─ O que houve Beto?
Eu não respondo só peço para o taxista parar em um mercado. Desço pego umas caixinhas de cerveja, mais umas coisas para petiscar e volto ao taxi.
─ Para onde agora? ─ O Taxista pergunta ao me ver entrando novamente no taxi
─ Rua Rod Cesar Queiros, cento e sessenta, por favor!
─ Eu não acredito que é realmente verdade, vocês vieram só para tomar umas comigo?─ Claro─ Sem nenhum caso, nenhuma pegadinha?─ Como você é desconfiada!─ Tenho os meus motivos
Marcela dirige o mais rápido possível e logo chegamos à delegacia, eu entro com Renata nos braços andando o mais rápido possível, abro a sala da Doutora Alana colocando-a na mesa.─ Meu Deus o que houve?─ Nada Douuutoooora eu tô beeeem.─ Ela foi drogada. ─ Falo entregando a garrafa para ela ─ Não sei o que é e nem a quanto tempo, mas a deixou assim.
─ Ai!!! Aonde estou? ─ Ela acorda me vê ao seu lado junto com Marcela e com Marcos, provavelmente estranhando o cenário e a gente lá.─ E aí majestade como está?─ Com a cabeça explodindo e tendo alucinações. Onde estou?─ Em minha casa!─ Fazendo o que?Sorrio das perguntas delas, pelo visto ela está bem "grogue" ainda, Marcela se levanta e vai à cozinha com Marcos com desculpa de ir preparar algo para ela. Marcela é esperta sabe que teremos que dizer algo para a Rainha que só ela, eu e a própria sabe e que preferimos que continue assim enquanto for possível.─ Majestade! Quero aproveitar que estamos a sós, para lhe falar algo sério.─ Ué imaginei que esse papo seria com a Marcela?─ Não! ─ Falo sorrindo ─ Não é isso, até porque esse papo com você é com outro amigo nosso
A porta do quarto se abre de vagar a doutora sai nas pontas dos pés e fecha devagar para não fazer barulho.─ Ela pegou no sono, ─ Ela fala se justificando ─ Seria bom deixá-la dormir em paz.─ Por mim ela fica lá deitada, até está fora de risco ─ falo para ela sorrindo ─ já dormir tantas vezes aqui no sofá mesmo.─ Você é uma grande pessoa Beto, mas vai ter que me to
Depois do jantar eu faço mais um tempo com as meninas até elas irem se deitar, a Rainha fica no meu quarto as outras duas no de hospedes eu fico na sala mesmo e enquanto elas se acomodam lá eu fico mais um tempo com a Rainha, ela tenta parecer forte e que está lidando bem com a situação, mas depois de oito anos de convivência é impossível esconder a fraqueza de um detetive, principalmente de mim que sou tão próximo. Talvez ela e o Marcos sejam os que eu mais converso na delegacia, ela é minha confidente, quando estou puto desabafo com ela, quando estou feliz conto primeiro a ela, quando tenho alguma ideia ela é a primeira a saber, quando preciso de algo é a primeira que eu peço e quando preciso chorar é a primeira a me pôr o ombro a disposi&
Sete e Cinquenta, corri que nem um desgraçado, Ma me perdoe se eu tomei alguma multa, mas foi precisa e a gente nem paga isso mesmo.Chego e antes de eu descer do carro mando mensagem a Edgar avisando que cheguei e ele me diz que ela foi avisada por ele que iria um técnico para ver o que há com as câmeras. Com isso desço com uma maleta que não tem nada dentro, crachá pendurado no pescoço, respiro fundo e toco sua campainha:─ Oi bom dia!─ Bom dia dona Regiane, sou o técnico das câmeras─ Ah sim ─ ela fala checando meu crachá ─ Veio cedo, entre!─ Deseja algo? Uma água, um suco, um café...─ Que tal um minuto de tua atenção?─ Como?─ Então, deixa eu me apresentar, eu me chamo Roberto Marques sou investigador da polícia, e esse papo todo foi só para eu poder entrar e conversar contigo.─ Eu n&a
Às treze horas, depois de café tomado, apresentações feitas e muitas histórias acompanhadas de muitas risadas, a Doutora e a Marcela, vão para suas casas dizem voltar a noite, são substituídas por Marcos, Ronan e Alan, com pretexto de não deixar as meninas sozinhas comigo, afinal sabe-se lá o que passa na cabeça de um investigador que manda a chefe enfiar o distintivo no rabo.Claro que o motivo é outro, eles me conhecem, são anos trabalhando juntos e sabem que eu não abandonaria o caso nem largaria na mão da Major, então extraoficialmente iremos fazer uma reunião:
Cinco horas da manhã e estamos prontos para uma viagem de quase nove horas e vamos em dois carros o de Marcela e o de Ronan, rumo a Riachos das Fortalezas, onde pretendo vasculhar a vida do doutor perfeito e das vítimas.Num carro vão Ronan, Marcos, Alan e eu, no outro vão as meninas, Marcela, Doutora Alana e as duas Rainha. Decidimos assim, primeiro por que achamos um espaço justo para elas falarem suas coisas e sobre seus assuntos maiores e claro o motivo não oficial, eles querem arrancar o que puderem de mim a respeito da viagem. Eles não falaram, mas sei o que pensam, eu não falei o objetivo central da viagem na reunião informal em casa, por conta da