Pedaço de carne

Depois daquela situação, Theo me evitou por um bom tempo. Embora eu tentasse fingir que nada tinha acontecido, para reaproximar-me, ele seguia fingindo que eu não existia.

Meses depois ele voltou a perceber minha presença. Porque eu fazia de tudo para que Theo me notasse. Mas nunca mais foi a mesma coisa. Não nos cuidávamos, não olhávamos mais filmes juntos, não ficávamos um acompanhando o outro na escola e sequer íamos conversar antes de dormir, um no quarto do outro.

Ben, por sua vez, só nos disse que aquilo não podia se repetir, já que éramos irmãos e se Babi e Heitor soubessem, ficariam decepcionados e chateados com a situação.

A cena foi enterrada, junto de todos os sentimentos e lembranças, como se só de passar a situação pela minha cabeça fosse um crime.

Levantei do chão, parecendo uma louca sádica na porta deles. Estava descalça e meus pés não faziam nenhum som quando eu caminhava. Abri a porta cuidadosamente e antes que a fechasse, Fofinho entrou, aproveitando minha distração
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