Perenelle ainda estava incomodada com algo em Móretar. Depois de pedir para a Ordem dos Bruxos avisar a cidade que todos estavam livres de Merlin e começar a produzir varinhas para o grupo que acompanhava Móretar, ela continuava encarando o rapaz. Tinha algumas vezes até que chegava perto dele e cheirava sua roupa, seu pescoço.
- Mas o que que foi, mulher? - ele perguntou, uma hora que se irritou.- Ei, não fale comigo assim não! - ela resmungou descendo da escalada que tinha feito em seus ombros. - Tem alguma coisa! Alguma coisa não está certa em você, mas eu não consigo identificar. - Ela conseguia, enquanto pensava sobre isso e averiguava detalhes em Móretar, produzir varinhas personalizadas, criadas no ar, para cada um.Quando chegou a vez de Drácula, ela ficou mais séria. Ele não tinha dado, até então, nenhum indicio de que fosse um vampiro, mas claro que ela percebeu. Mas ficou parada, só olhando para ele por um tempo.- O que houve? - Drácula perguntou.- EuTodos estavam bem, se machucaram um pouco, mas nada demais. A cabana de Perenelle estava destruída e um buraco se abriu naquela parte da floresta. Drácula olhou para algumas árvores que foram atingidas e viu que a estrutura delas era completamente diferente. Não pareciam organismos vivos. - Hertho, dê uma olhada aqui - O experiente cavaleiro, que já tinha se levantado, foi até a direção onde Drácula estava e viu o vampiro puxando o que pareciam as entranhas de uma árvore, que na verdade, por dentro não parecia nada com uma árvore. Era como se fossem feitas de um tipo de espuma. - Onde você já viu árvores como essas? - Eu nunca vi algo sequer parecido. - E nunca verão - disse Perenelle aparecendo por trás deles, apontando sua varinha e transformando os dois em metal, completamente solidificados.A fumaça baixou e o grupo que e
Carl trazia notícias que eram dignas da continuação da floresta que devorava pessoas. - As casas começaram a ficar malucas. Elas estão atacando seus donos, atirando coisas na rua. Ninguém tem onde ficar, o povo está abrigado ou nas construções rústicas mais afastadas ou no campo. - Carl contava as novidades e apesar de parecer um problema grave, o grupo não teve como controlar o riso. - Onde está Hermes? - Móretar perguntou para Carl. - Continua desaparecido. - Logo após o evento dos Vampiros, Hermes já tinha deixado o grupo e Móretar achou que ele precisava mesmo de um tempo para pensar.- Tenho certeza que ele quem está por trás desse ataque das casas. - Móretar sobrevoou as construções, que agora não se moviam, com as ruas completamente vazias e chamou por Hermes. Ao fazer isso, as casas começaram a
- Pessoal, mudança de planos, Trovar vai com vocês e eu vou acompanhar André atrás da irmã dele. - Afrodite veio dar a notícia depois de ter sido chamada por Trovar.- Quer dizer que você vai me abandonar assim? Me trocar, simplesmente - Krakor começou a brincar.- Você sabe que já se tornou insubstituível, não é Krakor? Seu ego e auto-estima jamais permitiriam você acreditar que eu poderia te trocar por alguém. Na verdade, acho que você é incrível e poderoso que pode dar conta de sua aventura. Sendo assim, decidi ajudar o garoto. - Afrodite, obviamente, entrou na brincadeira e deixou ele sem resposta, rindo baixo sozinho.- Tenho que reconhecer que foi boa - falou como que para si mesmo. - Então, meu caro Móretar, somos eu, você e aquele rapaz! Trovar! - Krakor falou, gritando em seguida o nome do braço direito de Athos,
A missão de Móretar e Trovar era extremamente difícil: estar com Krakor num bar e mantê-lo quieto. A anterior também não havia sido fácil. Móretar ter que roubar a carteira de um rapaz, passar o dinheiro para Trovar replicar e devolver a carteira para a vítima como se ele tivesse deixado cair, precisou de técnica e coragem, já que era algo que eles nunca haviam feito e eles ainda tinham que se preocupar em não serem pegos novamente por guardas. E agora, com dinheiro, Krakor já estava na quinta Charfita.- Sabe o que eu mais adoro no bar, meu caro Móretar? Não importa a sociedade, não importa o tipo de planeta, não importa se é uma comunidade moderna ou antiga, em guerra ou em paz, festiva ou depressiva. A maior constância que existe no Universo é o bar!Trovar nunca se sentia à vontade nesses ambientes. Não conseguia
- Sei que vocês podem se teletransportar e tudo mais, mas a forma como Teleret está preso, não deve ser das mais fáceis para um resgate. Mesmo com essa espada Excalibur, com todo o poder que vocês estão demonstrando ter, o que eu achei incrível, mas ele foi aprisionado com uma arma que não é desse mundo, chamada Pasha. É feita de metal, mas tem a maleabilidade de um laço, de uma corda. Foi utilizada aqui para prender seres muito poderosos que vinham de outros lugares e que não podiam ser contidos. Foi o caso de Teleret. Na verdade, ele foi o mais poderoso que passou por aqui. O problema é que esse laço retira qualquer poder de qualquer um que se aproxima dele, mesmo da pessoa que o segura. O xerife desse lugar, Cannigham, é a autoridade máxima, foi ele quem encontrou o laço Pasha. Quando ele dá um nó na corda e corta com a faca, que faz parte do conjunto
Quando retornaram, praticamente pouco tempo havia se passado em Fóster. Krakor tirou o Tridente que havia deixado na mão de Drácula que estava ainda no mesmo lugar de quando partiram, o grupo ainda conversava, trocando histórias, no meio da praça.- Hermes está chamando turmas para ir construindo suas casas e nesse meio tempo, ficamos por aqui, são muitas histórias interessantes. - Drácula parecia encantado com as aventuras que Hertho e Bel contavam. - Vejo que a missão de vocês foi um sucesso. Os irmãos serão reunidos novamente, então, pois Athos conseguiu trazer Adwig de volta.- Ela está aqui? Adwig está aqui? - Teleret abraçou o pai, emocionado. - Imagino que uma pessoa possa querer estar aqui, nesse reencontro - Móretar sugeriu. Um portal abriu-se diante deles e Athos apareceu. Ele trazia Médera, que correu para abraçar
Móretar correu para verificar o que tinha acontecido. Ele tinha pulsação, estava vivo, respirava normalmente. Ainda assim, parecia em coma, num sono profundo. Ao fundo da sala havia dois guardas caídos, desacordados também.- O que aconteceu aqui? - Bornurar perguntou, enquanto Magibre olhava para Scélor e não se conformava com a semelhança dele com o filho, seu marido. - Esperem, deixe eu verificar uma coisa. - Krakor se teletransportou e alguns segundos depois voltou. - No bar, na igreja, nas casas, estão todos assim, a cidade só tem pessoas adormecidas. - Ele desapareceu por um portal novamente e voltou em seguida. - As fadas, os Coraces, os Gigantes, estão todos dormindo. O Planeta inteiro caiu numa espécie de feitiço do sono. - Um vírus na verdade. Transmitido pelo ar, inclusive ou vocês saiam logo daqui ou não respirem. Acho que nenhum de vocês
- Não aguento mais essa mulher. Chega, joga a bomba e vai embora? O pior que se isso é um vírus, não podemos nem levar ele daqui. - Krakor concluiu.- Sei que seguir o que ela diz, praticamente abandonando ele aqui, é algo difícil de se fazer, mas não acho que temos muita alternativa. De qualquer forma ela disse algo como "pelo menos não por enquanto", o que significa que vamos resolver em algum momento.- Mas se Hypnos está solto por aí pelo Universo, com um vírus desse, acordando os Elfos Primordiais, isso vai se tornar um problema muito sério, se não fizermos nada agora. - Krakor insistiu.- Mas nem Elaryan pensou em fazer algo... - Móretar insistiu.- Pessoal, não quero parecer inoportuno e atrapalhar mas... - Magibre estava desmaiada nos braços de Bornurar e ele próprio parecia que não estava aguentando ficar em pé. - Krakor im