, é tão difícil de se encontrar. - Dafa parecia agora o oposto de antes, bem menos confiante, incorporando um semblante desesperançoso.- Onde estão os outros? - Perguntou, Vaes para Dafa, que num simples movimento com o corpo fez roupas se materializarem junto a seu corpo: um lindo e longo vestido preto b
Móretar acorda sobressaltado no susto. Precisa ser seguro por Zeon. Estão todos ali novamente reunidos: os quatorze. Dois dos que o literalmente atacaram estavam nos cantos, num processo que parecia ser o de recuperação de energia. Duas das componentes do grupo, que Móretar ainda não estava familiarizado com os nomes estendiam as mãos por sobre Juper e Dafa e uma espécie de brilho os irradiava.- É, meu caro, foi um bom início, realmente. Parabéns! - Dizia, o velho Hagar se dirigindo para Móretar. - O estrago que essa equipe fez em você naquela floresta foi bastante considerável.- Bom, na verdade eu gastei mais energia retendo poder de fogo e construindo aquele lugar do que atacando, mas tudo bem, qualquer um no seu lugar, no seu nível, ou até mesmo superior, precisaria ter sido salvo antes do fim. Não foi
Móretar era dedicado, continuava exaustivamente tentando. Mas sua insistência ou resultava nos mesmos erros e em resultados parecidos ou nem chegava a produzir qualquer resultado que fosse.- Você está se concentrando demais, agora. Você pensa em controlar o ar, você pensa em controlar o fogo, você pensa em controlar a água. Esforça sua mente em cada um desses processos e não consegue mantê-los. Isso é evidente, ninguém consegue fazer isso. - Vaes falava e Móretar ficava mais confuso. - Veja, tente apenas sentir os elementos. Sinta tudo acontecendo ao mesmo tempo. Tudo é uma coisa só.Móretar tentou fazer o que Vaes disse, mas era muito difícil. Da forma como ele aconselhou, ele não conseguia nem controlar nada. Nenhum dos elementos. Dafa deu alguns passos em direção a Móretar, abriu