Ela corria enquanto recebia tiros certeiros de raios elétricos concentrados. Se algum deles a acertasse, ela provavelmente viraria pó. Mas ela não estava desarmada, apesar de estar em clara desvantagem. Também estava munida de sua varinha e criava campos magnéticos que faziam os tiros mudarem sua direção para que não fosse acertada. De qualquer forma, precisava fugir. Mesmo que desse conta daqueles, se o Mago dos Magos se aproximasse, na atual condição dele, ela não conseguiria sequer fazer frente contra seu nível de magia e manipulação dos elementos. Estava escondida a tanto tempo e tão perto de conseguir ampliar os poderes de sua simbiose e ter alguma chance de vencer. Quem teria descoberto sua camuflagem e de que forma? Agora já nem importava muito.
- Nossa, esse passou bem perto! - pensou consigo mesma.Quando percebeu que estava se aproximando do povoado acA luta já começou grandiosa. Era uma verdadeira guerra. Os tiros de energia, em forma de raios elétricos, rajadas de fogo, golpes de moléculas mais densas do ar, todos os elementos, manipulados pelas varinhas eram muito mais certeiros. Tão importantes quanto os atacantes eram os defensores. Os magos posicionavam-se em duplas e, assim, podiam atacar e se defender, sendo que um deles precisava ficar atento ao tipo de escudo que precisava criar para proteção. As flechas Mágicas dos arqueiros criadas por varinhas curvadas e presas por um fio de metal nas extremidades, lançavam flechas dessas mesmas energias. A de Robin era elétrica e os choques lançados em dezenas de pontas, muito efetivo, mas um pouco mais lento.Paracelso continuava parado e pediu para Morgana ser sua defensora. Ele apenas olhava enquanto a bruxa tinha muito trabalho em evitar os golpes que vinham contra ele. - Desculpe perguntar,
Todos reunidos, era evidente o clima estranho que se formou.Os arqueiros, o Coven, a Ordem dos Bruxos, todos ali, junto com Merlin, Morgana e o próprio Arthur das lendas que Merlin contava.- Vocês devem ser muito bons ou muito ruins guerreando. Afinal, ninguém morreu? - Móretar tentou quebrar o gelo, mas aparentemente não teve uma boa inspiração, vinda de Krakor. Virou-se para Trovar e perguntou, num tom mais baixo: - Como você descobriu para onde eu vim? - Arthur. Ele pôde sentir onde a espada estava - respondeu ele. - Agora, precisamos Ir Móretar, Athos deve voltar a qualquer momento e não temos muito tempo. - Se quiser ir, Trovar, vá. Esse negócio de não ter muito tempo do Athos já me irritou bastante. Dessa vez pretendo aprender mais sobre essa história de bruxos. - Móretar respondeu, enquanto tinha tomado a varinha da mão de Merlin e
Perenelle ainda estava incomodada com algo em Móretar. Depois de pedir para a Ordem dos Bruxos avisar a cidade que todos estavam livres de Merlin e começar a produzir varinhas para o grupo que acompanhava Móretar, ela continuava encarando o rapaz. Tinha algumas vezes até que chegava perto dele e cheirava sua roupa, seu pescoço.- Mas o que que foi, mulher? - ele perguntou, uma hora que se irritou.- Ei, não fale comigo assim não! - ela resmungou descendo da escalada que tinha feito em seus ombros. - Tem alguma coisa! Alguma coisa não está certa em você, mas eu não consigo identificar. - Ela conseguia, enquanto pensava sobre isso e averiguava detalhes em Móretar, produzir varinhas personalizadas, criadas no ar, para cada um. Quando chegou a vez de Drácula, ela ficou mais séria. Ele não tinha dado, até então, nenhum indicio de que fosse um vampiro, mas claro que ela percebeu. Mas ficou parada, só olhando para ele por um tempo. - O que houve? - Drácula perguntou. - Eu
Todos estavam bem, se machucaram um pouco, mas nada demais. A cabana de Perenelle estava destruída e um buraco se abriu naquela parte da floresta. Drácula olhou para algumas árvores que foram atingidas e viu que a estrutura delas era completamente diferente. Não pareciam organismos vivos. - Hertho, dê uma olhada aqui - O experiente cavaleiro, que já tinha se levantado, foi até a direção onde Drácula estava e viu o vampiro puxando o que pareciam as entranhas de uma árvore, que na verdade, por dentro não parecia nada com uma árvore. Era como se fossem feitas de um tipo de espuma. - Onde você já viu árvores como essas? - Eu nunca vi algo sequer parecido. - E nunca verão - disse Perenelle aparecendo por trás deles, apontando sua varinha e transformando os dois em metal, completamente solidificados.A fumaça baixou e o grupo que e
Carl trazia notícias que eram dignas da continuação da floresta que devorava pessoas. - As casas começaram a ficar malucas. Elas estão atacando seus donos, atirando coisas na rua. Ninguém tem onde ficar, o povo está abrigado ou nas construções rústicas mais afastadas ou no campo. - Carl contava as novidades e apesar de parecer um problema grave, o grupo não teve como controlar o riso. - Onde está Hermes? - Móretar perguntou para Carl. - Continua desaparecido. - Logo após o evento dos Vampiros, Hermes já tinha deixado o grupo e Móretar achou que ele precisava mesmo de um tempo para pensar.- Tenho certeza que ele quem está por trás desse ataque das casas. - Móretar sobrevoou as construções, que agora não se moviam, com as ruas completamente vazias e chamou por Hermes. Ao fazer isso, as casas começaram a
- Pessoal, mudança de planos, Trovar vai com vocês e eu vou acompanhar André atrás da irmã dele. - Afrodite veio dar a notícia depois de ter sido chamada por Trovar.- Quer dizer que você vai me abandonar assim? Me trocar, simplesmente - Krakor começou a brincar.- Você sabe que já se tornou insubstituível, não é Krakor? Seu ego e auto-estima jamais permitiriam você acreditar que eu poderia te trocar por alguém. Na verdade, acho que você é incrível e poderoso que pode dar conta de sua aventura. Sendo assim, decidi ajudar o garoto. - Afrodite, obviamente, entrou na brincadeira e deixou ele sem resposta, rindo baixo sozinho.- Tenho que reconhecer que foi boa - falou como que para si mesmo. - Então, meu caro Móretar, somos eu, você e aquele rapaz! Trovar! - Krakor falou, gritando em seguida o nome do braço direito de Athos,
A missão de Móretar e Trovar era extremamente difícil: estar com Krakor num bar e mantê-lo quieto. A anterior também não havia sido fácil. Móretar ter que roubar a carteira de um rapaz, passar o dinheiro para Trovar replicar e devolver a carteira para a vítima como se ele tivesse deixado cair, precisou de técnica e coragem, já que era algo que eles nunca haviam feito e eles ainda tinham que se preocupar em não serem pegos novamente por guardas. E agora, com dinheiro, Krakor já estava na quinta Charfita.- Sabe o que eu mais adoro no bar, meu caro Móretar? Não importa a sociedade, não importa o tipo de planeta, não importa se é uma comunidade moderna ou antiga, em guerra ou em paz, festiva ou depressiva. A maior constância que existe no Universo é o bar!Trovar nunca se sentia à vontade nesses ambientes. Não conseguia
- Sei que vocês podem se teletransportar e tudo mais, mas a forma como Teleret está preso, não deve ser das mais fáceis para um resgate. Mesmo com essa espada Excalibur, com todo o poder que vocês estão demonstrando ter, o que eu achei incrível, mas ele foi aprisionado com uma arma que não é desse mundo, chamada Pasha. É feita de metal, mas tem a maleabilidade de um laço, de uma corda. Foi utilizada aqui para prender seres muito poderosos que vinham de outros lugares e que não podiam ser contidos. Foi o caso de Teleret. Na verdade, ele foi o mais poderoso que passou por aqui. O problema é que esse laço retira qualquer poder de qualquer um que se aproxima dele, mesmo da pessoa que o segura. O xerife desse lugar, Cannigham, é a autoridade máxima, foi ele quem encontrou o laço Pasha. Quando ele dá um nó na corda e corta com a faca, que faz parte do conjunto