Móretar era dedicado, continuava exaustivamente tentando. Mas sua insistência ou resultava nos mesmos erros e em resultados parecidos ou nem chegava a produzir qualquer resultado que fosse.
- Você está se concentrando demais, agora. Você pensa em controlar o ar, você pensa em controlar o fogo, você pensa em controlar a água. Esforça sua mente em cada um desses processos e não consegue mantê-los. Isso é evidente, ninguém consegue fazer isso. - Vaes falava e Móretar ficava mais confuso. - Veja, tente apenas sentir os elementos. Sinta tudo acontecendo ao mesmo tempo. Tudo é uma coisa só.Móretar tentou fazer o que Vaes disse, mas era muito difícil. Da forma como ele aconselhou, ele não conseguia nem controlar nada. Nenhum dos elementos. Dafa deu alguns passos em direção a Móretar, abriuDafa agarrada em Móretar, voando num Pégaso, sob a luz de um luar que era tão admirável quanto não via a tanto tempo. O ar muito puro e o cheiro do rapaz confundiam a boa sensação que ela tinha.- Móretar! Móretar! Volte agora! - Gritou, Dafa.Móretar não entendeu mas deu meia volta com Kingzar. Pousaram e Dafa correu para dentro da pequena cabana que tinha ali. Móretar correu atrás preocupado. Na penumbra, Dafa agarrou o rapaz o beijou intensamente e começou a tirar a roupa dele.- O que aconteceu? - Ainda perguntou, Móretar.- Podemos viajar pela manhã. Mas agora o que eu mais queria era por pra fora tudo que você está me fazendo sentir. - Ela respondeu terminando de tirar a roupa dele e o acariciando. Ele fez o mesmo com ela.Tudo foi muito intenso, com um desejo mútuo, uma vontade
Athos teletransporta os três de volta para o planeta Key mas, desta vez, na entrada do Palácio dos Elfos. Móretar nunca havia conhecido o lugar pessoalmente, apenas por descrições de outras pessoas e achou quase tão grandioso quanto as construções das fadas. Não havia ninguém, as entradas estavam desprotegidas. Entraram e seguiram pelos corredores vazios.Quando chegaram na sala do trono, viram os três companheiros de Athos parados na entrada e, no chão, Móretar pode reconhecer que se tratava da filha do Deus criador, ele já havia visto muitas imagens dela, retratos. As fadas, diferente dos Elfos, não mais louvavam o Deus Criador, tal religião havia sido deixada de lado a muito tempo, mas ainda assim, encontrar com aquela figura era algo muito impactante para ele. As circunstâncias eram ainda mais chocantes. Ela estava
Móretar despertou amarrado em uma árvore. Estava próximo da Cidade das Fadas. Havia muito tempo que não retornava para o local onde nasceu. À primeira vista não havia ninguém por perto, mas rapidamente sentiu presenças, sinais de pessoas.Fadas mascarados apareceram diante dele.- Móretar! Não posso acreditar que é você mesmo. Finalmente te reencontrei. - Dizia, enquanto tirava sua máscara. Pela voz, Móretar já tinha reconhecido, mas ainda não conseguia acreditar até que mostrasse seu rosto.- Clarm, é você mesmo? - Perguntou, Móretar, muito emocionado, ainda sem conseguir acreditar que era a irmã diante dele.- Procurei tanto por você? O que estava fazendo, se unindo a falsa Rainha? Você se transformou no líder Salvitar, vencendo uma Guerra contra tropas Coraces, impedindo que
A Terra das Fadas era um lugar paradisíaco, até para aquele mundo em que quase tudo se resumia a lindas paisagens, mas também tinha um ar de afrodisíaco, ou talvez associado às circunstâncias, a vontade de Dafa de levar Móretar para onde estivessem sozinhos, tirar sua roupa e não se importarem com fim do Universo, ou qualquer outro pequeno problema como esse, era enorme. Mas foi Móretar quem puxou ela para o outro lado, se embrenhando para a floresta, até chegarem no topo de uma pequena cachoeira. E foi à vista da queda d'água que fizeram amor novamente. Desejo carnal como de alguém que estivesse em sua primeira vida, para Dafa, mas também sentimento latente, com carinho, força com delicadeza, selvageria com sensualidade romântica. Dafa, pela primeira vez, começou a criar elementos que ainda não tinha tido a oportunidade de usar da outra vez, como pequenos sopr
Móretar achou que trazer mais gente para o planeta, antes de testar a morte ali, era temeroso. Não conseguiu acreditar que Athos, tão inteligente e com boas intenções, como parecia, não se importasse, como prioridade, com o fato da possibilidade de alguém morrer, ou pior, acontecer uma tragédia de grandes proporções, e ninguém saber o que aconteceria com essas pessoas. Ele deu um salto por cima de Athos, de forma tão inesperada que o deixou completamente atônito, tirou a espada do alado da bainha, de suas costas, arma que ele ainda não havia tido sequer a oportunidade de ver em uso, segurou-a de forma que podia prever a sua retomada por parte de Athos e quando ele pegou a arma de volta, sem tempo para nada, arremessou-se de peito na lâmina. Ouviu os gritos de Dafa e de Athos e desapareceu.Móretar despertou no vazio. Não parecia ser o espaço. Não ha
Athos questionou Móretar se ele conseguia acessar algum pensamento, alguma memória do animal, mas fora poucas escamas que brotaram em sua pele, nada tinha mudado. Parecia o mesmo de antes. Isso preocupava o alado pois indicava que provavelmente Móretar ainda não tivesse controle completo de sua simbiose e, se ela viesse à tona, poderia ter consequências devastadoras. O questionamento sobre o acesso às memórias também tinha como objetivo saber de onde os dinossauros vieram. O mistério sobre aquele lugar era, de fato, a principal preocupação de Athos, mas não teria como conseguir, portanto, respostas sobre isso ainda. Decidiu que seria melhor voltarem para a superfície e dar continuidade com seus planos. Se teletransportaram para o que seria a cidade dos Elfos daquele planeta. Dafa se dirigia para perto de Krakor, para aprender com ele mais sobre a criação de construções, de cidades inteiras, de vida simples, vegetação, etc. Ficou realmente interessada no plano de reproduzir planetas.
Quando finalmente pararam, Móretar já não conseguia mais segurar a respiração, estava no limite e começou a demonstrar que estava se afogando, o que chamou a atenção de algumas pessoas por perto. Médera tocou em seu pescoço e foi como se tivesse colocado algo nele. Uma espécie de guelra surgiu no local onde ela tocou e ele recuperou o ar.- Você tem esse poder? - Perguntou, ele baixinho, disfarçando.- Só em quem tem simbioses com peixes ou répteis. Já tinha ouvido que era seu caso. - Respondeu, ela.A água ali tinha uma densidade diferente. Não era como o ar, portanto ainda deixava os movimentos um pouco mais lentos, mas nem de longe se comparava com o que Móretar podia estar acostumado, ao ficar submerso.Médera puxou ele pela mão e o guiou por alguns caminhos. Era um pouco estranho caminhar ali, era possível flutuar levemente, então o movimento misturava o andar com o nadar. A Cidade, apesar de ter elementos arquitetônicos que lembravam um pouc
A dúvida de Móretar era se Médera conseguia ainda transformar as pessoas em pedra e perguntou.- Eu, agora, consigo controlar a Górgona. Na verdade, voltamos a nos tornar parceiras. Não percebi no início, mas ela foi mais afetada do que eu pelo feitiço de Afrodite. - Respondeu, Médera.O plano dela era bastante ousado. Ela pretendia procurar Poseidon diretamente, levando Móretar junto como um subordinado que conseguiu sintetizar sangue e acordá-la.Seguiu o que tinha planejado, depois de ensaiarem bastante diversas possibilidades de situação.Atlas era um planeta incrível e o fato de tudo ser embaixo d'água, mas a água não ser exatamente como Móretar estava acostumado, deixava tudo mais surpreendente para ele. Era como se ele tivesse redescobrindo como andar. E no caminho até o Palácio das Sereias, morada de Poseidon e Afrodite, Médera decidiu que precisava ambientar um pouco mais o rapaz, que ainda olhava muito com cara de espantado para as coisa