Oi, meus amores, o que vocês estão achando da história? Hoje eu estou morta kkkk hoje eu dei 11 aulas, minha casa tá uma bagunça tremenda choveu muito e alagou, passei um tempão limpando e ainda tenho muita coisa para limpar tudo, provalmente hoje será do este capítulo.
Rosa A semana passou voando. Na quarta-feira, fui à Universidade, e Christopher me ajudou bastante. Ele é sempre muito fofo comigo e está se mostrando um amigo incrível. É bom ter alguém assim por perto, especialmente em dias tão corridos como esses.Na quinta-feira, aproveitei o dia para me organizar para a volta às aulas. De manhã, eu e a Nina fomos comprar alguns ingredientes para fazermos biscoitos de gotas de chocolate. Ela estava tão animada! Ver seu rostinho feliz enquanto misturávamos os ingredientes me encheu de alegria. O cheiro doce dos biscoitos assando no forno e o sorriso dela ao prová-los pela primeira vez são memórias que vou guardar para sempre.Depois da nossa sessão de culinária, passamos a tarde brincando. Nina é uma criança tão cheia de vida e energia que contagia qualquer um ao seu redor.Mais tarde, o Juan não sabia que horas seria liberado do hospital porque um paciente precisou de uma operação de emergência. Então, preparei uma sopa de queijo para nós duas. F
RosaNossa, como eu nunca reparei no quanto o Juan é bonito. Meu coração acelerou quando me vi imaginando a cena dele de cueca. Acho que o fato de viver em um colégio feminino e não frequentar praias me fez ver poucos homens assim. E, com certeza, Juan é o mais bonito de todos.Senti minhas bochechas esquentarem enquanto caminhava pela calçada. As pessoas ao redor pareciam não notar meu tumulto interno.— Acorda para vida, Rosa — murmurei para mim mesma, tentando afastar esses pensamentos. Olhei para a minha perna direita, onde a prótese estava bem ajustada. — Olha para você, nunca um homem como o Juan ia gostar de uma mulher com tantos defeitos como eu, podendo ter uma mulher perfeita ao seu lado.A insegurança tomou conta de mim enquanto eu continuava andando. A prótese, que para muitos é um símbolo de superação, para mim parecia pesar mais a cada passo. Respirei fundo, tentando controlar as emoções.— Você precisa ser mais forte — sussurrei, inspirando profundamente.Mas, por mais
RosaEu não queria, de jeito nenhum, que minha menininha se sentisse abandonada de novo. Ela não merecia se sentir renegada, e a ideia de que ela pudesse achar isso me partia o coração. Eu a observava com aqueles olhinhos brilhantes, cheios de esperança, e meu peito apertava.— Meu amor, você sabe que não sou sua mãe de verdade, mas pode ter certeza de que eu te amo muito. E, sim, minha princesinha linda, você pode me chamar de mamãe — falei, sentindo a intensidade de cada palavra. Quando terminei de falar, ela deu um salto de alegria e me abraçou com tanta força que parecia querer nunca mais me soltar, me enchendo de beijos.Meu coração acelerou, e não consegui evitar um sorriso ao ouvir a palavra "mamãe" sair da boca dela. Havia algo nessa palavra que me trouxe uma felicidade indescritível, um tipo de alegria que eu não sabia que precisava. Mas eu também sabia que precisava ser honesta.— Mas tem uma coisinha, meu amor. Eu e o seu papai somos apenas amigos, tá? — tentei explicar, de
Juan CarlosNa quarta-feira, tirei o dia para estar com a Nina. Foi um daqueles momentos preciosos, onde nos divertimos escolhendo seus materiais escolares e o uniforme, cada item fazendo seus olhos brilharem de alegria.Na quinta, o ritmo mudou drasticamente. Assim que cheguei ao hospital, já tinha sete cirurgias marcadas para mim. Eram emergências, e mal tive tempo de me preparar adequadamente. Além disso, surgiram duas outras urgências que precisaram da minha atenção. O hospital estava sobrecarregado, e eu senti o peso de tudo isso. Como eu não conhecia os pacientes, tive que analisar cada ficha com extremo cuidado, sabendo que qualquer erro poderia ser fatal. A última cirurgia, uma abdominoplastia, deveria durar entre 2 a 3 horas, mas o tempo voou, e quando olhei para o relógio, já era quase meia-noite. Meu coração apertou. Já estava no hospital há mais de 17 horas, e a saudade da minha filha me atingiu como uma onda. Mas ao verificar minhas mensagens, um alívio tomou conta de mim
Juan Carlos Quando voltei à sala de jantar, fui recebido por uma cena que tocou meu coração. A mesa estava lindamente posta, cada detalhe preparado com tanto cuidado. Sentei-me com Nina e Rosa, mas meus olhos não conseguiam se desviar da alegria estampada no rosto da minha filha. Ela não parava de falar sobre sua nova amiga, seus olhos brilhando de entusiasmo. Meu peito se encheu de uma felicidade serena, uma alegria simples, mas profunda, ao ver minha menina tão animada.Depois que terminamos o jantar, Nina correu para assistir a um filme, e Rosa me acompanhou até a cozinha. A tensão entre nós era palpável, algo não dito pesando no ar, e eu sabia que o momento da conversa que tanto temi havia chegado.Ficamos de frente um para o outro, e eu vi nos olhos de Rosa uma mistura de emoções. Ela estava tentando se manter forte, mas eu podia sentir o turbilhão que rodopiava dentro dela.— Acho que precisamos conversar sobre a minha filha — comecei, a voz saindo mais baixa do que eu pretendi
Juan Carlos As duas saíram da cozinha, deixando para trás um silêncio cheio de significados, e eu fiquei ali, imóvel, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Lavei a louça mecanicamente, enquanto minha mente vagava em círculos, repetindo as cenas do dia. Rosa... Nina... O que tudo isso realmente significava?Quando terminei, meus passos me levaram, quase inconscientemente, até o quarto de Nina. Parei na porta e, sem querer interromper, observei as duas em um momento que parecia fora do tempo, como se ali, naquele instante, nada mais no mundo importasse.Rosa estava sentada na cama, cantando suavemente para Nina, sua voz era pura ternura, cheia de uma doçura que parecia acalmar até as tempestades mais ferozes dentro de mim.— Meu anjinho, meu anjinho... — Rosa cantava, sua voz tão delicada, tão cheia de amor, que me fez questionar como alguém poderia não se apaixonar por ela, por essa alma tão generosa.Nina, já quase entregue ao sono, murmurou com uma voz tão pequena e inoc
"Rosa"— Rosa, Rosa — ouvi gritos estridentes e pancadas na porta que faziam as paredes do meu minúsculo quarto estremecerem.Quem me vê neste quarto, onde só cabe uma cama de solteiro e eu muitas vezes tenho que ficar curvada para não bater a cabeça, já que fica debaixo da escada, pensaria que sou pobre ou vivo de favor neste lugar. Mas a verdade é que tudo nesta casa é meu, e o lugar é muito grande, tem seis quartos. Porém, minha avó não me deixa dormir no andar superior; na verdade, ela nem gosta quando fico aqui.Saí do meu cubículo com cuidado, não podia fazer barulho e não queria bater a cabeça novamente, muito menos cair.— Finalmente você acordou — minha avó falou, já toda elegante.— Desculpa, eu fui dormir um pouco mais tarde...— Só espero que não tenha ido falar com um namoradinho. Você sabe que nenhum homem vai te amar. Afinal, quem vai querer namorar uma assassina e uma deficiente? — ela falou e me empurrou, fazendo-me cair.— Vovó! — Ramona gritou de cima da escada e ve
RosaFui diretamente falar com o meu advogado e tive uma ótima notícia: finalmente consegui mudar os laudos que minha avó tinha feito, dizendo que eu não tinha capacidade de cuidar do meu próprio dinheiro.Finalmente saiu o resultado da minha pós-graduação. Eu queria estudar no México, onde morei há alguns anos e sou apaixonada, mas acho que chegou a hora de voltar para minhas raízes. Estou tentando voltar para Buenos Aires.Eu nem acreditei quando vi que consegui a vaga.— Parabéns, Rosa — disse meu professor Gabriel, com os olhos brilhando de orgulho. — Você conseguiu a vaga, e a concorrência estava acirrada.— Obrigada, professor. Nem acredito que vou voltar para a Argentina — falei, tentando conter as lágrimas de emoção que ameaçavam cair. Meu coração batia acelerado, uma mistura de excitação e alívio.— Sei que você está bem empolgada, e é muito bom te ver sorrir. Eu sei que você só fez trabalhos como estagiária, e você precisa de vivência em sala de aula. Por isso, te indiquei p