O prazer é todo meu (II)

— Não.

— Não precisava do cachorro... Sou um humano leal, sensível e protetor. E posso me comportar num apartamento, faço minhas necessidades no local adequado e não lato.

— E você... Lambe?

Ele enrugou a testa, arqueando a sobrancelha:

— Pior que sei que você não bebeu.

— Não bebi. — Sorri.

— Eu já disse que você não vale nada?

— Algumas vezes. Mas como eu sei que valho muito, não me importo com suas palavras. Ao menos por enquanto. Talvez um dia eu me canse disto tudo. Daí, Theo, você estará fodido. — Peguei o cachorro e saí com ele pela guia, indo em direção ao elevador. — Nunca na sua vida encontrará alguém como eu. — Me ouvi falando sozinha, enquanto a porta do elevador se abria e um senhor de terno saía, me encarando confuso.

— Eu... Falo sozinha algumas vezes. — Sorri, tentando me justificar.

— Quem não? — Ele sorriu gentilmente. — Senhor Theo, vim ajudá-lo com as malas.

Segui o homem até o carro, enquanto Theo retirava as malas.

— Eu sou Maria Lua. — Me apresentei ao homem.

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