Eu a amo

Ouvi as batidas na porta parecendo longe demais para que eu pudesse atender.

— Maria Lua... — Não conseguia identificar a voz do outro lado da porta.

Gatão começou a latir e revirei-me na cama macia, querendo ficar ali para sempre. Puxei o edredom para cima, cobrindo a cabeça e fechando os ouvidos com as mãos. Mas continuavam a me chamar, insistentemente.

Ouvi um estrondo, me assustando, mas incapaz de mover-me dali. A coberta foi retirada da minha cabeça e Theo me olhou:

— Maria Lua...

Fechei os olhos novamente e fiz uma careta. Senti a mão dele na minha bochecha.

— Está ardendo em febre! Por que não me chamou?

— Vá se foder! — Foi a única coisa que consegui dizer.

Realmente eu queria que ele fosse se foder e sumisse da minha vida.

— O que está sentindo?

— Ódio de você. — Fui sincera.

— Ódio não dá febre, raio de sol... Caralho, o seu rosto, pescoço... — Foi retirando a coberta pouco a pouco. — Quem... Fez isto?

— Hades... — soletrei, vendo à minha frente o homem de olhos azuis claro
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