Marcela dirige o mais rápido possível e logo chegamos à delegacia, eu entro com Renata nos braços andando o mais rápido possível, abro a sala da Doutora Alana colocando-a na mesa.
─ Meu Deus o que houve?
─ Nada Douuutoooora eu tô beeeem.
─ Ela foi drogada. ─ Falo entregando a garrafa para ela ─ Não sei o que é e nem a quanto tempo, mas a deixou assim.
─ Ai!!! Aonde estou? ─ Ela acorda me vê ao seu lado junto com Marcela e com Marcos, provavelmente estranhando o cenário e a gente lá.─ E aí majestade como está?─ Com a cabeça explodindo e tendo alucinações. Onde estou?─ Em minha casa!─ Fazendo o que?Sorrio das perguntas delas, pelo visto ela está bem "grogue" ainda, Marcela se levanta e vai à cozinha com Marcos com desculpa de ir preparar algo para ela. Marcela é esperta sabe que teremos que dizer algo para a Rainha que só ela, eu e a própria sabe e que preferimos que continue assim enquanto for possível.─ Majestade! Quero aproveitar que estamos a sós, para lhe falar algo sério.─ Ué imaginei que esse papo seria com a Marcela?─ Não! ─ Falo sorrindo ─ Não é isso, até porque esse papo com você é com outro amigo nosso
A porta do quarto se abre de vagar a doutora sai nas pontas dos pés e fecha devagar para não fazer barulho.─ Ela pegou no sono, ─ Ela fala se justificando ─ Seria bom deixá-la dormir em paz.─ Por mim ela fica lá deitada, até está fora de risco ─ falo para ela sorrindo ─ já dormir tantas vezes aqui no sofá mesmo.─ Você é uma grande pessoa Beto, mas vai ter que me to
Depois do jantar eu faço mais um tempo com as meninas até elas irem se deitar, a Rainha fica no meu quarto as outras duas no de hospedes eu fico na sala mesmo e enquanto elas se acomodam lá eu fico mais um tempo com a Rainha, ela tenta parecer forte e que está lidando bem com a situação, mas depois de oito anos de convivência é impossível esconder a fraqueza de um detetive, principalmente de mim que sou tão próximo. Talvez ela e o Marcos sejam os que eu mais converso na delegacia, ela é minha confidente, quando estou puto desabafo com ela, quando estou feliz conto primeiro a ela, quando tenho alguma ideia ela é a primeira a saber, quando preciso de algo é a primeira que eu peço e quando preciso chorar é a primeira a me pôr o ombro a disposi&
Sete e Cinquenta, corri que nem um desgraçado, Ma me perdoe se eu tomei alguma multa, mas foi precisa e a gente nem paga isso mesmo.Chego e antes de eu descer do carro mando mensagem a Edgar avisando que cheguei e ele me diz que ela foi avisada por ele que iria um técnico para ver o que há com as câmeras. Com isso desço com uma maleta que não tem nada dentro, crachá pendurado no pescoço, respiro fundo e toco sua campainha:─ Oi bom dia!─ Bom dia dona Regiane, sou o técnico das câmeras─ Ah sim ─ ela fala checando meu crachá ─ Veio cedo, entre!─ Deseja algo? Uma água, um suco, um café...─ Que tal um minuto de tua atenção?─ Como?─ Então, deixa eu me apresentar, eu me chamo Roberto Marques sou investigador da polícia, e esse papo todo foi só para eu poder entrar e conversar contigo.─ Eu n&a
Às treze horas, depois de café tomado, apresentações feitas e muitas histórias acompanhadas de muitas risadas, a Doutora e a Marcela, vão para suas casas dizem voltar a noite, são substituídas por Marcos, Ronan e Alan, com pretexto de não deixar as meninas sozinhas comigo, afinal sabe-se lá o que passa na cabeça de um investigador que manda a chefe enfiar o distintivo no rabo.Claro que o motivo é outro, eles me conhecem, são anos trabalhando juntos e sabem que eu não abandonaria o caso nem largaria na mão da Major, então extraoficialmente iremos fazer uma reunião:
Cinco horas da manhã e estamos prontos para uma viagem de quase nove horas e vamos em dois carros o de Marcela e o de Ronan, rumo a Riachos das Fortalezas, onde pretendo vasculhar a vida do doutor perfeito e das vítimas.Num carro vão Ronan, Marcos, Alan e eu, no outro vão as meninas, Marcela, Doutora Alana e as duas Rainha. Decidimos assim, primeiro por que achamos um espaço justo para elas falarem suas coisas e sobre seus assuntos maiores e claro o motivo não oficial, eles querem arrancar o que puderem de mim a respeito da viagem. Eles não falaram, mas sei o que pensam, eu não falei o objetivo central da viagem na reunião informal em casa, por conta da
A viajem segue, revezamos os motoristas afinal somos quatro condutores muito bom, não que eles confiem tanto em mim assim para isso, já que sempre pareço que estou com uma viatura, aliás, dos quatro eu fui o único que ainda não assumi a direção.Quatro horas e meia comendo estrada resolvemos parar para tomar um café, estamos próximos à cidade de Esperança de Conquista, uma cidade com um pouco mais de cento e quatro mil pessoas e um pouco mais de uns trezentos milhões de arvores a maior parte da população. ─ Vai nos manter vivas né, Beto?─ Pretendo. Mas não garanto ─ falo brincando com a doutora─ Aproveita que estamos a sós e nos conta o que tem em mente?─ Em mente, bom, agora é saber se estas placas de limitações de velocidade fazem algum sentido, saber o quanto o teu carro é potente e se a Rainha consegue me acompanhar─ Bom, lembra que a gente está sem distintivo então não dá para dar “carteirada”Penso em dizer que o meu continua intacto, mas prefiro apenas sorrir, elas não são como Ronan, que teria ficado incomodado com a resposta, elas já levam mais na brincadeira. Na verdade a doutora Alana em si, se eu fosse definir em um doce, seria uma trufa de limão, doce, gostoso, da vontade de sempre ter, ajuda a quebrar o ácido e não deixar a trufa enjoativa, porém lá no fundo bem lá no finzinho voc&eCapítulo 24