─ Já temos fotos?
─ Sim! Já deve está aí na tua tela,
Passo a tela e vejo a jovem dilacerada como as outras
─ O doutor Robert já confirmou a ausência do útero
─ Ma, você consegue dizer pela foto se foi a mesma faca?
Depois da breve reunião vamos interrogar os suspeitos. Todos dizem não terem visto nada e ninguém, como se o desgraçado fosse um fantasma. Depois de quase uma hora perdida com eles eu decido chamar Marcela, Marcos e Alan para sair comigo:─ Para onde vamos, Beto?─ Para o hotel.─ Mas não tem nada de mais lá. Sim parece estranho né? Mas eu sou líder do setor Investigativo da Cidade dos Novos Sonhos e eu sei o que você está pensando, "Grande Bosta!" Pois é, mas isso me obriga, a saber, mais sobre os meus companheiros, inclusive sobre o que houve com a Investigadora Renata Rainha:Aconteceu há treze anos, ela era uma garota ainda de dezesseis aninhos, saía da escola à noite e iria para a casa de uma tia, já que seus pais nunca estavam em casa e lá era o lugar mais rápido para jantar, tomar banho e dormir. No meio do caminho ela foi atacada, violentada e inevitavelmente engravidada. Ela descobriu cinco meses depois e apesar de ter sido fruto dCapítulo 13
─ O que houve Beto?Eu não respondo só peço para o taxista parar em um mercado. Desço pego umas caixinhas de cerveja, mais umas coisas para petiscar e volto ao taxi.─ Para onde agora? ─ O Taxista pergunta ao me ver entrando novamente no taxi─ Rua Rod Cesar Queiros, cento e sessenta, por favor! ─ Eu não acredito que é realmente verdade, vocês vieram só para tomar umas comigo?─ Claro─ Sem nenhum caso, nenhuma pegadinha?─ Como você é desconfiada!─ Tenho os meus motivosCapítulo 15
Marcela dirige o mais rápido possível e logo chegamos à delegacia, eu entro com Renata nos braços andando o mais rápido possível, abro a sala da Doutora Alana colocando-a na mesa.─ Meu Deus o que houve?─ Nada Douuutoooora eu tô beeeem.─ Ela foi drogada. ─ Falo entregando a garrafa para ela ─ Não sei o que é e nem a quanto tempo, mas a deixou assim.
─ Ai!!! Aonde estou? ─ Ela acorda me vê ao seu lado junto com Marcela e com Marcos, provavelmente estranhando o cenário e a gente lá.─ E aí majestade como está?─ Com a cabeça explodindo e tendo alucinações. Onde estou?─ Em minha casa!─ Fazendo o que?Sorrio das perguntas delas, pelo visto ela está bem "grogue" ainda, Marcela se levanta e vai à cozinha com Marcos com desculpa de ir preparar algo para ela. Marcela é esperta sabe que teremos que dizer algo para a Rainha que só ela, eu e a própria sabe e que preferimos que continue assim enquanto for possível.─ Majestade! Quero aproveitar que estamos a sós, para lhe falar algo sério.─ Ué imaginei que esse papo seria com a Marcela?─ Não! ─ Falo sorrindo ─ Não é isso, até porque esse papo com você é com outro amigo nosso
A porta do quarto se abre de vagar a doutora sai nas pontas dos pés e fecha devagar para não fazer barulho.─ Ela pegou no sono, ─ Ela fala se justificando ─ Seria bom deixá-la dormir em paz.─ Por mim ela fica lá deitada, até está fora de risco ─ falo para ela sorrindo ─ já dormir tantas vezes aqui no sofá mesmo.─ Você é uma grande pessoa Beto, mas vai ter que me to
Depois do jantar eu faço mais um tempo com as meninas até elas irem se deitar, a Rainha fica no meu quarto as outras duas no de hospedes eu fico na sala mesmo e enquanto elas se acomodam lá eu fico mais um tempo com a Rainha, ela tenta parecer forte e que está lidando bem com a situação, mas depois de oito anos de convivência é impossível esconder a fraqueza de um detetive, principalmente de mim que sou tão próximo. Talvez ela e o Marcos sejam os que eu mais converso na delegacia, ela é minha confidente, quando estou puto desabafo com ela, quando estou feliz conto primeiro a ela, quando tenho alguma ideia ela é a primeira a saber, quando preciso de algo é a primeira que eu peço e quando preciso chorar é a primeira a me pôr o ombro a disposi&