─ Roberto, eu realmente não sei o que houve! – Celso me fala quando chego na delegacia, está tão perplexo que mal deixa eu entrar. – Eu deveria conseguir encontrar um útero, eu sei o que é, droga, eu sou médico como não consigo achar...
─ Já lhe ocorreu que você não achou por que não havia um útero doutor? – Pergunto assim que consigo falar algo
─ Como assim não havia um útero?
Sábado às 9:23:Enquanto os investigadores estão correndo para o encontro do terceiro corpo, outra jovem se aproximava do perigo, um tanto quanto distante da Rua Danilo Cárcel, na Rua Duque Killian Steinberg, às nove da manhã não era possível que uma rua tão movimentada estivesse vazia, ou que houvesse algum risco, principalmente a Duque Killian Steinberg que era conhecida por seus inúmeros hotéis, talvez uma das ruas com maiores poderes aquisitivos em toda Cidade dos Novos Sonhos.Ela era funcion&aa
─ Já temos fotos?─ Sim! Já deve está aí na tua tela,Passo a tela e vejo a jovem dilacerada como as outras─ O doutor Robert já confirmou a ausência do útero─ Ma, você consegue dizer pela foto se foi a mesma faca?
Depois da breve reunião vamos interrogar os suspeitos. Todos dizem não terem visto nada e ninguém, como se o desgraçado fosse um fantasma. Depois de quase uma hora perdida com eles eu decido chamar Marcela, Marcos e Alan para sair comigo:─ Para onde vamos, Beto?─ Para o hotel.─ Mas não tem nada de mais lá. Sim parece estranho né? Mas eu sou líder do setor Investigativo da Cidade dos Novos Sonhos e eu sei o que você está pensando, "Grande Bosta!" Pois é, mas isso me obriga, a saber, mais sobre os meus companheiros, inclusive sobre o que houve com a Investigadora Renata Rainha:Aconteceu há treze anos, ela era uma garota ainda de dezesseis aninhos, saía da escola à noite e iria para a casa de uma tia, já que seus pais nunca estavam em casa e lá era o lugar mais rápido para jantar, tomar banho e dormir. No meio do caminho ela foi atacada, violentada e inevitavelmente engravidada. Ela descobriu cinco meses depois e apesar de ter sido fruto dCapítulo 13
─ O que houve Beto?Eu não respondo só peço para o taxista parar em um mercado. Desço pego umas caixinhas de cerveja, mais umas coisas para petiscar e volto ao taxi.─ Para onde agora? ─ O Taxista pergunta ao me ver entrando novamente no taxi─ Rua Rod Cesar Queiros, cento e sessenta, por favor! ─ Eu não acredito que é realmente verdade, vocês vieram só para tomar umas comigo?─ Claro─ Sem nenhum caso, nenhuma pegadinha?─ Como você é desconfiada!─ Tenho os meus motivosCapítulo 15
Marcela dirige o mais rápido possível e logo chegamos à delegacia, eu entro com Renata nos braços andando o mais rápido possível, abro a sala da Doutora Alana colocando-a na mesa.─ Meu Deus o que houve?─ Nada Douuutoooora eu tô beeeem.─ Ela foi drogada. ─ Falo entregando a garrafa para ela ─ Não sei o que é e nem a quanto tempo, mas a deixou assim.
─ Ai!!! Aonde estou? ─ Ela acorda me vê ao seu lado junto com Marcela e com Marcos, provavelmente estranhando o cenário e a gente lá.─ E aí majestade como está?─ Com a cabeça explodindo e tendo alucinações. Onde estou?─ Em minha casa!─ Fazendo o que?Sorrio das perguntas delas, pelo visto ela está bem "grogue" ainda, Marcela se levanta e vai à cozinha com Marcos com desculpa de ir preparar algo para ela. Marcela é esperta sabe que teremos que dizer algo para a Rainha que só ela, eu e a própria sabe e que preferimos que continue assim enquanto for possível.─ Majestade! Quero aproveitar que estamos a sós, para lhe falar algo sério.─ Ué imaginei que esse papo seria com a Marcela?─ Não! ─ Falo sorrindo ─ Não é isso, até porque esse papo com você é com outro amigo nosso