Móretar decidiu que deveria tentar treinar. Fazia muito tempo que não praticava tanto feitiços, quanto artes marciais. Sentia que estava ficando para trás em relação às pessoas com quem se relacionava. A quantidade de mortes e o que isso significava para a evolução deles parecia para ele uma forma artificial de desenvolvimento. Sempre aprendeu que só conseguiria ficar mais poderoso e mais forte com treinamento e dedicação. Pensar em Adwig deixava-lhe inconformado. Não parecia justo o universo permitir que alguém nascesse imortal e super poderosa de forma natural. Não que ele também não fosse descendente dessa linhagem, podendo manipular elementos mesmo em sua primeira vida, mas o fato de Adwig ser uma elfa invulnerável em seu primeiro nascimento, realmente não parecia justo.
Ainda assim, ela teve a chance de controlar suas mortes e com isso evoluAthos surgiu diante deles e, para alguém que podia parar o tempo, ele estava sempre com muita pressa.- É injusto eu pedir que voltem para Atlas? Poseidon surgiu de um portal e apunhalou Silency, para resgatar Hades, depois que já tínhamos vencido-o. Estou indo, sem cerimônias, direto para enfrentá-lo, mas achei que seria bom se vocês estivessem na retaguarda. - Athos contou a versão resumida da história e sem sequer pensarem, os quatro o seguiram pelo portal.- Deixei Adwig e Mantelar lá em cima, no topo do Castelo e vocês dois aqui por trás. Vou entrar pela porta principal. Imagino que esse local tenha várias passagens secretas, espero que consigam alcançar a sala do trono, onde provavelmente Poseidon está, de forma que não sejam percebidos. Vou deixar que sintam o momento de agir por vocês mesmos. Obrigado por aceitarem vir! - Athos os deixou ali e sumiu novamente pelo portal que ainda estava aberto.- Cá estamos nós de novo. Por sorte, sei exatamente o caminho que devem
Móretar acordou em sua casa. Ele não tinha mais nenhuma casa, na verdade, e, enquanto estava ainda em Key, utilizava as cabanas das florestas que eram construídas justamente para andarilhos. Mas ele teve uma casa. Ele não, sei pai teve. Aquela casa havia sido destruída num enorme incêndio. Mas lá estava ele, era exatamente a mesma casa. Quando abriu os olhos, sentiu o seu lado esquerdo do corpo doendo, pela madeira quebrada da lateral da cama que por anos nunca foi arrumada, mas ele nunca reclamou. Seu pai trabalhava muito por toda a comunidade e ele não achava justo dar alguma função extra. Mas um dia ele percebeu e arrumou. Mas a lembrança dela quebrada era muito significativa para ele. Isso fez ele imaginar que estava preso dentro de sua própria mente. Ainda assim, cada detalhe parecia tão real que ele preferiu aproveitar. Os aromas... sentiu que alguma comida havia sido feita. Foi nas panel
Hermes olhou para Cronos e ambos concordaram que Móretar tinha razão. Estavam nas mãos dele. Móretar pediu que eles sentassem, perguntou detalhes da sociedade, explicou coisas de como as pessoas viviam e quando começou a entender o que acontecia, percebeu que eles não eram maldosos mas sem total noção da realidade. Não faziam ideia de muita coisa a que submetiam as pessoas e realmente achavam que aquela forma de sociedade dominadora era o natural. Eles tinham poder para em poucos minutos realizarem, apenas os dois todo trabalho de um dia inteiro de praticamente toda a sociedade. - Mas isso é a vida deles! O que eles farão se não forem trabalhar? - Era realmente a dúvida de Cronos. - Quem quiser trabalhar, vai trabalhar, o quanto quiserem trabalhar, da forma que quiserem trabalhar. O problema é eles não terem outra opção que não seja tr
Móretar saltou do arco, fez uma acrobacia e caiu num de ajoelhado na mesma posição que o povo estava diante dele. Ergueu-se e todos acompanharam seu movimento. Caminhou no meio da multidão, indo na direção de onde estava aquele que carregava a Excalibur. Ele foi o único que manteve-se ajoelhado, nem olhava para cima. - Esta espada é sua, Arthur? - Móretar já sabia seu nome. Aliás, ele adquiriu uma quantidade sem fim de informações. - Não, meu senhor, essa espada agora é sua! - Respondeu humildemente. - A humildade em um rei é uma das qualidades mais vibrantes e admiráveis. Você não entendeu, Rei Arthur, eu afirmei: Essa espada é sua! - Móretar dessa vez foi incisivo.- Não entendi o que quis dizer com isso. - O rapaz parecia mais confuso.- Levante-se! - Ele assim o fez. - A Excalibur é e sempre se
Ela corria enquanto recebia tiros certeiros de raios elétricos concentrados. Se algum deles a acertasse, ela provavelmente viraria pó. Mas ela não estava desarmada, apesar de estar em clara desvantagem. Também estava munida de sua varinha e criava campos magnéticos que faziam os tiros mudarem sua direção para que não fosse acertada. De qualquer forma, precisava fugir. Mesmo que desse conta daqueles, se o Mago dos Magos se aproximasse, na atual condição dele, ela não conseguiria sequer fazer frente contra seu nível de magia e manipulação dos elementos. Estava escondida a tanto tempo e tão perto de conseguir ampliar os poderes de sua simbiose e ter alguma chance de vencer. Quem teria descoberto sua camuflagem e de que forma? Agora já nem importava muito.- Nossa, esse passou bem perto! - pensou consigo mesma. Quando percebeu que estava se aproximando do povoado ac
A luta já começou grandiosa. Era uma verdadeira guerra. Os tiros de energia, em forma de raios elétricos, rajadas de fogo, golpes de moléculas mais densas do ar, todos os elementos, manipulados pelas varinhas eram muito mais certeiros. Tão importantes quanto os atacantes eram os defensores. Os magos posicionavam-se em duplas e, assim, podiam atacar e se defender, sendo que um deles precisava ficar atento ao tipo de escudo que precisava criar para proteção. As flechas Mágicas dos arqueiros criadas por varinhas curvadas e presas por um fio de metal nas extremidades, lançavam flechas dessas mesmas energias. A de Robin era elétrica e os choques lançados em dezenas de pontas, muito efetivo, mas um pouco mais lento.Paracelso continuava parado e pediu para Morgana ser sua defensora. Ele apenas olhava enquanto a bruxa tinha muito trabalho em evitar os golpes que vinham contra ele. - Desculpe perguntar,
Todos reunidos, era evidente o clima estranho que se formou.Os arqueiros, o Coven, a Ordem dos Bruxos, todos ali, junto com Merlin, Morgana e o próprio Arthur das lendas que Merlin contava.- Vocês devem ser muito bons ou muito ruins guerreando. Afinal, ninguém morreu? - Móretar tentou quebrar o gelo, mas aparentemente não teve uma boa inspiração, vinda de Krakor. Virou-se para Trovar e perguntou, num tom mais baixo: - Como você descobriu para onde eu vim? - Arthur. Ele pôde sentir onde a espada estava - respondeu ele. - Agora, precisamos Ir Móretar, Athos deve voltar a qualquer momento e não temos muito tempo. - Se quiser ir, Trovar, vá. Esse negócio de não ter muito tempo do Athos já me irritou bastante. Dessa vez pretendo aprender mais sobre essa história de bruxos. - Móretar respondeu, enquanto tinha tomado a varinha da mão de Merlin e
Perenelle ainda estava incomodada com algo em Móretar. Depois de pedir para a Ordem dos Bruxos avisar a cidade que todos estavam livres de Merlin e começar a produzir varinhas para o grupo que acompanhava Móretar, ela continuava encarando o rapaz. Tinha algumas vezes até que chegava perto dele e cheirava sua roupa, seu pescoço.- Mas o que que foi, mulher? - ele perguntou, uma hora que se irritou.- Ei, não fale comigo assim não! - ela resmungou descendo da escalada que tinha feito em seus ombros. - Tem alguma coisa! Alguma coisa não está certa em você, mas eu não consigo identificar. - Ela conseguia, enquanto pensava sobre isso e averiguava detalhes em Móretar, produzir varinhas personalizadas, criadas no ar, para cada um. Quando chegou a vez de Drácula, ela ficou mais séria. Ele não tinha dado, até então, nenhum indicio de que fosse um vampiro, mas claro que ela percebeu. Mas ficou parada, só olhando para ele por um tempo. - O que houve? - Drácula perguntou. - Eu