O som das algemas ecoava pelo quarto, com o movimento das minhas mãos tentando tocá-lo, sem sucesso.- Me avise se estiver doendo seus braços – Pediu, preocupado.- Não dói... – Tranquilizei-o, ainda tentando me desvencilhar, de forma involuntária.Theo me fodeu com a língua até que eu gozasse. Depois levantou o rosto na minha direção, puxando meus lábios com os dentes, fazendo-me sentir seu gosto de leve. Tentei beijá-lo, mas ele afastou-se, sorrindo de forma provocante.- Quando me soltar daqui me vingarei. – Ameacei.- Estou esperando ansiosamente por este momento. – Sorriu.Theo deitou-se ao meu lado e girou para debaixo de mim, levantando meu corpo. Fiquei de costas para ele, que encaixou seu pau na minha boceta, enquanto suas mãos cobriram meus seios. Ele foi mexendo-se gentilmente, fazendo-me gemer e o corpo estremecer de tanta excitação com aquele movimento sem pressa. Eu estava completamente entregue. E ali, algemada, estava disposta a lhe dar o que quisesse de mim.As mãos q
Enquanto todos conversavam ao mesmo tempo na sala, fui pegar as taças que Heitor havia pedido. Assim que me virei, dei de encontro a Theo.Nos olhamos firmemente e ele perguntou:- Onde está o meu presente?Mordi o lábio e sorri:- É uma surpresa. E não está aqui. Você precisa buscar, junto comigo.- E quando iremos buscar?Olhei no relógio e marcava 19 horas:- Antes das 22 horas temos que estar no local.- Isso quer dizer que temos 3 horas para jantar, contar a verdade aos nossos pais e depois expulsá-los daqui?- Mais ou menos isso! – Comecei a rir.Theo me abraçou e ouvimos a voz de minha mãe:- Está... Tudo certo aí?Ele imediatamente levantou os braços, pegando taças na prateleira enquanto eu virei o rosto na direção dela, certamente parecendo um pimentão vermelho, ainda encoberta pelo corpo dele:- Theo veio me ajudar com as taças. – Sorri, fingindo que aquilo era normal: nós dois praticamente abraçados, ele imprensando meu corpo contra a bancada enquanto pegava as coisas na pr
- Não ouse defendê-lo, querida! – Ben me olhou – Ele a ofendeu na boate naquela noite. E Dimitry fez o que fez por você. E não, não estou culpando-a. Mas insinuar que ele não é culpado... Fica complicado de aceitar. – Ben me olhou.- Não estou defendendo, Robin. Só acho... Que talvez ele não seja culpado de toda porra que acontece nas nossas vidas. – Levantei, aturdida, pondo a taça de vinho sobre a mesa de centro.- Sebastian já conseguiu as imagens das câmeras da boate. E assim que Dimitry estiver bem e puder depor, a Polícia estará lá. E aposto que nos certificaremos que foi Robin o mandante. – Ben comunicou.- O que houve com os seus joelhos? – Anon perguntou, apontando para minhas pernas descobertas por um vestido curto e justo.- Caiu? – Heitor me olhou, preocupado.Ben sorveu todo o vinho e me encarou, com um sorrisinho maroto:- Caiu num tapete, cherry?Anon pigarreou, puxando levemente a gravata, a fim de soltá-la para ficar mais confortável e puxar o ar. Certamente ambos sab
Limpei as lágrimas do rosto e levantei imediatamente:- O que... Você está fazendo aqui?Ela levantou a chave, sorrindo enquanto me mostrava. Como Gregório a deixou entrar? Porra, ela não tinha passado na recepção, óbvio! Certamente ainda estava com o controle da garagem e deixou o carro no estacionamento do prédio.- Você não tem o direito de entrar no meu apartamento assim. – Theo levantou-se, furioso.Anon e Ben apareceram na sala.- Senhor? – Anon olhou para Heitor, que levantou a mão na direção do seu segurança particular e amigo, pedindo que esperasse.“Não, pai, não mande esperar. A jogue para fora. Ela não foi convidada. Não entende que eu sou a garota do primeiro beijo dele? Theo quer casar comigo!” Pensei. Novamente as lágrimas escorreram pelo meu rosto. Eu não tinha como casar com ele, porque o deixaria completamente vulnerável com relação a Simplicity, já que não teria o dinheiro que prometi lhe emprestar.- Eu vim lhe trazer seu presente, Theo. – Málica sorriu, daquela f
Assim que chegamos na autoestrada, fechei os olhos, descansando a cabeça em seus ombros e fechando os olhos. Não conseguia acreditar que aquilo não duraria para sempre, pois para manter o amor da minha vida a salvo, eu precisava abrir mão dele.Só de pensar em me afastar, meu coração começou a querer saltar de dentro do meu peito, já sentindo saudade antes mesmo da sua ausência.Não havia mais o que fazer, nem adiantava pensar até a cabeça doer, tentando encontrar uma solução, simplesmente porque não havia. Embora eu tivesse um plano contra os Hernandez, poderia não dar certo. Ou melhor, as chances de dar errado eram bem grandes.Não demorou muito até que Theo encontrasse a entrada de um discreto Motel. E em menos de trinta minutos, estávamos na garagem privativa, estacionando.Descemos da moto e retirei o capacete, observando-o fazer o mesmo, encontrando finalmente seu rosto diante do meu novamente.- Pensei num Hotel, mas me parece que não existe mais privacidade em lugar algum. Ent
- Você ficará para sempre na minha vida. Eu assumiria a criança e não Málica. E ela deve saber disto. Entenda que estou orgulhoso do quanto você está tentando amadurecer. E me ajudar em tudo com relação a Simplicity. Me arrependo muito de ter duvidado do seu potencial profissional um dia, contratando Hades para lhe ajudar, quando é capaz de comandar uma empresa como a North B. sozinha. Cheguei a pensar que nosso pai pudesse estar por trás da sua capacidade, protegendo-a de alguma forma. Mas conforme fui ouvindo suas ideias, percebendo a forma como tem tudo sob controle... Me dei em conta que você não é como Heitor Casanova... E futuramente será melhor que ele, Maria Lua.- Eu... – “Sinto muito que tenha se dado conta disto tarde demais, Theo”.- Não precisamos seguir falando sobre isto, meu amor.- Não acha que deveríamos dar uma satisfação aos nossos pais?- Heitor e Babi sabem que estamos juntos – Theo alisou meu rosto carinhosamente – E posso apostar que estão muito felizes por sab
Quando o ar quase nos faltava, tamanha intensidade daquele beijo, mordi levemente seu lábio inferior:- Feliz 23 anos!- Obrigada por estar comigo, meu amor!- Gostaria de estar para sempre.- E estará. Não nos separaremos, nunca mais.Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Theo foi até o tatuador e falou algo, que não consegui prestar atenção, pois minha mente estava imersa na frase dele “Não nos separaremos nunca mais”. Mal ele sabia que era só uma questão de tempo para que não estivéssemos mais juntos.Quando percebi, lá estava o homem da minha vida, deitado na maca, com a camisa aberta. Fui até eles, confusa e curiosa:- O que está fazendo aí? – Questionei.- Está na hora de botar minha borboleta dentro do potinho. Pediu algo à altura da sua borboleta. Eu fiz. Agora posso capturá-la, estou certo?Se ele entendesse que as borboletas só existiam por sua causa... Que quando ele não estava por perto, elas sequer ousavam sair de onde estavam, tampouco se aventurar num voo por dentr
- Raio de sol, não podemos sofrer antecipadamente por conta disto. Teremos que aguardar o resultado dos exames, comprovando que o filho não é meu.- Você fala como se tivesse tanta certeza...- E como não ter? Não transei com ela sem preservativo.- Theo, lembra do que Salma fez com Heitor?- E ela não engravidou dele.- Porque ele tinha vasectomia. Se não tivesse, certamente eu seria filha dele, pois ela fez tudo meramente planejado, escolhendo a data do seu período fértil para estuprá-lo.Theo alisou minha bochecha carinhosamente:- Teremos que ter paciência, meu amor.- Paciência... – suspirei – Eis uma coisa que nunca tive.- Me esperou por muitos anos... – Ele sorriu.- Você foi a única coisa que esperei na vida, com paciência.- Procure relaxar, Maria Lua. Seu semblante está cansado. – Alisou meus cabelos, já fazendo com que uma boa sensação invadisse meu corpo e um leve sono tomasse conta de mim.Bocejei e Theo riu:- Cansada, sonolenta... E sem paciência. – Seguiu fazendo-me c