Capítulo 11
Rosa Fernandez

Fomos andando e conversando até um local com brinquedos. Alma pegou a menina, que tinha no máximo uns dois anos. Ela era muito linda, a cara da mãe. A mais velha não parecia muito com ela, mas ambas tinham um brilho encantador.

Nina logo me deu o Biju, e pelo que o Juan me contou, ela não desgruda dele de jeito nenhum. Sentamos e pedi o almoço. Encontramos um restaurante à moda brasileira que tinha arroz com feijão, e a sensação de familiaridade me confortou.

— As aulas já vão começar, graças a Deus — Alma falou com um sorriso no rosto, e eu ri também, notando que Nina e Luz tinham saído da mesa.

— Nina, Nina, cadê você? — chamei no ritmo da música da Moana, tentando não deixar a preocupação transparecer.

— Eu tô aqui! — ela cantou, vindo até mim e me abraçando. Não consegui segurar a risada.

— Não faça mais isso, por favor. Não saia de perto, se não você me mata do coração, meu amor — falei, e ela me abraçou apertado, com os olhinhos brilhando de arrependimento.

Letícia Nogueira

Espero que estejam gostando do livro

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