- A senhora... Pensou em pagar-me para ser sua melhor amiga? - Ela enrugou a testa, desordenada.- Só pensei um pouquinho. – Confessei, rindo.Ela riu também, balançando a cabeça:- Amigos não se compram, se conquistam. Quer pagar para alguém ouvi-la e dar-lhe conselhos, procure uma Psicóloga. Ela adoraria tanto ouvir sua vida quanto receber seu dinheiro e ainda por cima curá-la de qualquer dor ou trauma do passado. Isso não quer dizer que eu não possa ser amiga. Mas se um dia isso acontecer, eu não seria sua funcionária. Como disse, não misturo trabalho e relacionamentos pessoais.- Então... Não aceitará que eu pague os estudos de Maria Gregória?- O que eu mais poderia querer na vida era isso: que minha filha estudasse numa boa escola, que valorizasse todo seu potencial. E mesmo com o bom salário que a senhora me paga, eu não teria condições de colocar Maria Gregória numa destas instituições. Mas a sua oferta é muito, muito tentadora. E estou disposta a aceitar.- Está? – Sorri, sen
Naquela semana não houve ligações do irmão de Salma, o que me preocupou muito. Também o fato de Heitor e Babi não ligarem para falar sobre Dimitry deixou-me espantada. Tentei pensar que era pelo fato de o aniversário de Theo estar chegando dentro de alguns dias e eles terem confirmado que viriam. - Chegamos – Ouvi a voz de Theo próxima ao meu ouvido, o que fez com que meu corpo arrepiasse imediatamente. Porque era aquilo que ele me causava: todas as sensações do mundo. Ele retirou a gravata dos meus olhos, lentamente, enquanto eu avistava um lugar que parecia ser um apartamento. - Eu estou confusa. – Falei, andando alguns passos, enquanto observava a mobília moderna, com a sala em tons bege claro, a cozinha conjugada, com uma enorme ilha em mármore preto. Ao fundo, a visão da cidade, podendo ser escondida com enormes cortinas de um tecido muito sofisticado. Arqueei a sobrancelha, curiosa, tentando encontrar uma resposta. - Eu comprei este apartamento para você – ele disse, dand
Quando sua boca deixou a minha, Theo retirou minha calça, deixando-me completamente nua para ele. Abriu minhas pernas e foi beijando minha coxa internamente, fazendo-me arrepiar-me de desejo.Arqueei o corpo na direção dele, praticamente implorando que chegasse logo ao meu ponto de prazer. Entendendo exatamente o que eu queria, como sempre, Theo chegou na minha boceta, que clamava por seu toque. A língua explorou toda a extensão, saboreando cada centímetro sem pressa. Foi exatamente como nos meus sonhos. Abri os olhos e vi seus cabelos castanhos entre minhas pernas, a boca ávida por minha umidade. As leves mordidas no clitóris fizeram meu corpo estremecer por completo, enquanto dois dedos adentraram na minha fenda, trazendo-me a sensação de que uma bomba havia explodido ali e as estrelas brilhantes fosse tudo que eu conseguia avistar.Gozei de uma forma sem precedentes, gritando o nome dele, como pensei em fazer tantas vezes quando imaginei aquele momento acontecendo.Não era só sexo.
Sentei-me à minha mesa, olhando seriamente para Theo, que já estava na dele.- Passei a semana em tratativas para a expansão da Simplicity. Está tudo certo. – Me disse.- Que bom! Precisa que eu já lhe dê o dinheiro? Acha que a quantia que tenho é suficiente?- Não é suficiente, mas já dá para ao menos iniciar os pagamentos, começando pela parte da construtora. A arquiteta já está começando o projeto, anexando a indústria na parte comercial, com os prédios separados. Pediu alguns dias para nos apresentar para aprovação.- Que ótimo.- A construtora escolhida, embora tenha pedido um valor exorbitante, foi a única que garantiu entregar tudo no menor prazo possível. Isto foi imprescindível para a contratação: curto prazo.- Sabe que não concordo com a parte de você se endividar sendo que nosso pai pode lhe dar dinheiro, não é mesmo?- Maria Lua...- Mas respeito sua decisão, Theo. – Nem o deixei terminar de falar, pois sabia que tentaria me convencer de que estava fazendo o certo.- Vou
- Me confirme se ele estará no quarto e poderá receber visitas. Se isso acontecer, irei para Noriah Norte vê-lo.- Pode deixar, querida. Avisarei!Desliguei o telefone e limpei as lágrimas, me flagrando sorrindo de felicidade. Ainda me culpava por Dimitry estar no hospital. Se ele tivesse morrido, não sei o que seria de mim, pois teria que envolver toda minha família naquela situação e me sentiria ainda pior por fazer parte da família de Salma e não ser uma Casanova de sangue.Meu telefone tocou e vi o número privado. Imediatamente meu coração acelerou e o corpo ficou trêmulo. Eu já esperava que “ele” ligasse, mais cedo ou mais tarde.- Alô! – Minha voz saiu fraca e insegura.- Olá, sobrinha. Como tem passado?- Estava muito bem... Até receber sua ligação.A risada do outro lado foi em tom de deboche. Consegui escutar através da ligação o som do que parecia uma televisão ligada e várias pessoas conversando ao mesmo tempo, com algumas vozes dando a impressão de serem infantis.- Precis
Jamais me passou pela cabeça ter uma moto. Tampouco dirigir uma. Mas com dinheiro, tudo é possível. Eu não entendia nada sobre aquela coisa de duas rodas que parecia trazer uma sensação incrível. Só sabia que queria algo de qualidade, com conforto e segurança. Então saí da loja com o que havia de melhor e disponível de imediato, para já guiar: uma Ducatti 1299 Superleggera, roxa.Em menos de uma hora, um rapaz de ensinou a dirigi-la. Cheguei a me envolver uma vez com um homem que tinha uma motocicleta. Mas foram poucos encontros e fiquei sempre na carona. Eu era inteligente e aprendi depressa.Saindo da loja, me dei ao luxo de pôr o capacete e não prender meus cabelos, procurando a autoestrada, para poder rodar em alta velocidade, sentindo o vento contra meu corpo e a adrenalina tomando conta de mim.A sensação era indescritível: liberdade, felicidade, como se fosse eu, o mundo e nada mais. Me flagrei sorrindo enquanto tomava uma estrada secundária, ouvindo o ronco do motor enquanto d
O som das algemas ecoava pelo quarto, com o movimento das minhas mãos tentando tocá-lo, sem sucesso.- Me avise se estiver doendo seus braços – Pediu, preocupado.- Não dói... – Tranquilizei-o, ainda tentando me desvencilhar, de forma involuntária.Theo me fodeu com a língua até que eu gozasse. Depois levantou o rosto na minha direção, puxando meus lábios com os dentes, fazendo-me sentir seu gosto de leve. Tentei beijá-lo, mas ele afastou-se, sorrindo de forma provocante.- Quando me soltar daqui me vingarei. – Ameacei.- Estou esperando ansiosamente por este momento. – Sorriu.Theo deitou-se ao meu lado e girou para debaixo de mim, levantando meu corpo. Fiquei de costas para ele, que encaixou seu pau na minha boceta, enquanto suas mãos cobriram meus seios. Ele foi mexendo-se gentilmente, fazendo-me gemer e o corpo estremecer de tanta excitação com aquele movimento sem pressa. Eu estava completamente entregue. E ali, algemada, estava disposta a lhe dar o que quisesse de mim.As mãos q
Enquanto todos conversavam ao mesmo tempo na sala, fui pegar as taças que Heitor havia pedido. Assim que me virei, dei de encontro a Theo.Nos olhamos firmemente e ele perguntou:- Onde está o meu presente?Mordi o lábio e sorri:- É uma surpresa. E não está aqui. Você precisa buscar, junto comigo.- E quando iremos buscar?Olhei no relógio e marcava 19 horas:- Antes das 22 horas temos que estar no local.- Isso quer dizer que temos 3 horas para jantar, contar a verdade aos nossos pais e depois expulsá-los daqui?- Mais ou menos isso! – Comecei a rir.Theo me abraçou e ouvimos a voz de minha mãe:- Está... Tudo certo aí?Ele imediatamente levantou os braços, pegando taças na prateleira enquanto eu virei o rosto na direção dela, certamente parecendo um pimentão vermelho, ainda encoberta pelo corpo dele:- Theo veio me ajudar com as taças. – Sorri, fingindo que aquilo era normal: nós dois praticamente abraçados, ele imprensando meu corpo contra a bancada enquanto pegava as coisas na pr