Quando isso acaba?

- Onde está a mala com o dinheiro? – Olhou para minhas mãos.

- Eu... Não tinha como sacar toda a quantia que você me pediu.

- Por isso mesmo avisei com antecedência... Por saber que não seria fácil. Ainda acha que estou brincando com você? – Se aproximou e pegou meu braço com força, encarando-me.

O bebê que estava no colo dele começou a chorar. Olhei para as duas meninas, que estavam lado a lado, observando-nos, com os olhinhos arregalados.

- Eu farei uma transferência. – Tentei aparentar tranquilidade e coragem.

- Sabe que isso me fode.

- Eu... Não quero prejudicá-lo. – Minha voz quase não saiu.

Ele largou meu braço e senti ardência da força que fez contra minha pele. Toquei-me, por cima do blazer, no local que latejava.

Daltro Hernandez pegou o bebê sem roupa e entregou no colo de uma das pequenas garotas:

- Cuide dele, pirralha. – A voz foi firme e ela pareceu amedrontada quando saiu com o bebê em direção ao carro velho, onde brincavam anteriormente.

A outra menina acompanhou-a, o
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