Hermes olhou para Cronos e ambos concordaram que Móretar tinha razão. Estavam nas mãos dele.
Móretar pediu que eles sentassem, perguntou detalhes da sociedade, explicou coisas de como as pessoas viviam e quando começou a entender o que acontecia, percebeu que eles não eram maldosos mas sem total noção da realidade. Não faziam ideia de muita coisa a que submetiam as pessoas e realmente achavam que aquela forma de sociedade dominadora era o natural.Eles tinham poder para em poucos minutos realizarem, apenas os dois todo trabalho de um dia inteiro de praticamente toda a sociedade.- Mas isso é a vida deles! O que eles farão se não forem trabalhar? - Era realmente a dúvida de Cronos.- Quem quiser trabalhar, vai trabalhar, o quanto quiserem trabalhar, da forma que quiserem trabalhar. O problema é eles não terem outra opção que não seja trMóretar saltou do arco, fez uma acrobacia e caiu num de ajoelhado na mesma posição que o povo estava diante dele. Ergueu-se e todos acompanharam seu movimento. Caminhou no meio da multidão, indo na direção de onde estava aquele que carregava a Excalibur. Ele foi o único que manteve-se ajoelhado, nem olhava para cima. - Esta espada é sua, Arthur? - Móretar já sabia seu nome. Aliás, ele adquiriu uma quantidade sem fim de informações. - Não, meu senhor, essa espada agora é sua! - Respondeu humildemente. - A humildade em um rei é uma das qualidades mais vibrantes e admiráveis. Você não entendeu, Rei Arthur, eu afirmei: Essa espada é sua! - Móretar dessa vez foi incisivo.- Não entendi o que quis dizer com isso. - O rapaz parecia mais confuso.- Levante-se! - Ele assim o fez. - A Excalibur é e sempre se
Ela corria enquanto recebia tiros certeiros de raios elétricos concentrados. Se algum deles a acertasse, ela provavelmente viraria pó. Mas ela não estava desarmada, apesar de estar em clara desvantagem. Também estava munida de sua varinha e criava campos magnéticos que faziam os tiros mudarem sua direção para que não fosse acertada. De qualquer forma, precisava fugir. Mesmo que desse conta daqueles, se o Mago dos Magos se aproximasse, na atual condição dele, ela não conseguiria sequer fazer frente contra seu nível de magia e manipulação dos elementos. Estava escondida a tanto tempo e tão perto de conseguir ampliar os poderes de sua simbiose e ter alguma chance de vencer. Quem teria descoberto sua camuflagem e de que forma? Agora já nem importava muito.- Nossa, esse passou bem perto! - pensou consigo mesma. Quando percebeu que estava se aproximando do povoado ac
A luta já começou grandiosa. Era uma verdadeira guerra. Os tiros de energia, em forma de raios elétricos, rajadas de fogo, golpes de moléculas mais densas do ar, todos os elementos, manipulados pelas varinhas eram muito mais certeiros. Tão importantes quanto os atacantes eram os defensores. Os magos posicionavam-se em duplas e, assim, podiam atacar e se defender, sendo que um deles precisava ficar atento ao tipo de escudo que precisava criar para proteção. As flechas Mágicas dos arqueiros criadas por varinhas curvadas e presas por um fio de metal nas extremidades, lançavam flechas dessas mesmas energias. A de Robin era elétrica e os choques lançados em dezenas de pontas, muito efetivo, mas um pouco mais lento.Paracelso continuava parado e pediu para Morgana ser sua defensora. Ele apenas olhava enquanto a bruxa tinha muito trabalho em evitar os golpes que vinham contra ele. - Desculpe perguntar,
Todos reunidos, era evidente o clima estranho que se formou.Os arqueiros, o Coven, a Ordem dos Bruxos, todos ali, junto com Merlin, Morgana e o próprio Arthur das lendas que Merlin contava.- Vocês devem ser muito bons ou muito ruins guerreando. Afinal, ninguém morreu? - Móretar tentou quebrar o gelo, mas aparentemente não teve uma boa inspiração, vinda de Krakor. Virou-se para Trovar e perguntou, num tom mais baixo: - Como você descobriu para onde eu vim? - Arthur. Ele pôde sentir onde a espada estava - respondeu ele. - Agora, precisamos Ir Móretar, Athos deve voltar a qualquer momento e não temos muito tempo. - Se quiser ir, Trovar, vá. Esse negócio de não ter muito tempo do Athos já me irritou bastante. Dessa vez pretendo aprender mais sobre essa história de bruxos. - Móretar respondeu, enquanto tinha tomado a varinha da mão de Merlin e
Perenelle ainda estava incomodada com algo em Móretar. Depois de pedir para a Ordem dos Bruxos avisar a cidade que todos estavam livres de Merlin e começar a produzir varinhas para o grupo que acompanhava Móretar, ela continuava encarando o rapaz. Tinha algumas vezes até que chegava perto dele e cheirava sua roupa, seu pescoço.- Mas o que que foi, mulher? - ele perguntou, uma hora que se irritou.- Ei, não fale comigo assim não! - ela resmungou descendo da escalada que tinha feito em seus ombros. - Tem alguma coisa! Alguma coisa não está certa em você, mas eu não consigo identificar. - Ela conseguia, enquanto pensava sobre isso e averiguava detalhes em Móretar, produzir varinhas personalizadas, criadas no ar, para cada um. Quando chegou a vez de Drácula, ela ficou mais séria. Ele não tinha dado, até então, nenhum indicio de que fosse um vampiro, mas claro que ela percebeu. Mas ficou parada, só olhando para ele por um tempo. - O que houve? - Drácula perguntou. - Eu
Todos estavam bem, se machucaram um pouco, mas nada demais. A cabana de Perenelle estava destruída e um buraco se abriu naquela parte da floresta. Drácula olhou para algumas árvores que foram atingidas e viu que a estrutura delas era completamente diferente. Não pareciam organismos vivos. - Hertho, dê uma olhada aqui - O experiente cavaleiro, que já tinha se levantado, foi até a direção onde Drácula estava e viu o vampiro puxando o que pareciam as entranhas de uma árvore, que na verdade, por dentro não parecia nada com uma árvore. Era como se fossem feitas de um tipo de espuma. - Onde você já viu árvores como essas? - Eu nunca vi algo sequer parecido. - E nunca verão - disse Perenelle aparecendo por trás deles, apontando sua varinha e transformando os dois em metal, completamente solidificados.A fumaça baixou e o grupo que e
Carl trazia notícias que eram dignas da continuação da floresta que devorava pessoas. - As casas começaram a ficar malucas. Elas estão atacando seus donos, atirando coisas na rua. Ninguém tem onde ficar, o povo está abrigado ou nas construções rústicas mais afastadas ou no campo. - Carl contava as novidades e apesar de parecer um problema grave, o grupo não teve como controlar o riso. - Onde está Hermes? - Móretar perguntou para Carl. - Continua desaparecido. - Logo após o evento dos Vampiros, Hermes já tinha deixado o grupo e Móretar achou que ele precisava mesmo de um tempo para pensar.- Tenho certeza que ele quem está por trás desse ataque das casas. - Móretar sobrevoou as construções, que agora não se moviam, com as ruas completamente vazias e chamou por Hermes. Ao fazer isso, as casas começaram a
- Pessoal, mudança de planos, Trovar vai com vocês e eu vou acompanhar André atrás da irmã dele. - Afrodite veio dar a notícia depois de ter sido chamada por Trovar.- Quer dizer que você vai me abandonar assim? Me trocar, simplesmente - Krakor começou a brincar.- Você sabe que já se tornou insubstituível, não é Krakor? Seu ego e auto-estima jamais permitiriam você acreditar que eu poderia te trocar por alguém. Na verdade, acho que você é incrível e poderoso que pode dar conta de sua aventura. Sendo assim, decidi ajudar o garoto. - Afrodite, obviamente, entrou na brincadeira e deixou ele sem resposta, rindo baixo sozinho.- Tenho que reconhecer que foi boa - falou como que para si mesmo. - Então, meu caro Móretar, somos eu, você e aquele rapaz! Trovar! - Krakor falou, gritando em seguida o nome do braço direito de Athos,