Sábado às 5:20
Do outro lado da cidade, uma jovem por volta de vinte e cinco apressa os passos, percebe está sendo observada, mas não consegue ver de onde, consegue sentir o perigo, porém não há ninguém por quem gritar e para o seu azar pegou a Rua Eduardo Melo Taxista, talvez a rua mais deserta de toda Cidade dos Novos Sonhos, a sua única chance era o bar Hora da Bebedeira, seria a única chance pelo menos, mas o bar estava fechado havia um mês para uma super-reforma, para conseguir atender as novas normas.
A jovem para, na esquina da Eduardo Melo Taxista com a Barman Senhor Mendonça, em frente a um prédio alto, mais de quarenta andares e até com vigilante na porta, que por acaso não estava lá no momento, precisou dar um QTO.
─ SOCORROOOOOOOOOO...NÃO POR FAVOR NÃO!!!
─ Aonde você está?─ Na esquina da Eduardo Melo Taxista com a Barman Senhor Mendonça, se puder peça para buscarem o corpo quando vierem.─ Estamos indo. Só vamos ver o que o doutor Robert quer─ Estou aguardando.─ Vamos lá Marcos, acho que isso acabou de
Sábado às 7:13Na Rua Danilo Cárcel, uma jovem por volta de seus vinte e sete anos caminha sossegada, tem a cabeça baixa, com o cansaço estampado no rosto, mal havia dormido de sexta para sábado devido ao trabalho da faculdade de Psiquiatria. Era seu último semestre pretendia especializar-se em psiquiatria infantil, adorava crianças.Trabalhava dás nove da manhã e só largava às oito da noite, quando corria para faculdade, chegava às nove e ficava até meia noite repondo as d
─ Ah não! Isso não pode ser verdade!─ Que foi Beto? – Marcela pergunta ao ver meu desespero, então mostro a foto para ela – Bate com a nossa vítima aqui!─ Estava torcendo para você não falar isso! – Falo sorrindo amarelo para ela e volto a chamada com Ronan – Só está você e o chefe por aí?─ O chefe, eu e o Celsinho que veio buscar o corpo.
─ Roberto, eu realmente não sei o que houve! – Celso me fala quando chego na delegacia, está tão perplexo que mal deixa eu entrar. – Eu deveria conseguir encontrar um útero, eu sei o que é, droga, eu sou médico como não consigo achar...─ Já lhe ocorreu que você não achou por que não havia um útero doutor? – Pergunto assim que consigo falar algo─ Como assim não havia um útero? Sábado às 9:23:Enquanto os investigadores estão correndo para o encontro do terceiro corpo, outra jovem se aproximava do perigo, um tanto quanto distante da Rua Danilo Cárcel, na Rua Duque Killian Steinberg, às nove da manhã não era possível que uma rua tão movimentada estivesse vazia, ou que houvesse algum risco, principalmente a Duque Killian Steinberg que era conhecida por seus inúmeros hotéis, talvez uma das ruas com maiores poderes aquisitivos em toda Cidade dos Novos Sonhos.Ela era funcion&aaCapítulo 10
─ Já temos fotos?─ Sim! Já deve está aí na tua tela,Passo a tela e vejo a jovem dilacerada como as outras─ O doutor Robert já confirmou a ausência do útero─ Ma, você consegue dizer pela foto se foi a mesma faca?
Depois da breve reunião vamos interrogar os suspeitos. Todos dizem não terem visto nada e ninguém, como se o desgraçado fosse um fantasma. Depois de quase uma hora perdida com eles eu decido chamar Marcela, Marcos e Alan para sair comigo:─ Para onde vamos, Beto?─ Para o hotel.─ Mas não tem nada de mais lá. Sim parece estranho né? Mas eu sou líder do setor Investigativo da Cidade dos Novos Sonhos e eu sei o que você está pensando, "Grande Bosta!" Pois é, mas isso me obriga, a saber, mais sobre os meus companheiros, inclusive sobre o que houve com a Investigadora Renata Rainha:Aconteceu há treze anos, ela era uma garota ainda de dezesseis aninhos, saía da escola à noite e iria para a casa de uma tia, já que seus pais nunca estavam em casa e lá era o lugar mais rápido para jantar, tomar banho e dormir. No meio do caminho ela foi atacada, violentada e inevitavelmente engravidada. Ela descobriu cinco meses depois e apesar de ter sido fruto dCapítulo 13